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1ª Jornada Inclusiva em Arapiraca – AL

Nos dias 30 e 31 de agosto a cidade de Arapiraca – AL sediou a 1ª Jornada Inclusiva e contou com a presença do prefeito Luciano Barbosa dando abertura à programação. Foram dois dias intensos, com oficinas gratuitas sobre audiodescrição, orientação e mobilidade, LIBRAS, tecnologias assistivas para a leitura, além das rodas de conversa com temas que abordavam a importância da leitura inclusiva, as desigualdades de oportunidade e acesso aos livros, culminando no debate acerca das potências da leitura para os públicos com deficiência visual e comunidade surda. O lema “Nada sobre nós sem nós” nunca se fez tão real quanto na realização desta Jornada. Lucas Bruno de Farias é cego, empresário de projetos de acessibilidade da Lebraille, gerente do setor braille da Casa da Cultura de Arapiraca e idealizador do evento. Para ele a realização da 1ª Jornada Inclusiva de Arapiraca foi algo extraordinário e realmente necessário. “Um evento onde aprendemos muito. Todos ficaram maravilhados com o que foi feito. Espero que venham outras oportunidades como esta”. A Jornada aconteceu no Senac Arapiraca possibilitando a participação dos jovens com idade entre 16 e 19 anos, das turmas de aprendizagem em serviços administrativos e em vendas. Para Carol Rivero, instrutora da área de gestão, é de suma importância fazer com que os alunos sejam inclusivos no mercado de trabalho: “Esse é um grande desafio para eles e para as empresas”. Reunir pessoas cegas, videntes, surdas, ouvintes e baixa-visão em prol de um debate tão importante que é tornar a sociedade inclusiva e acessível é uma luta que não se faz sozinho. Ewerton Correia é articulador, ator, diretor teatral e arte-educador na Fundação Dorina Nowill para Cegos. Ele compôs a programação do evento e levou provocações sobre o acesso à educação e utilização de recursos de acessibilidade, mas principalmente sobre a importância da acessibilidade atitudinal. Entre o público participante destacamos a presença da professora Maria Vicentina Oliveira, pioneira na educação de pessoas cegas e baixa visão da rede pública estadual de Alagoas e municipal de Campo Grande – AL e uma das maiores mobilizadoras da educação inclusiva na região. A nova geração de educadores também esteve presente. Maria Victória é discente no curso de psicologia e participou pela primeira vez de uma oficina formativa sobre inclusão de pessoas com deficiência visual. “Foi uma experiência muita rica e positiva! Em breve me formo e pretendo trabalhar na área de acessibilidade/inclusão. Participar do evento me fez querer estudar e aprender mais, foi uma vivência e partilha enriquecedora. Ewerton, foi muito assertivo em sua fala e didático. Também pude conhecer sobre a Fundação e a história da dona Dorina, que até então não conhecia. Fiquei emocionada com a grandeza do trabalho da Fundação, espero em breve conhecer pessoalmente”. Esta ação é parte do PRONAC 20, ‘Projeto Ler para Ser: Literatura com Cidadania’. Ao todo 21 cidades receberão oficinas formativas gratuitas. O projeto também prevê

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Agenda com circuito de visitas e rodas de conversa movimenta Londrina – PR

Na terça-feira (15/08) pela manhã a assistente social e articuladora Maria Melo visitou o Instituto Roberto Miranda. Lá conheceu e conversou com o grupo de atletas de esportes adaptados – goalball – discutindo a importância do esporte para a inclusão social de pessoas com deficiência visual e todos os desdobramentos que essa socialização lhes proporciona. À tarde aconteceu a Roda de Conversa sobre Tecnologias Assistivas na Biblioteca Municipal de Londrina Pedro Viriato Parigot de Souza. Tecnologia Assistiva é um termo novo utilizado para identificar recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, permitir que tenham autonomia. Nesta ocasião discutiu-se sobre os desafios e benefícios do OrCam, dispositivo portátil de visão artificial que, quando acoplado a armação de óculos, permite que pessoas com deficiência visual compreendam textos, reconheçam rostos, identifiquem produtos, notas de dinheiro e cores. Visitando parceiros A ADEVILON (Associação de Deficientes Visuais de Londrina) recebeu a Rede na manhã da quarta-feira (16/08) para articulação, fortalecimento de vínculos com os parceiros do território e iniciar o projeto que prevê a produção de materiais inclusivos dos autores londrinenses. No período da tarde conhecemos o Instituto Federal do Paraná e seu curso Técnico em Massoterapia. Gederson Agripino é um homem surdo-cego, aluno no curso de massoterapia do Instituto e participou de alguns encontros em que a Rede de Leitura Inclusiva esteve presente. “Fiquei muito feliz em saber que a Fundação Dorina está fazendo parcerias aqui em Londrina, participando de eventos na região, vindo orientar e auxiliar os profissionais”. Manhã, tarde e noite em prol da inclusão A quinta-feira (17/08) começou no Sesc Londrina Centro, juntamente com a consultora educacional Valéria Pellicano, participando da Roda de Conversa sobre Longevidade da Pessoa com Deficiência. Valéria trabalha especificamente com pessoas com deficiência visual e é parceira da Rede de Leitura Inclusiva: “Penso que a partir da primeira visita no ano passado e com as ações deste ano, a Rede de Leitura Inclusiva no nosso município e região vai se ampliar. Aliás, é uma certeza”. Para o orientador de atividades da biblioteca do Sesc Londrina, Tiago de Souza, a Roda de Conversa foi o início de uma ampla reflexão acerca do papel social que visa garantir qualidade de vida às pessoas com deficiência: “Esta conversa nos desafiou a considerar nosso papel na promoção da inclusão e na criação de um ambiente acessível para todos. Pequenos gestos de adaptação e também de compreensão podem fazer uma grande diferença nas vidas das pessoas com deficiência”. No período da tarde a Biblioteca Municipal Eugênia Monfranati sediou a oficina ‘Leitura Braille, Vamos Experimentar?’ onde os participantes tiveram uma vivência da leitura braille seguida de uma conversa sobre o tema. Para finalizar o circuito realizamos a roda de conversa Cultura Inclusiva e Acessível através do Livro e da Literatura no Sesc Cadeião com a presença e apresentação do cantor Fabiano Gimenez. Fabiano

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São Luís do Maranhão recebe a Rede de Leitura Inclusiva

No mês de julho a Rede de Leitura Inclusiva retornou à cidade de São Luís – MA, numa programação de dois dias, para dar continuidade às parcerias em prol da leitura para todos os públicos com deficiência. A oficina Conversa Sobre Meus Livros aconteceu no dia 26 (quarta-feira) na Biblioteca Pública Benedito Leite. O evento contou com a presença do jornalista e escritor, Ednilson Sacramento, da audiodescritora Cristina Kenne e da educadora, jornalista e articuladora Perla Assunção, falando sobre (des)igualdade de oportunidade e de acesso ao livro, leitura e informação. Narjarah Paz é audiodescritora, esteve na oficina e conta que se apaixonou pela audiodescrição após conhecer os trabalhos de Ednilson Sacramento e Cristina Kenne. Na opinião de Narjarah ainda há muito a avançar na garantia dos direitos das pessoas cegas e com baixa visão. “Muitas pessoas videntes (que não possuem deficiência visual) não sabem que para acessibilizar o conteúdo do livro existem livros falados, livros em braille e que é difícil encontrá-los. Perla nos deixou muitas informações acerca do acervo disponível na Dorinateca. Foi um prazer saber que a Fundação Dorina Nowill tem livros acessíveis com títulos variados”. Sobre sua atuação como audiodescritora, Narjarah destacada que um dos maiores desafios que identifica nas tentativas de acessibilização é a falta de objetividade. É comum encontrar instituições cheias de boa vontade, mas sem orientação e preparo, que ao tentar acessibilizar um conteúdo que possui muita informação gráfica, preocupam-se em descrever os mínimos detalhes da imagem e esquecem do que de fato é importante comunicar: o tipo de evento, local, data, hora. Ela conta já ter ouvido de uma pessoa cega sobre alguns profissionais da área adicionando tantas informações que confudem o público alvo, principalmente quando trata-se de audiodescrição ao vivo. No Sesc São Luis aconteceu, durante os dias 24, 25 e 26 de julho, a Oficina de Audiodescrição para Redes Sociais, uma ação do projeto Mãos à Obra: Múltiplas Acessibilidades Culturais. A Rede de Leitura contribuiu para o debate na tarde do dia 26, com a proposta de trazer noções básicas de como audiodescrever imagens em diversos contextos. Já na quinta (27) a Biblioteca Pública Municipal José Sarney sediou a Roda de Leitura Inclusiva, onde apesar de ser período de férias escolares diversos parceiros estiveram presentes, somando e fortalecendo a conversa sobre obras literárias em formatos acessíveis e infinitas possibilidades existentes nos livros. A produção de livros em formatos acessíveis é respaldada pela lei 13.146/2015 que garante o direito de acesso às obras intelectuais nestes formatos. Entende-se como formatos acessíveis para pessoas cegas e com baixa visão: ampliação de caracteres, diferentes contrastes,  impressão em braille, arquivos que podem ser reconhecidos e acessados por softwares leitores de telas ou outras tecnologias assistidas, permitindo leitura em voz sintetizada. Uma das ferramentas fundamentais para a mediação de leitura inclusiva é a audiodescrição, comumente direcionada a pessoas deficiência visual, pode beneficiar outros públicos com outras deficiências e

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Rede de Leitura Inclusiva participa da ‘2ª Jornada de Literatura Infanto-Juvenil’ de Agudo-RS

Aconteceu, nos dias 12 a 14 de julho, a 2ª Jornada de Literatura Infanto-juvenil na cidade de Agudo, Rio Grande do Sul. A jornada é parte do Projeto Nos Trilhos dos Livros e da Leitura que envolveu 10 escolas municipais e a APAE da cidade. O evento foi gratuito, pensado para educadores da rede municipal e contou com espetáculos teatrais e oficinas que discutiam a importância da leitura, o acervo acessível, poesia, ilustração, a formação de leitores, criação de festivais e espaços de leitura nas escolas. A Rede de Leitura Inclusiva foi convidada a participar, no dia 14 de julho, da mesa redonda: ‘Livros e Leituras para o público infanto-juvenil’ que discutia também a importância do acervo acessível na formação literária. Cerca de 200 pessoas reuniram-se nesta manhã fria de inverno para partilhar experiências, anseios e conquistas, para pensar a valorização da leitura em todas as suas formas. A mesa contou com a participação da professora Eliana Yunes, do escritor e professor Léo Cunha, da escritora e ilustradora Mafalda Milhões, da escritora e professora Lúcia Fidalgo e da educadora social, jornalista e articuladora Perla Assunção, que representou a Fundação Dorina Nowill e a luta pela autonomia e inclusão das pessoas cegas e com baixa visão na sociedade e em ambiente literários. Os livros são materiais indispensáveis no processo de educação e fazem parte da vida de todos os indivíduos. Louis Braille disse que “sem livros o cego não pode aprender”. As publicações acessíveis às pessoas com deficiência visual, entretanto não são encontradas facilmente em livrarias, sebos e lojas virtuais. Os formatos acessíveis como braille, áudio e formatos digitais acessíveis hoje são produzidos por instituições que distribuem gratuitamente para escolas, bibliotecas e instituições que recebem leitores cegos e com baixa visão. Lisiane Weber, professora da rede municipal, destaca uma informação que ela desconhecia e lhe chamou atenção: a autodescrição, feita por nossa articuladora, Perla Assunção, e a importância de falar fora do microfone para que a pessoa cega e com baixa visão consigam localizar sua posição no palco, uma vez que ao usar o microfone a voz do interlocutor será emitida por caixas de som distribuídas pelo espaço. A autodescrição consiste em descrever suas características físicas para que pessoas cegas e com baixa visão tenham maior entendimento de quem é o interlocutor, além de autonomia em ambientes socioculturais, e é parte da áudiodescrição, um recurso fundamental para que pessoas cegas ou com baixa visão possam compreender conteúdos audiovisuais, como filmes e eventos. Lisiane completa: “Sobre a Fundação Dorina, excelente iniciativa de proporcionar o acesso às escolas públicas garantindo acessibilidade aos alunos com deficiência visual ou com baixa visão, oportunizando a qualquer professor e aluno ter o contato com as obras acessíveis, uma área de pouco conhecimento ainda por parte dos educadores.” A Rede de Leitura Inclusiva existe para que as pessoas com deficiência em todo o Brasil tenham oportunidades diversificadas de

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‘Projeto Ler para Ser: Literatura com Cidadania’ chega em Santa Maria

No último dia 13 de julho, a equipe da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill viajou para a cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, pelo Projeto PRONAC 20 – Ler para Ser – Literatura com Cidadania. No período da manhã nossa equipe esteve em reunião com representantes da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, para estreitar laços e fortalecer parcerias que tem como prioridade a popularização do acesso à literatura e ampliação de materiais adaptados e espaços acessíveis. A Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Maria conta com a Sala de Desenho Acessível, um espaço localizado no piso térreo da Biblioteca Central que possui características acessíveis para receber pessoas cegas, baixa-visão, cadeirantes, obesos, TDAH e com dislexia. Para tanto tomam alguns cuidados: mobiliário em alto contraste para facilitar a identificação e locomoção de pessoas com baixa visão; cadeiras especiais para pessoas obesas; estação de trabalho que atende pessoas em cadeira de rodas; computadores com telas de 20 polegadas com acesso à internet; lupas eletrônicas conectadas a monitores de 32 polegadas que permitem ampliar a imagem em 200%; acervo diverso com cerca de 200 títulos em braille composto por obras da literatura nacional e estrangeira, além de biografias, atlas, obras de filosofia, infantis e também sobre música e culinária. O espaço encanta pela organização em suas adaptações, mas principalmente pela proposta, que é mostrar que todos os ambientes são direito de todos. À tarde aconteceu, no Itaimbé Palace Hotel, a Oficina de Leitura Acessível e Inclusiva que contou com a participação de 30 profissionais da rede municipal de educação. A proposta foi desmistificar a ideia de que não é possível leitores cegos e videntes se beneficiarem do convívio em ambiente de leitura escolar acessando os mesmos livros e conteúdo.                   Fernanda Taschetto é técnica administrativa na UFSM e pessoa cega. Ela esteve presente nos dois momentos do dia e reconhece o potencial na parceria entre a UFSM e Fundação Dorina Nowill, uma vez que durante os anos da pandemia por corona vírus, houve uma redução considerável de estudantes com deficiência nos ambientes acadêmicos e formativos. Fernanda destaca a importância da áudio descrição das imagens em sala de aula para as pessoas cegas e enfatiza que o estímulo à leitura necessita da acessibilidade dos materiais, não podendo ser substituído só por recursos de contação de histórias e encerra afirmando: “Para nós, pessoas cegas, a áudio descrição é extremamente importante. Perla e a Maria (articuladoras da Fundação Dorina Nowill) conseguiram mostrar essa importância de maneira extremamente didática através dos exercícios que elas propuseram durante o encontro, de uma maneira que todos se sentiram à vontade, e foi o star para quem quiser dar continuidade.” A Rede de Leitura não para e muitos outros encontros estão para acontecer pelo Brasil afora, estreitando laços, capacitando e acolhendo pessoas, levando literatura e tecendo redes.

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Imagem mostra Perla Assunção, articuladora da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina
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Rede de Leitura Inclusiva promove oficinas em Ribeirão Preto

A equipe que desenvolve práticas de leitura inclusiva ao redor do Brasil visitou a cidade localizada no interior de São Paulo. No último dia 25 de abril, a equipe da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina visitou a cidade de Ribeirão Preto, localizada no interior de São Paulo. Neste evento houve Roda de Leitura Inclusiva com os kits da Coleção Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem Barreiras. Ao todo participaram 20 alunos acompanhados das professoras da sala de recursos da Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto (ADEVIRP) e por algumas mães das crianças e jovens presentes. Cada criança recebeu um kit da coleção. Diego – que aparece na foto – fez a leitura em braille e segundo ele, o livro em que mais adorou foi o que faz referências a região Nordeste do Brasil, pois nele falava de seu Estado de nascença, Piauí. Essa atividade está vinculada ao PRONAC 19, o Programa Nacional de Apoio à Cultura.     Para Marlene, a articulação da Rede de Leitura foi frutuosa, pois segundo ela os kits da Coleção Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem Barreiras contribuem para o desenvolvimento da perspectiva lúdica da criança cega ou com baixa visão. Marlene também cita a importância do braille para alfabetização de pessoas com deficiência visual. Ela acredita na imortalidade do braille como método de alfabetização universal. E que apesar das tecnologias assistivas disponíveis para todos nós, o braille pode ser complementado, mas não insubstituível. Marlene Taveira Cintra é Psicopedagoga, formada pela Universidade de Franca (UNIFRAN) e idealizou em 1998 uma associação para promover a integração e inclusão do Deficiente Visual e com o apoio de professores e amigos fundaram a ADEVIRP – Associação Dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região e atua como Presidente desde a sua fundação até a presente data, atendendo atualmente a 40 municípios da região de Ribeirão Preto se estendendo até o Sul de Minas e com atendimentos de 216 deficientes visuais. Para a pedagoga Lucimara Ariza da Silva Padua, as ações da Rede de Leitura Inclusiva produziram a inclusão de todos os participantes da oficina. Além disse, ressalta a importância de instituições como a ADEVIRP e a Fundação Dorina que produzem um ecossistema integrado de apoio à pessoa com deficiência visual. “Temos parcerias de bibliotecas e universidades para fazer com que a inclusão atinja a todos. Que estas ações não sejam pontuais. Estamos disponíveis para ceder espaços para a realização de outros eventos, como o Teatro Municipal, o nosso anfiteatro e até acionar os professores da Rede Municipal para nos apoiar”, analisa a secretária executiva da ADEVIRP. Esta atividade da Rede de Leitura Inclusiva faz parte dos objetivos específicos do projeto Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem Barreiras. Ao todo, 30 cidades brasileiras abrangendo todos os Estados receberão as rodas de Leitura Inclusiva.

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Imagem mostra Perla Assunção da Fundação Dorina e outros articuladores das redes de inclusão
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Fundação Dorina Nowill para Cegos inaugura em Parintins atividades da Coleção Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem Barreiras

A cidade do estado do Amazonas foi palco do lançamento oficial das ações da Rede de Leitura Inclusiva. Ao longo dos três dias de atividades, as ações contaram com visitas às salas de recursos, diálogo virtual entre as redes do Piauí e Parintins, Roda de Leitura com famílias, professores e crianças e oficina de leitura acessível e inclusiva para professores das redes Municipal e Estadual. Quanto ao público registrado, houve um total de 392 pessoas com destaque para a participação de professores e alunos de escolas distantes que pegaram mais de 3 horas de barco. União das diferentes Redes de Ensino e da Universidade Estadual do Amazonas. No primeiro dia de evento aconteceu a distribuição dos materiais da coleção. Perla Assunção, Articuladora de Rede da Fundação Dorina levou para as equipes de Educação Inclusiva e para todas as crianças com deficiência visual que participaram do evento um kit do projeto. No segundo dia, houve um evento com as integrantes da Faculdade do Piauí por meio de videoconferência em que falaram do projeto de acessibilidade que desenvolvem na universidade. Esse evento contou com os professores da sala de recurso multifuncionais das escolas tanto municipais quanto estaduais de Parintins e no terceiro dia nós tivemos um encontro da rede de leitura inclusiva com 400 participantes. Para Márcio Augusto Silva da Silva, a experiência com relação à vinda da Rede no município de Parintins foi contributiva, pois apesar dele ter acompanhado as atividades e ações da Fundação Dorina anteriormente em outros contextos, os eventos se resumiam à um grupo de poucas pessoas, mas desta vez a experiência se deu de maneira diferente pela unificação da Rede Municipal de Parintins, a Rede Estadual e a Universidade do Estado do Amazonas, a UEA. Ele conta que o diferencial desta ação da Rede de Leitura Inclusiva foi a parceria entre as secretarias estadual, municipal e as universidades de Parintins. “Neste evento, nós levamos mais de 400 pessoas para participar. A fala da Perla direcionada a pessoas cegas, pessoas com deficiência visual foi muito legal e a Rede de Leitura também direcionada a este público também foi muito legal. Tivemos a participação muito grande dos alunos, dos familiares, das pessoas que acompanham estes alunos nas salas de aula regular. Um momento em que eu achei muito diferenciado aqui, foi a participação da família. Eles fizeram muita questão de estar presente na formação quando souberam que era a Fundação Dorina que estaria em Parintins. É muito gratificante a gente estar recebendo vocês. A gente recebe o material de vocês na nossa sala de recursos multifuncionais e nós começamos a receber o livro em tinta braille para algumas escolas que tenham alunos com deficiência visual, então esse foi o ponto marcante, a participação da família”, diz o Coordenador de Educação Inclusiva da Rede Municipal de Educação. Durante a conversa, Marcio ressalta a importância da existência de atividades como as

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Pra Todo Mundo Ver – 9º Semana Aracajú Acessível

Aconteceu , na quarta-feira (22/09) 9º Semana Aracajú  Acessível – Sergipe. Primeiramente agradecer a todos os envolvidos, para que esse evento pudesse acontecer e chegar a vários Estados. Abertura foi com Lucas Aribé (Jornalista, radialista, comentarista esportivo, consultor de áudio descrição, professor, músico e cantor). O encontro debateu a importância das ferramentas no ambiente virtual para promoção da acessibilidade, foi um tema pensado em cada vez mais conscientizar toda a sociedade, que quando faz uma ação inclusiva individualmente está contribuindo de forma coletiva, pois assim não precisaremos mais falar a palavra inclusão, acessibilidade. O evento contou com as participações de Perla Assunção (Fundação Dorina Nowill) – Representando a Rede Nacional de leitura inclusa. Juntos desde 2015 fortalecendo a pauta de leitura acessível. Falou brevemente sobre a fundação Dorina Nowill e por meio da Rede de Leitura aprendemos e dividimos, para que toda parcela da população que esta apartada. Todos são muito bem vindos com ou sem deficiência, promovemos 2 encontros nacionais reunindo esses parceiros. Desenvolvemos 02 pesquisa para o cenário leitura acessível. Fica o convite para que todos conheçam mais dessa iniciativa. Telma de Carvalho (DCI/UFS) Nos explanou como seriam as apresentações. Disse das grandes ações e encontros que eram feitos presencialmente em Sergipe, como as panfletagens com alfabeto em Braille, a roda de conversa, apresentações, contação de histórias, trilha sensorial e muito mais… Há 02 anos é feito de forma online e conseguimos alcançar todos os estados! Esse Encontro está gravado e podemos acessar pelo Youtube. Confira na íntegra como foi este encontro por meio dos links: (Manhã) https://www.youtube.com/watch?v=H4H_ovoT5x4 Programação manhã: apresentação cultural da Raissa, vídeo da escritora, compositora, atora cantora Sara Bentes. Workshop  Memoria auto biográfica lançamento do E-book “Além das Lentes e o Fotografia Contanto História – Saulo Coelho Nunes   (Tarde): https://www.youtube.com/watch?v=ncXeybWVb9o A tarde tivemos uma mesa redonda abordando o tema “Como se lê” multiformatos de livros, para abordar esse tema foram convidadas Alda Valéria, Barbará Alves de Carvalho , Clemilda do santos Souza e o Dr. Gustavo Martins. Tivemos um bate papo “Eu leitor”, conversas sobre meus livros com Maria Veronica Esteves, Gabriel Batista, Maria Rubia Andrade de carvalho e Ricardo Mesquita Barbosa. Foi um evento com todos na mesma sintonia, vale a pena conferir!!! =)

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IV Seminário Leitura para Todos apresentou temática da acessibilidade dentro de âmbitos tecnológicos e virtuais.

Aconteceu nesta quinta-feira (23), o IV Seminário Leitura para Todos. Realizado pela Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa), através do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia (SEBP), o encontro debateu a importância das ferramentas no ambiente virtual para promoção da acessibilidade. O evento contou com as participações de Perla Assunção, Daiane Pina, Ednilson Sacramento, Luciene Gomes e Nelijane Campos, além de atividades culturais. O IV Seminário teve mediação de Marcos Viana, diretor da Biblioteca Central do Estado da Bahia (BCEB) e de Carmen Azevedo, coordenadora do SEBP. Pela manhã, a educadora, jornalista e pós-graduanda em projetos sociais e políticas públicas, Perla Assunção apresentou a pesquisa Cenários da leitura acessível (2019). O trabalho é focado em leituras, leitores e literatura acessível. Luciene pauta como se tornar uma pessoa com deficiência reformulou sua vida acadêmica, “por conta de toda a limitação que meu corpo passou a ter, eu fui impedida de continuar meu curso (enfermagem) por não ser vista como uma pessoa capaz”. De tal forma, ela reforçou a necessidade de inclusão, e a importância do NETAA e demais projetos dentro do universo acadêmico para os alunos com deficiência. Pela tarde, os especialistas em audiodescrição, Ednilson Sacramento e Daiane Pina, participaram de uma roda de conversa sobre “A audiodescrição e as possibilidades de acessibilidade para as redes sociais”. Para Carmen Azevedo, as bibliotecas públicas são espaços de inclusão, por isso temos o compromisso de romper barreiras. “Precisamos dar acesso e incluir. Sem o compromisso e sem a adesão e participação da pessoa com deficiência, não poderemos romper barreiras e nem pensar numa sociedade igualitária, sem inclusão”. Quer conferir na integra o que rolou? Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=7rkRiDRUHn8&t=71s paratodosverem #descriçãodasimagens Carrosel com três cards de fundo azul, sobre a programação do IV Seminário Leitura para todos. Tema: Uso e apropriação das TIC’s e do ambiente virtual para promoção da acessibilidade. O primeiro traz as fotos dos palestrantes convidados. Perla Assunção. Daiane Pina. Ednilson Sacramento. Luciane Gomes e Neijane Campos. O segundo e o terceiro as oficinas que irão ocorrer: Dia 23 de setembro Horário: 09 às 16:15 Onde: YouTube e Facebook da Fundação Pedro Calmon. No rodapé as logomarcas dos apoiadores: Fundação Pedro Calmon. Governo do Estado da Bahia. UFRB. APAE Salvador- BA. SIBI- UFBA. Fundação Dorina Nowill para Cegos. Projeto Era Uma Vez.

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Descrição da imagem: banner virtual de fundo preto e branco com texto destacado em amarelo "Cenários da Leitura Acessível", além do smile da Fundação Dorina e um livro aberto.
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Saiba mais sobre a pesquisa “Cenários da Leitura Acessível”

Por meio do projeto Leitura em Todos os Cantos, viabilizado a partir da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério do Turismo via Secretaria Especial da Cultura, a Fundação Dorina produziu em 2019 a pesquisa Cenários da Leitura Acessível como forma de subsidiar a Rede na elaboração de novas estratégias de atuação. Realizada pelo Instituto Datafolha entre 02 de julho e 16 de agosto, a pesquisa reuniu dados de entrevistas por telefone, nos formatos quantitativo e qualitativo. Foram ouvidos 38 intermediários de leitura, que planejam e desenvolvem projetos, eventos ou ações de leitura acessível. Todos são profissionais, clientes ou ativistas de instituições parceiras da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos. O Instituto Datafolha também realizou outras 523 entrevistas com colaboradores de instituições que recebem livros acessíveis da organização e pessoas com deficiência visual, nem todos usuários de livros acessíveis. O grau de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 16 pontos percentuais e representatividade em todas as regiões do país. Clique AQUI para ler a pesquisa completa.

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Jornalista lança livro virtual sobre provérbios da cultura brasileira

O jornalista, escritor e produtor cultural baiano Ednilson Sacramento lança, na segunda-feira (29) o livro virtual sobre provérbios da cultura brasileira “Casa de ferreiro, espeto de pau: provérbios e seus possíveis significados”, que reúne mais de 350 expressões da tradição oral. Lançamento será pelo Youtube, a partir das 19h. Ednilson Sacramento é formado no Bacharelado Interdisciplinar de Humanidades e em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), onde atualmente estuda Produção em Comunicação e Cultura. Ele nasceu em em São Roque do Paraguaçu, distrito de Maragojipe. Produtor de conteúdo digital, há 25 anos ele perdeu a visão com o agravamento de uma retinose pigmentar e hoje atua como ativista pelos direitos da pessoa com deficiência. O seu livro traz expressões populares que que ouviu muitas vezes ao longo da vida. Todo o evento contará com recursos de audiodescrição e tradução simultânea em Língua Brasileira de Sinais (Libras). No chat da live, o público será convidado a compartilhar suas histórias com os provérbios e poderá fazer perguntas. Após o evento, o livro ficará disponível para download no site do autor, onde leitores também podem sugerir outros dizeres para serem futuramente incorporados à segunda edição da obra. A publicação conta com uma versão digital em formato pdf, acessível para pessoas cegas e com baixa visão que fazem uso de leitores de tela, e também uma versão em audiolivro com narração da atriz e locutora Márcia Caspary. Além de ideal para que é cego ou possui baixa visão, os audiolivros também atendem pessoas com dislexia, déficit de atenção e até mesmo pessoas sem deficiência. Leia a notícia na íntegra no site do G1

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Saiba como pessoas com deficiência usam as redes sociais e o que fazer para ser mais inclusivo

Cegos e pessoas com baixa visão estão online. Fazem lives, postam vídeos no YouTube, formam inúmeros grupos de conversa no WhatsApp, tuítam e, não duvide, postam muitas fotos. O ambiente é vibrante. Estou em grupos de bate-papo formados por pessoas com deficiência com centenas de pessoas em que mandar áudio de “Bom dia” é liberado. Também há outros sobre tecnologia assistiva avançada e discussão sobre direitos das pessoas com deficiência, filmes com audiodescrição, educação inclusiva, moda e maquiagem. Aos poucos começo a descobrir quem está fazendo vídeos para contar sobre os desafios que enfrentam e as descobertas que têm feito sem enxergar. Já há pessoas com deficiência visual colocando no cartão de visita “influencer”. As conexões fluem com cada vez mais facilidade. Os celulares estão vindo cada vez mais preparados, os aplicativos das grandes empresas vêm se tornando mais acessíveis, apesar de ainda poderem melhorar em muitos casos, e o conhecimento sobre como usá-los está se disseminando entre diversas gerações. Além disso, o universo virtual está livre das barreiras físicas que, para muitos, podem dificultar o ir e vir e ser um empecilho para novos encontros. A inteligência artificial também ganha espaço nas redes, principalmente no Facebook e no Instagram. Com frequência, os algoritmos conseguem identificar quantas pessoas estão na foto, se alguém está sorrindo, e se há um animalzinho, por exemplo. Mas, apesar de todas as novas possibilidades, a conexão nas redes por vezes ainda é falha e excludente. E talvez você possa fazer algo a respeito. Vale lembrar. Pessoas com deficiência visual usam o celular com o apoio de leitores de tela, programas que leem o que é exibido pelo aparelho. Com isso, tudo fica bem fácil. Se estou vendo um post em uma rede social e deslizo o dedo para a direita, passo para o seguinte. vamos testar juntos. Abro meu Instagram. Na primeira foto, o algoritmo de reconhecimento da rede diz que a imagem pode ser de um drinque. Não há nenhum texto escrito pelo meu amigo acompanhando ela. Passo. Próxima. Uma prima postou algo que o robô só conseguiu dizer que era uma imagem de texto. Ela escreveu como comentário “Assim é mais divertido”. Assim o quê? Não me diverti dessa vez. Chego agora em uma imagem que, diz o robô da rede social, pode ter duas pessoas e um texto. O comentário da usuária diz “se inscreva”. Como não sei de que se trata, não me senti convidado. O leitor de telas tem dificuldade para identificar para mim os textos que estão em imagens. Um meme. A inteligência artificial da rede diz que há um texto escrito “Planeta ficou doente porque está com a humanidade baixa”. Curti. Ponto para os robôs. Mais uma. A moça conta no texto que acompanha a foto que está de bíquini na imagem. Explica porque é importante para ela dividir o clique e sobre os avanços na busca gradual

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DF ganha primeira Academia Inclusiva de Autores Brasilienses

Iniciativa nasceu do projeto Luz & Autor em Braille, que incentiva pessoas com deficiência visual a criar as próprias obras literárias. Em 22 anos de atuação, já foram produzidos mais de 800 textos As ações desenvolvidas na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, ganharam um peso maior neste ano. A primeira Academia Inclusiva de Autores Brasilienses foi fundada com o intuito de promover a obra literária de pessoas com deficiência visual no País e no mundo. A iniciativa nasceu do projeto Luz & Autor em Braille, desenvolvido há 22 anos na biblioteca. Com mais de 800 trabalhos produzidos, o local não só proporciona acesso à leitura para os que não enxergam ou têm baixa visão, como também os estimula a produzir os próprios textos. Desde a criação da biblioteca, em 1995, o projeto já integra 83 autores com deficiência visual com outros escritores que atuam como voluntários. Em 2010, o projeto lançou o livro Revelando Autores em Braille, que traz um compilado de histórias e poemas escrito de forma inclusiva. Coordenadora da biblioteca, Leonilde Fontes acredita que a criação da academia é o coroamento do trabalho de 22 anos. “É a efetivação do projeto que vem sendo desenvolvido ao longo desses anos”, diz. Fundadora e presidente da academia inclusiva, Dinorá Couto não esconde o entusiasmo de poder levar reconhecimento aos autores com deficiência visual, que muitas vezes não têm a oportunidade de mostrar seu trabalho. “Nunca pensei que eu tivesse um poder tão grande e fácil de resolver nas mãos, que é dar alegria a essas pessoas.” Umas das 83 escritoras do projeto, Noeme Rocha equipara a Academia Inclusiva de Autores Brasilienses, da qual é vice-presidente, a qualquer instituição acadêmica literária. Dinorá conta que até pelerines foram confeccionados para a posse dos membros. “Fizemos a logo bordada para que os deficientes possam sentir e saber o que está ali”, comenta. Outra novidade é que a academia inclusiva não ficará restrita a participantes do DF. A fundadora conta que tem membros do País inteiro e até participantes internacionais vindos dos Estados Unidos, Portugal, Itália e França. Uma biblioteca inclusiva e cidadã A Biblioteca Braille Dorina Nowill surgiu em 1995, após a Secretaria de Cultura receber 2 mil livros em braille da Fundação Dorina Nowill. No entanto, para atender a esse tipo de público, precisava de um atendimento especial à altura da assistência que um deficiente visual necessita. Criada com base nessa necessidade, a biblioteca, no primeiro momento, foi instalada em uma sala de aula na Escola Classe 6 de Taguatinga. Com o intuito de promover acesso à literatura de pessoas com necessidades especiais, o espaço também oferece mais de 900 áudios de livros. Os deficientes visuais têm ainda à disposição aulas de reforço, informática, dança e braille. A coordenadora da biblioteca, Leonilde Fontes, conta que o trabalho impacta diretamente a vida dos frequentadores. “É um ambiente de transformação”. Para ela, o espaço promove novos despertares de

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Governo inclui população com deficiência no grupo prioritário de vacinação contra covid

  O governo federal incluiu a população com deficiência na lista de grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19. O Plano Nacional está publicado na página do Ministério da Saúde, com atualizações feitas nesta sexta-feira, 19. “Além dos indivíduos com maior risco para agravamento e óbito devido às condições clínicas e demográficas, existem ainda grupos com elevado grau de vulnerabilidade social e, portanto, suscetíveis a um maior impacto ocasionado pela covid-19”, diz o ministério. “Pessoas com deficiência têm encontrado diversas barreiras para adesão a medidas não farmacológicas”, ressalta a pasta. Na tabela atualizada do plano, 6.472 pessoas com deficiência que vivem em instituições e 7.749.058 com deficiências permanentes foram incluídas. Plano atualizado nesta sexta-feira, 19, contempla 7,7 milhões de pessoas, entre surdos, cegos, indivíduos que vivem em instituições e também com deficiências intelectuais. Documento do Ministério da Saúde não cita autistas. “Pessoas com deficiência que vivem em residência inclusiva (RI), que é uma unidade ofertada pelo Serviço de Acolhimento Institucional, para jovens e adultos com deficiência”, esclarece o documento. “Deficiência autodeclarada e documento que comprove a residência. Orienta-se a vacinação no local, contemplando também os trabalhadores desses locais”, ressalta o ministério. “Para fins de inclusão na população-alvo para vacinação, serão considerados indivíduos com deficiência permanente aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações: 1 – Limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas. 2 – Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo. 3- Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos. 4- Indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc”, detalha o ministério. O Ministério da Saúde manifestou nesta semana a intenção de compra de mais 30 milhões de doses da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan. A expectativa é de receber o novo lote entre outubro e dezembro. Essa remessa se somará aos 100 milhões de doses já compradas do imunizante. O instituto paulista diz que a proposta está sob análise. Até agora, o Butantan já entregou 9,8 milhões. A previsão é de entregar até abril, ao todo, 46 milhões. Outros 54 milhões de unidades restantes serão enviados até o fim de agosto. As previsões, no entanto, podem ser alteradas por causa da dificuldade de o Butantan conseguir os insumos para fabricar a vacina, que vêm da China. Em janeiro, a demora de Pequim para a liberação dessa matéria-prima atrasou o cronograma. A gestão João Doria (PSDB) culpou a falta de organização do ministério e de habilidade diplomática do governo Jair Bolsonaro pelo atraso na liberação dos insumos, que só chegaram ao Brasil no dia 3. A partir do próximo dia 23 está prevista a entrega de 3,4 milhões de doses, em oito entregas diárias de 426 mil. Com isso, a previsão é entregar só 30% das vacinas previstas para

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Idoso cego conseguiu recuperar a visão após primeiro transplante de córnea artificial do mundo

O paciente faz parte de estudos clínicos realizados pela startup israelense CorNet Vision Um idoso cego de 78 anos conseguiu recuperar a visão após se tornar a primeira pessoa a passar por cirurgia de transplante de córnea artificial do mundo. Jamal Furani tinha perdido a visão há mais de 10 anos. O procedimento foi feito em Israel e faz parte dos estudos clínicos da startup CorNet Vision. “O procedimento cirúrgico foi direto e o resultado superou todas as nossas expectativas. O momento em que tiramos as bandagens foi emocionante e significativo. Momentos como este são o cumprimento de nossa vocação de médicos”. O médico Irit Bahar, chefe do Departamento de Oftalmologia do Rabin Medical Center Bahar, que realizou o procedimento, disse ao jornal Israel Hayom: “Temos orgulho de estar na vanguarda desse empolgante e um projeto significativo que sem dúvida impactará a vida de milhões”. O idoso cego que conseguiu recuperar a visão faz parte de estudos clínicos realizados pela startup israelense CorNet Vision, que criou um tipo de córnea sintética que se biointegra ao olho humano. O procedimento é recomendado apenas em casos de córneas deformadas, com cicatrizes ou opacificadas. O dispositivo tem uma lente projetada para se integrar com o tecido ocular usando nanofibra não degradável sintética, que é colocada sob a conjuntiva. O implante KPro é considerado revolucionário devido a rapidez nos resultados e o pós-cirúrgico, que não exige tantas limitações como os procedimentos atuais porque praticamente não requer cortes e pontos. Além disso, com o KPro, haverá uma redução na fila de pacientes para transplante. Como o tratamento se tornará acessível, não será mais necessário um doador do tecido. A CorNeat fez um vídeo mostrando como funciona a cirurgia e os resultados que ela trará para o paciente implantado. Assista ao vídeo em inglês neste link do YouTube. Há no momento outros 10 pacientes na fila para passar pela mesma cirurgia, todos em caráter de teste clínico.

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Criado primeiro teste rápido de gravidez para mulheres com deficiência visual no Reino Unido

Criado um teste de gravidez para mulheres com deficiência visual. O protótipo permite que mulheres com perda de visão conheçam o resultado em particular. No Reino Unido foi criado um teste de gravidez para mulheres com deficiência visual, informou o Instituto Nacional Real de Pessoas Cegas (RNIB, na sigla em inglês) que lançou um protótipo de teste de gravidez que permitirá às mulheres com perda de visão fazerem o teste e saberem o resultado em particular. Todos os testes de gravidez atualmente no mercado dão um resultado visual, seja com uma mudança de cor ou palavras em uma tela. Isso significa que pessoas cegas e ou com baixa visão não têm privacidade se pensarem que podem estar grávidas. A empresa The & Partnership London trabalha há dois anos na fabricação do produto, que traz grandes botões táteis que se levantam quando o resultado é positivo. Ele usa a mesma tecnologia de outros testes de gravidez, mas altera a mostra do resultado de uma tela digital para um botão mecânico. Como os testes de gravidez se baseiam em um símbolo visual, as mulheres com perda de visão não têm direito à privacidade quando fazem um, porque devem contar com outra pessoa para ler o resultado. Com o protótipo, a instituição visa aumentar a conscientização sobre a necessidade de um design mais acessível em muitas áreas da vida. Os anúncios ilustram as implicações na vida real dos testes com design acessível com manchetes dizendo: “Patti está fazendo sexo de novo” e “A menstruação de Sam está atrasada”, e serão veiculados em mídias sociais, rádios e outdoors nas saídas das estações de trem e metrô de Londres, Inglaterra.  A ONG e o The & Partnership também estão disponibilizando gratuitamente a pesquisa e o processo por trás do protótipo em DesignForEveryone.org, para incentivar outros designers a colocar a acessibilidade em primeiro lugar. Martin Wingfield, chefe de marca e marketing da ONG Instituto Nacional Real de Pessoas Cegas, disse ao site Campaig: “O problema não se limita apenas aos testes de gravidez, já ouvimos histórias incríveis de pessoas com perda de visão por não conseguirem acessar suas próprias informações médicas. Da embalagem do produto às informações financeiras, todos têm direito à privacidade e dignidade ”. Yan Elliott, diretor executivo de criação da The & Partnership, acrescentou: “Este protótipo prova que é absolutamente possível fazer a diferença na vida das pessoas, apenas olhando novamente para os produtos que usamos. Design acessível não é algo que está longe no futuro, é para aqui e agora e queríamos que designers iniciantes fossem capazes de pensar de forma acessível no futuro, compartilhando-os. ” O designer independente Josh Wasserman criou o novo teste após uma pesquisa com mulheres cegas ou com visão parcial e foi concebido como parte da campanha “design para todos”. “É importante que todos entendam como o design pode ser usado para conscientizar a população sobre uma questão

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Pesquisadores criam jogo de tabuleiro para crianças aprenderem Braille

Jogo de tabuleiro para crianças aprenderem braille permite alfabetização e desenvolvimento de habilidades táteis. Segundo o Portal Correio, pesquisadoras da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveram um dispositivo para auxiliar no aprendizado de crianças cegas ou com baixa visão. Por meio da ferramenta lúdica, é possível alfabetizar em Braille, explorar habilidades táteis e reconhecer formas 2D (em duas dimensões). A tecnologia associativa, patenteada pela Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova) e criada em parceria com o Instituto de Cegos da Paraíba, em João Pessoa, é constituída de um tabuleiro com espaços quadriculares para o encaixe de peças que representam coisas do cotidiano. Cada peça contém o nome da respectiva forma, tanto em Braille, para crianças cegas, quanto em caixa alta e em alto-contraste, para crianças com baixa visão. O jogo de tabuleiro para crianças é feito de polímero ABS, um material emborrachado e flexível. Antiderrapante, oferece mais aderência no manuseio, impossibilitando a projeção do dispositivo para frente ou para as laterais. Para desenvolver o tabuleiro, as pesquisadoras Joele Marques, Catharine Sanches e Maryana Tavares, sob orientação do professor do Departamento de Engenharia de Produção Fábio Borges, buscaram entender quais as necessidades e barreiras encontradas durante o processo de ensino de pessoas com deficiência visual. O levantamento apontou dificuldade de encontrar brinquedos inclusivos. Até mesmo os educativos não eram completos. Quando identificados, os brinquedos inclusivos apresentaram elevado custo em comparação a produtos similares e direcionados para pessoas que enxergam normalmente. O professor Fábio Borges destaca que o dispositivo é ao mesmo tempo um brinquedo e uma ferramenta, unindo diversão e aprendizagem, o que potencializa o desenvolvimento das crianças. “Para as crianças com deficiência visual, isso é muito mais gritante, porque elas não têm a interação que nós temos com o mundo. Então, a parte lúdica de perceber que eu estou aprendendo o Braille por meio de uma brincadeira, de um jogo, facilita não só a aprendizagem em si, mas o apego, o querer brincar para aprender”, conta o professor. De acordo com os pesquisadores, o uso da tecnologia assistiva é de grande importância para promover a integração e a independência das pessoas com deficiências visuais. Tecnologia assistiva consiste em uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas funcionais encontrados pelas pessoas com deficiências. Maryana Tavares, uma das pesquisadoras que criaram o dispositivo, ressalta a importância da invenção. “A ferramenta proposta traz o aspecto lúdico à aprendizagem do Braille, com o objetivo de torná-la simples, divertida e possível de ser compartilhada com outras crianças”. Para ela, além da aprendizagem divertida, a ferramenta pode proporcionar interação entre as crianças usuárias e, consequentemente, mais inclusão e integração à sociedade, valores que compõem o cerne da tecnologia assistiva. O estudo foi realizado considerando dados do Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontavam que 21,8% da população paraibana possui alguma dificuldade visual, mesmo com

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4 de janeiro é o Dia Mundial do Braille

  Hoje, dia 4 de janeiro, é comemorado o Dia Mundial do Braille, data de nascimento de Louis Braille. Ele nasceu em Coupvray, uma pequena aldeia a leste de Paris, em 4 de janeiro de 1809 e ficou cego aos três anos de idade após se acidentar na oficina do pai. Ao tentar perfurar um pedaço de couro com uma sovela, aproximou-a do rosto e acabou ferindo seu olho esquerdo. A infecção se expandiu e atingiu o outro olho, deixando-o completamente cego. Para desenvolver um sistema de leitura e escrita para pessoas cegas, ele usou como base o sistema de Barbier, utilizado para a comunicação noturna entre os soldados do exército francês. Foi no ano de 1825 que o sistema de escrita e leitura revolucionou a vida das pessoas cegas e com baixa visão. Composto por seis pontos que, combinados entre si, permitem a representação do alfabeto, números e simbologias, a técnica desenvolvida por Louis Braille atravessou gerações e foi pioneira ao permitir mais autonomia e independência das pessoas com deficiência visual. Hoje, mesmo quase 200 anos após a sua criação, o braille continua sendo o único método de alfabetização para crianças nascidas cegas. É claro que nesse tempo a tecnologia avançou e permitiu a criação de diversos recursos de acessibilidade, ampliando o horizonte das pessoas com deficiência, mas nenhum deles – seja a audiodescrição, ou softwares que permitem a leitura de e-mails, por exemplo –, substitui esse sistema. Como dizia D. Dorina de Gouvea Nowill: “Na escada da vida, os degraus são feitos de livros”. E a gente precisa do braille para lê-los. Viva o Dia Mundial do Braille!

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Todas as pessoas com deficiência precisam conhecer a Lei Brasileira de Inclusão

2020 está terminando e, no início do próximo ano, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) completa 5 anos de vigência. Marco legal no ordenamento jurídico brasileiro que teve como base a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Muito já foi feito desde então, mas ainda persistem muitos desafios. O mais notável de todos, talvez, seja a transição do modelo de avaliação da deficiência, ainda baseado em diagnósticos de doenças, agravos e sequelas, para o modelo biopsicossocial. Não se trata de uma mera mudança de formulários. A proposta de um sistema único de avaliação da deficiência envolve uma rede de avaliação, valoração e certificação da deficiência, de abrangência nacional. Envolve a capacitação dos profissionais dessa rede e o trabalho incansável de especialistas que precisam definir como essa avaliação interage com o acesso às políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência. Caminhando lado a lado com esse desafio, surge o Cadastro-Inclusão que deverá ter interoperabilidade com as outras bases de dados federais para permitir dados mais precisos sobre a população com deficiência, além de um sistema de tecnologia da informação unificado e vinculado à avaliação biopsicossocial. Embora essas possam ser consideradas as maiores expectativas para 2021, podemos olhar para trás e listar avanços em direitos que ainda precisam ser apropriados pelas pessoas com deficiência. Muitos desconhecem o que foi feito nesses 5 anos de vigência da LBI. Direitos adquiridos que merecem destaque com o objetivo de torná-los mais difundidos e acessados pela população com deficiência. Acesso a edificações – O projeto e a construção de edificações multifamiliares, como prédios de apartamentos, devem seguir o Decreto nº 9.451, de 2018, que regulamentou o art. 58 da LBI. Em regra geral, toda a área comum dos empreendimentos deve ser acessível e todos os apartamentos devem ser adaptáveis, ou seja, devem permitir sua adaptação para se tornarem completamente acessíveis às necessidades das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida que os adquirirem. O que precisa ser divulgado é que quem compra um apartamento na planta pode solicitar diversas adaptações de acessibilidade sem custo algum até o início da obra. E o morador com deficiência com comprometimento de mobilidade e que tenha vaga vinculada à sua unidade pode solicitar a troca de sua vaga por uma vaga acessível. Os hotéis, as pousadas e similares também tiveram de se adaptar. Todas as áreas de acesso aos hóspedes, incluídos estacionamento, recepção, lan house, restaurantes, áreas de lazer, salas de ginástica, salas de convenções, spa, piscinas, saunas, salões de cabelereiro, lojas e demais espaços destinados à locação localizados no complexo hoteleiro, devem observar as normas de acessibilidade aplicáveis. Já os quartos precisam seguir o percentual definido no Decreto nº 9.296, de 2018, de acordo com a data de sua construção. Além disso, recursos de acessibilidade e tecnologia assistiva podem ser solicitados

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DIA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual  é comemorado em 13 de dezembro por causa do dia de Santa Luzia, a santa católica protetora dos olhos. Antes chamado de Dia do Cego, a data mudou de nome porque, com a disseminação de conhecimento, as pessoas perceberam que a deficiência visual não se trata apenas de cegueira mas também de baixa visão. O objetivo da data é conscientizar a população contra o preconceito e discriminação, incentivando o espírito de solidariedade humana.

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Os voluntários da Fundação Dorina participam da homenagem da Band ao Dia Internacional do Voluntário

Hoje, Dia Internacional do Voluntário, o Jornal da Band levou ao ar uma matéria com a responsável pelo voluntariado da Fundação Dorina, Graça Martins de Oliveira, e a voluntária Vera Brandão. A matéria com mais de cinco minutos de duração abordou o voluntariado como sendo uma ação contínua, não aleatória,  além da inestimável contribuição da Dra. Zilda Arns fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, falecida em 2010. Assistam o video do Jornal da Band clicando AQUI

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