Acontece

1ª Jornada Inclusiva em Arapiraca – AL

Nos dias 30 e 31 de agosto a cidade de Arapiraca – AL sediou a 1ª Jornada Inclusiva e contou com a presença do prefeito Luciano Barbosa dando abertura à programação. Foram dois dias intensos, com oficinas gratuitas sobre audiodescrição, orientação e mobilidade, LIBRAS, tecnologias assistivas para a leitura, além das rodas de conversa com temas que abordavam a importância da leitura inclusiva, as desigualdades de oportunidade e acesso aos livros, culminando no debate acerca das potências da leitura para os públicos com deficiência visual e comunidade surda. O lema “Nada sobre nós sem nós” nunca se fez tão real quanto na realização desta Jornada. Lucas Bruno de Farias é cego, empresário de projetos de acessibilidade da Lebraille, gerente do setor braille da Casa da Cultura de Arapiraca e idealizador do evento. Para ele a realização da 1ª Jornada Inclusiva de Arapiraca foi algo extraordinário e realmente necessário. “Um evento onde aprendemos muito. Todos ficaram maravilhados com o que foi feito. Espero que venham outras oportunidades como esta”. A Jornada aconteceu no Senac Arapiraca possibilitando a participação dos jovens com idade entre 16 e 19 anos, das turmas de aprendizagem em serviços administrativos e em vendas. Para Carol Rivero, instrutora da área de gestão, é de suma importância fazer com que os alunos sejam inclusivos no mercado de trabalho: “Esse é um grande desafio para eles e para as empresas”. Reunir pessoas cegas, videntes, surdas, ouvintes e baixa-visão em prol de um debate tão importante que é tornar a sociedade inclusiva e acessível é uma luta que não se faz sozinho. Ewerton Correia é articulador, ator, diretor teatral e arte-educador na Fundação Dorina Nowill para Cegos. Ele compôs a programação do evento e levou provocações sobre o acesso à educação e utilização de recursos de acessibilidade, mas principalmente sobre a importância da acessibilidade atitudinal. Entre o público participante destacamos a presença da professora Maria Vicentina Oliveira, pioneira na educação de pessoas cegas e baixa visão da rede pública estadual de Alagoas e municipal de Campo Grande – AL e uma das maiores mobilizadoras da educação inclusiva na região. A nova geração de educadores também esteve presente. Maria Victória é discente no curso de psicologia e participou pela primeira vez de uma oficina formativa sobre inclusão de pessoas com deficiência visual. “Foi uma experiência muita rica e positiva! Em breve me formo e pretendo trabalhar na área de acessibilidade/inclusão. Participar do evento me fez querer estudar e aprender mais, foi uma vivência e partilha enriquecedora. Ewerton, foi muito assertivo em sua fala e didático. Também pude conhecer sobre a Fundação e a história da dona Dorina, que até então não conhecia. Fiquei emocionada com a grandeza do trabalho da Fundação, espero em breve conhecer pessoalmente”. Esta ação é parte do PRONAC 20, ‘Projeto Ler para Ser: Literatura com Cidadania’. Ao todo 21 cidades receberão oficinas formativas gratuitas. O projeto também prevê

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Coleção Regionais contribui na formação leitores e consequentemente cidadãos no Espírito Santo

Na quinta-feira, 23/11, por volta de 13 horas, foi realizada uma roda de conversa com o tema “Minha leitura de mundo e os diferentes contextos de Leitura Inclusiva”, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Adilson da Silva Castro, em Ilha de Monte Belo,Vitória/ES. O bate-papo contou com a participação da articuladora Angelita Garcia da Rede de Nacional de Leitura Inclusiva, Fundação Dorina Nowill para Cegos, professor Arnaldo Lino (surdo), da Escola Oral Auditiva de Vila Velha, Sandro Bermudes Machado (cego), do setor Braille da Biblioteca Pública do Estado do Espírito Santo, Katiane da Silva Binda, da Escola Adilson da Silva Castro, Joelma Neves, prof.ª de teatro do Centro de Vivência da APAE-Serra, pais e alunos matriculados na escola atendidos na Educação Especial e GTES Grupo de Trabalho do Espírito Santo da Rede de Leitura Inclusiva. No dia seguinte, sexta-feira, 24/11, das 9 às 12 horas, no Museu Capixaba do Negro “Verônica da Pas” (Mucane), foi apresentado à “Coleção Regionais” e colocado em pauta as possibilidades de exploração do material pelo seu público-alvo, o evento foi mediado por Angelita Garcia. Na roda de leitura ao vedar os olhos dos participantes e fazer a leitura, foi extraordinário pois despertou a percepção audição, concentração, audição e a imaginação dos convidados presente. Os livros despertaram o  interesse não somente dos alunos que tem baixa visão mas também de todos os outros , professores e pais que estavam ali presente. Essas ações são importantes porque amplia as possibilidades de acesso ao livro e a leitura possibilitando novos conhecimentos em formato acessível, assim contribuindo com a democratização do acesso a leitura. Desta forma potencializando e contribuindo na formação dos leitores, e, consequentemente, cidadãos, dentro de uma perspectiva inclusiva, acessível e para todos. O hábito da leitura deve ser estimulado ainda na infância até a vida adulta para que o indivíduo aprenda   que ler é algo importante e, acima de tudo, prazeroso. Uma leitura realizada com prazer desenvolve a imaginação, a escuta atenta e a linguagem. Desta forma essas ações vem contemplando com todos os recursos de acessibilidade de uma leitura Inclusiva para os cegos. Alnínive Correia Araújo Martini – Pedagoga da EMEF Adilson da Silva Castro e Integrante GT- ES da Rede de Leitura Inclusiva.  

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A Coleção Regionais é finalista do II Prêmio IPL!

O Projeto “Coleção Regionais – a cultura em suas diversas expressões”, promovido pela Fundação Dorina, é finalista do II Prêmio Instituto Pró Livro 2017, na categoria OnG. A Coleção Regionais é um projeto que nasceu com a proposta de compartilhar a cultura brasileira com seus diversos povos de forma acessível, para que cada um tivesse no livro da sua região uma história, uma música, uma receita, um autor que traduzisse sua identidade. É composta por 21 títulos, com temas e formatos diferentes e acessíveis sobre cada região do Brasil. As publicações de culinária e folclore são em tinta e braille; as de literatura tem adaptação para versão em áudio de títulos de mercado; o de turismo foi disponibilizado em formato digital acessível Daisy; e os de música oferecem além das partituras , as informações em fonte ampliada, ambas em braille.

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Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual – DEZEMBRO 2017

Olá para todos que fazem a Rede Nacional de Leitura Inclusiva. Estou realizando mais um evento em Arapiraca–AL, dia 16 de DEZEMBRO de 2017, para comemorarmos ” O dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual ” que é dia 13 de dezembro. E gostaria de convidar todos vocês para fazer parte deste momento, junto comigo e todos os profissionais voluntários que estarão abraçando o Projeto: “Nas entrelinhas, a deficiência visual”. O evento é gratuito e acontecerá, sábado, dia 16 de Dezembro de 2017, no Arapiraca Garden Shopping, no corredor que dá acesso à praça de alimentação, no horário das 10h às 22h. O projeto tem dois objetivos: 1. destacar a importância da prevenção da deficiência visual e 2. ressaltar a atenção da sociedade e das Instituições, para uma proposta de inclusão social dos deficientes visuais dentro da sociedade e principalmente dentro das Instituições Educacionais. É notória a necessidade do desenvolvimento de projetos nessa área, para que se possa proporcionar aos deficientes visuais independência, com qualidade de vida, através da acessibilidade, da comunicação, da mobilidade e da integração. Além de ressaltar a importância da Educação tirando-os da exclusão. Para abraçar o nosso público é uma exigência, que os livros sejam impressos em Braille e à tinta, com letras ampliadas. E os livros foram fornecidos por esta Instituição Fundação Dorina Nowill para Cegos à Escola Estadual Adriano Jorge. Teremos ainda materiais diversos e adaptados, com texturas, e muito mais. Além de apresentações Musicais e Teatral. Estou tentando conseguir ainda áudio-descrição e intérprete de libras, que são importantíssimos. Será um projeto que envolve a pessoa com deficiência, a educação e a cultura. Venham fazer parte deste momento, que será muito legal. Agradeço em nome de toda a equipe. Silvana Maranhão

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Coleção Regionais é lançada em Manaus na comemoração dos 18 anos da Biblioteca Braille do Estado

Na manhã dessa última quarta-feira, 08 de novembro, professores, estudantes e articuladores participaram do lançamento da coleção Regionais no auditório do Palacete Provincial, na Praça Heliodoro Balbi, Centro de Manaus, Amazonas. Para o evento, a articuladora Ana Paula Santos apresentou as obras da coleção e contou a parceria de 10 anos entre a Biblioteca Braille do Amazonas e a Fundação Dorina Nowill, que doa livros acessíveis e engaja profissionais e educadores com ações inclusivas. Além da leitura, o Grupo de Trabalho de Amazonas, parceiros da Rede de Leitura, apresentaram suas iniciativas de leitura e uso da coleção. No Amazonas, o projeto atende diversas escolas da rede pública, da Universidade Federal do Amazonas e também da Universidade do Estado do Amazonas. O diretor da Biblioteca Braille do Amazonas (BBAM), Gilson Mauro Pereira, considera eventos como este uma oportunidade de divulgar a deficientes visuais a existência de projetos de acessibilidade. “Diante da demanda de quase 70 mil deficientes visuais que nós temos na cidade de Manaus, é necessário a criação de obras acessíveis porque são essas pessoas que nós representamos. Essas pessoas são o alvo que a Secretaria de Cultura de Estado pretende trabalhar e incluir”, pontuou.   Para conhecer as obras, a Biblioteca Braille do Amazonas disponibiliza exemplares para consulta, atuando em conjunto com Complexo Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo, Escola Estadual Professora Hilda de Azevedo Tribuzy, Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual do Amazonas – CAPS, Senai – AM, Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Universidade do Estado do Amazonas – UEA, Escola Estadual Joana Rodrigues Vieira e com entidades de Parintins.   Abaixo vídeo: Descrição do vídeo – Paulo lê o livro em braile sentado em uma cadeira, ao seu lado uma mulher segura o microfone e à direita Marcos, sentado em uma cadeira, traduz em libras.

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II Encontro de Leitura Inclusiva do Rio Grande do Sul

Aconteceu no Campus Porto Alegre, no dia 31 de outubro, o II Encontro de Leitura Inclusiva. Organizado pelo Grupo Interinstitucional de Pesquisa LEIA: leitura, informação e acessibilidade, do IFRS e da UFRGS, o evento é uma iniciativa da Rede de Leitura Inclusiva no Rio Grande do Sul (GT-RS POA), juntamente com o Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB10), o Conselho Municipal do Livro e da Leitura, entre outras instituições, a partir de uma parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos (FDN), de São Paulo. O encontro tem como objetivo mostrar que a sociedade e as Instituições que recebem acervos da FDN unam-se ao grupo na construção uma grande rede de ações em prol das pessoas com deficiência para acesso ao livro, leitura, literatura e bibliotecas e um estímulo para que desenvolvam ações de inclusão. Estudantes de Biblioteconomia do IFRS e da UFRGS, estudantes de outros Cursos e Instituições, bibliotecários, técnicos em Biblioteconomia, professores, técnicos, mediadores de leitura, pessoas com deficiência, representantes de Instituições parceiras e comunidade em geral, puderam assistir palestras, na parte da manhã, e participar de oficinas, no turno da tarde. Após a abertura oficial, houve momento cultural com apresentação musical do professor e músico Márcio Fumaco. Márcio é deficiente visual e apresentou duas canções gaúchas tocadas no teclado. Estas canções fazem parte da coletânea de músicas que compõem a Coleção Regionais.  Em seguida, deu-se início aos painéis, que prosseguiram abordando temas como Rede Nacional de Leitura Inclusiva e “Coleções Regionais – A cultura brasileira em suas expressões”, com Perla Assunção; Rede Nacional de Leitura Inclusiva GT – RS POA: Leitura, informação e acessibilidade, com a Profª Drª Lizandra Brasil Estabel; e Acessibilidade em ambientes culturais, com a Profª Drª  Jeniffer Alves Cuty. Entre as palestras, houve mais um momento cultural, com uma Contação de Histórias realizada pela Técnica em Biblioteconomia e acadêmica da FABICO/UFRGS Andréa Bitencourt, que apresentou a lenda gaúcha “Negrinho do Pastoreio”, da Coleção Regionais. Na parte da tarde, os participantes puderam se inscrever e realizar as oficinas: “A Inclusão dos Cegos e as Tecnologias” – Prof. Alexandre Cardoso, Larissa de Arruda Machado e Crystian de Lima Antunes; “A Contribuição da Audiodescrição para Leitura Inclusiva” – Audiodescritora Consultora Marilena Assis e Audiodescritora Roteirista e Narradora Letícia Schwartz, que compõe a Equipe da Audiodescrição da empresa Mil Palavras Acessibilidade Cultural; “Noções de Conservação e Recuperação de livros em Braille” – Profª Drª Angela Flach; “Língua Brasileira de Sinais: que língua é essa?”- Profª Drª Carolina Comerlato Sperb; “Mediação da Leitura: afetos e fazeres” – Profª Drªnda Ketlen Stueber e “A Literatura de Tradição Oral: o cordel e a gauchesca” – Prof. Dr. Marlon de Almeida. “Sempre que investimos em leitura, literatura e nas bibliotecas promovendo a inclusão de todos, sem exceção, estamos mudando os rumos da Educação. Efetivamente no nosso caso, atuamos com os alunos do Curso Técnico em Biblioteconomia propiciando que sejam partícipes desde a organização, planejamento do Evento, bem como, na participação efetiva assistindo as

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Lançamento da coleção "Regionais" GT- Goiás.

Lançamento da coleção “Regionais” Livros em Braille, em fonte ampliada e em áudio A coleção “Regionais” da Fundação Dorina Nowill para Cegos é composta de 21 livros acessíveis. Edição em áudio, em Braille e fonte ampliada, com ilustrações coloridas, mapas, abrange a literatura, a música, a culinária, o folclore e o turismo de cada uma das cinco regiões brasileiras. Para enriquecer esse evento e ilustrar a cultura de Goiás, contamos  com a presença dos escritores goianos Bariani Ortêncio, escritor e folclorista e de Pedro Ivo, escritor autor da coleção “O cerrado na escola”. O lançamento da Coleção no nosso Estado conta com a colaboração dos seguintes parceiros: Rede Nacional de Leitura Inclusiva, Biblioteca Braille “José Álvares de Azevedo”, Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio às Pessoas com Deficiência Visual CEBRAV e a Comissão Goiana de Folclore, que a partir desse evento passa a fazer parte do GT-GO.   O quê? Lançamento da coleção “Regionais” Quando? Dia 07 de novembro de 2017 a partir das 15:00. Onde? CEBRAV Rua 134, número 235, Setor Oeste. Contato: Biblioteca Braille 62 3201-4648.

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Coleção Regionais é apresentada na Biblioteca Pública do Estado com trilha sonora e culinária local

Com a participação da Universidade Federal de Pernambuco, artistas como Geraldo Feitosa, Vitória Maria Marinho e Luiz Carlos, lançamos no dia 26 de outubro, a Coleção Regionais na Biblioteca Pública do Estado, em Recife, Pernambuco. Na tradicional roda de leitura teve contação de história de Bumba Meu Boi para uma turma de alunos com deficiência visual e sarau poético. “ Fiquei emocionada, especialmente com a leitura de cordel, foi simplesmente lindo, aprendi muito com eles, precisamos incluir cada vez mais, conviver com o outro independente das limitações, a  educação é para todos, e que surjam mais oportunidades para mais edições de diversos autores e títulos, conta Rosimery Carneiro, da UFPE. “A leitura inclusiva é uma forma de fortalecimento das deficiências. Essa coleção vem reforçar que a nossa cultura deve ser acessível a todos, sem exceção”, explica a articuladora Angelita Garcia, da Fundação Dorina Norwill. Algumas ações especiais e inclusivas foram exercitadas, entre elas a degustação da culinária regional, com comidinhas preparadas por uma cozinheira cega. Para finalizar teve apresentação musical e todos cantaram ” Hoje me sinto mais forte, só levo a certeza, de que muito pouco sei”, Tocando em Frente, de Almir Sater.  

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I Semana da leitura

Em comemoração ao dia Nacional da leitura e do livro (12 e 29/10), a biblioteca circulante da Fundação Dorina organizou para seus usuários uma semana com muitas atividades de incentivo a leitura. As atividades aconteceram do dia 23 ao dia 27 do mês de outubro e nessas atividades os leitores tiveram a oportunidade de trocas de experiências, interação e maior integração e contato com a biblioteca. Na segunda-feira (23) tivemos o café literário que nos proporcionou um debate reflexivo e com muitas trocas de ideias e pensamentos distintos. O livro discutido foi “A insustentável leveza do ser” do autor Milan Kundera. O segundo dia (25) de atividades foi direcionada ao publico infantil. Neste dia, as crianças puderam ouvir a historinha da “Menina sem cor” pela autora Fernanda Emediato. Além da contação de histórias as crianças receberam desenhos dos personagens em relevo para colorirem em grupo. No terceiro dia (26) tivemos a presença do professor, palestrante, tradutor e escritor brasileiro Gabriel Perissé que nos falou sobre “Ler, pensar e escrever”. O último dia de atividades (27) foi marcado por um bate papo descontraído e divertido com alguns de nossos ledores. Neste dia, os leitores tiveram a oportunidade de conhecer as pessoas que gravam os livros disponibilizados para empréstimo na biblioteca e puderam tirar todas as dúvidas relacionadas a está linda profissão. A semana da leitura promoveu atividades que visam estimular e desenvolver o hábito pela leitura e incentivar ainda mais aqueles que amam este universo recheado de encantamento, descobertas e informação.

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"A Roda de Leitura é uma proposta de acolhimento das diferenças, momento importante para mudar os rumos da educação"

Dia, 26/10/ 2017, conhecemos a Coleção Regionais aqui no Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal do Piauí . A compilação é apresentada em material de excelente qualidade e com temáticas que abrangem uma gama de informações , desde a culinária regional até as informações de turismo de nossa região. A roda de leitura é um momento impar, traz novas possibilidades de se relacionar com o conhecimento, é uma partilha de experiências tanto para o deficiente visual quanto para os demais públicos. Ao final do evento tivemos a participação de uma contadora de histórias, a Carla Sena, ela conseguiu fazer com que todos os participantes fruíssem daquele momento, as histórias contadas encantou a todos, foi lindo ver a participação e o envolvimento de todos, deixou gostinho de quero mais. Acredito que o maior destaque dessa ação é possibilitar a ampliação do acesso ao livro e a leitura, com destaque para as produções regionais , fato que aumenta a possibilidade de maior conhecimento cultural dos deficientes visuais. A Roda de Leitura é uma proposta de acolhimento das diferenças, momento importante para mudar os rumos da educação. Acredito que à medida que são oportunizados momentos de compartilhamento de saberes e disponibilizado o acesso a obras como a das Coleções Regionais, mais próximos estamos de uma educação inclusiva. A Fundação Dorina é não apenas mentora e articuladora de importante ação inclusiva, mas é sobretudo, modelo inspirador para que possamos pensar em uma educação que rompa com as fronteiras, que salte os muros acadêmicos e promova interações, que nos aproxime do outro,  enfim, que nos humanize. Maria Dilma Andrade Vieira dos Santos | Pedagoga do Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal do Piauí

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"Rede de Leitura Inclusiva , é uma ferramenta de intervenção que motiva a sociedade a olhar a pessoa com deficiência"

A coleção Regionais é de uma importância muito grande ao meu ver , por reunir a cultura das cinco regiões do País. Acredito que essa publicação vai proporcionar ao público com deficiência transpor suas fronteiras de conhecimento sobre as diversas expressões do povo brasileiro . O evento aqui em Vitória da Conquista, na Bahia, aconteceu entre os dias 19 e 20/10. Foram momentos agradáveis onde o público presente se alegrou e participou com prazer. Fiquei bastante emocionada quando o grupo do Conquista Down cantou com entusiasmo a música “ O que é, o que é”, de Gonzaguinha. Na leitura,  a história Bumbá-boi ( região nordeste) e O Boto cor-de –rosa (região norte) protagonizaram as narrativas. A importância dessas ações, para além do incentivo à leitura, está na possibilidade da sociabilidade das pessoas com deficiência com outros grupos trocando ideias, experiências , conhecimento e emoções. Acreditamos que ações inclusivas de leitura colabora para criar espaços de reflexão no que tange ao desenvolvimento intelectual das pessoas com deficiência e chama a atenção das instituições que atuam no campo da educação para um maior comprometimento com esses grupos sociais, que são capazes, mas que necessitam gozar da igualdade de direitos, da acessibilidade atitudinal, e dos suportes para um aprendizado efetivo . Entendemos que a ampliação e aprofundamento das políticas públicas de Estado é fator decisivo para virarmos essa página de exclusão das pessoas com deficiência. Ressaltamos que o projeto da Rede de Leitura Inclusiva , é uma ferramenta de intervenção que motiva a sociedade a olhar a pessoa com deficiência como cidadãos participativos. Mércia Carvalho Andrade

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Agricultura, gastronomia e leitura inclusiva mostram como abraçar a diversidade

Temos entre nossas missões compartilhar o compromisso social em diversas comunidades do Brasil, não apenas para divulgar o conhecimento mas também para promover ações que contribuem com a formação integral, um exercício de cidadania por meio da cultura e educação que geram a inclusão como um todo. Na primeira semana de outubro participamos nas cidades de Palhoça e Imbituba, em Santa Catarina, de diversas atividades que reforçam nossa filosofia. Lá, disseminamos informações e ampliamos as práticas de leitura às pessoas com deficiência, misturadas às atividades que despertam outras sensibilidades, junto com outros grupos de trabalho proporcionamos tarefas agrícolas, como reconhecer as ramas, regar e plantar ou fazer uma trilha sensitiva com o Coletivo Taiá, Terra de Condução Ambiental Local, vivenciando a natureza em suas variadas formas e sensações e oficinas de sensibilização inclusiva. Nas leituras, a articuladora Angelita Garcia, falou na 10ª Semana de Integração Docente e Discente sobre a concepção de metodologias e práticas inclusivas aos caminhos que as pessoas podem encontrar na literatura para os profissionais de educação e convidou os presentes para uma dinâmica que despertou para ações inclusivas e participativas e ainda apresentou a Coleção Regionais. “Os livros foram dispostos para que todos pudessem ter contato com a obra. A Coleção Músicas Regionais, foi apresentada através de uma atração musical preparada pelo Professor de Arte Gean, que trabalha em um projeto que atende crianças em vulnerabilidade social e também inclui crianças com diferentes diagnósticos”, conta a professora. Suyana Custódio. As atividades realizadas em Santa Catarina dão aos deficientes um verdadeiro empoderamento, além da capacidade de ler, o contato sensitivo com a natureza e os produtos proporcionados por ela faz delas pessoas mais independentes, confiantes e entre esse boom de coisas boas a deficiência chega a passar despercebida aos nossos olhos, como conta Gláucia Maindra, da Biblioteca Pública Municipal Cônego Itamar Luiz da Costa. “Essas ações são fundamentais para o cotidiano da comunidade. Trago aqui dois relatos que no meu entender refletem a importância desta ação. Clara, uma criança que é neta de uma das condutoras do Coletivo Taiá, que nos levaram até o boqueirão, ao chegar em casa comentou: ‘Vó, onde estavam as pessoas cegas que você comentou?’. Depois a Avó, comentando conosco acrescentou, realmente somos nós adultos que deixamos de ver com outros olhos. Assim, como o seu Luis, Presidente da Acordi. Ele chegou bem no final e fez a mesma pergunta às agricultoras que prepararam o nosso café: mas, afinal, onde estão as pessoas cegas? E assim, sigo acreditando que ações como essa são primordiais para enxergarmos com outros olhos”. Encontros como os realizados em Santa Catarina vão além da “simples” e mera inclusão dos deficientes visuais na sociedade, como planejado por nós, mas esses acontecimentos atingem um patamar acima do imaginável, para muitos deficientes ser de fato incluídos na sociedade e conviver com todos independente de suas dificuldades ou singularidades torna sua vida

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Convite para lançamento da coleção "Regionais" em Goiás.

A Biblioteca Braille “José Álvares de Azevedo”, juntamente com o CEBRAV (Centro de Apoio às Pessoas com Deficiência Visual) promove lançamento da Coleção “Regionais” (livros em Braille e com fontes ampliadas). Endereço: CEBRAV – Rua 134, número 135, Setor Oeste (fundos do Externato São José). Data: 07/11/2017 Horário: 15h00min Telefones.: CEBRAV – (62) 3201-7425/ BBJAA – (62) 3201-4648 A cultura brasileira acessível a todos. Seja bem-vindo à coleção Regionais e à riqueza cultural brasileira de forma acessível! Viaje pelo Brasil com a Fundação Dorina e os livros acessíveis que trazem a literatura, a música, a culinária, o folclore e o turismo de cada uma das cinco regiões. Nessa viagem, passamos pela literatura com o livro falado e pela riqueza musical com as partituras Braille. Experimentamos os sabores pelo livro de culinária e histórias de infância com o livro de folclore ilustrado em tinta e em Braille. E, por fim, visitamos cidades brasileiras com o livro de turismo em formato Daisy. A “Coleção Regionais” foi desenvolvida pela Rede Nacional de Leitura Inclusiva. A edição possui 15 volumes em Braille e em fonte ampliada, com bastante ilustrações coloridas e em relevo agradável ao tato. O lançamento dessa riquíssima aquisição conta com a parceria da Biblioteca Braille e do CEBRAV que realizarão um evento com a presença de vários escritores goianos para falar da cultura goiana e contar histórias engraçadas retiradas de suas obras.

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São Paulo

Precisamos falar sobre Verônica

Por Fabiano Cameran Entre as inúmeras surpresas que a segunda edição do Encontro de Leitura Inclusiva de Sergipe nos trouxe, umas das mais marcantes, certamente, foi a história de Maria Verônica Esteves, nascida na cidade de Boquim, localizada cerca de 84 km de Aracaju. Com um astral contagiante e uma alegria que erradia a todos a sua volta, Verônica, 62 anos, dá aula de força de vontade e mostra através de seu testemunho que nunca é tarde para aprender a ler e a vencer as barreiras (mesmo físicas) impostas pela vida. Verônica nasceu com uma deficiência visual, em sua cidade os recursos eram escassos e até mesmo viajar para a capital sergipana era uma empreitada complexa para uma família que lidava com a roça em meio ao sertão nordestino, as barreiras faziam com que a cada dia a expectativa de enxergar o mundo fosse mais remota para a jovem, alguns médicos diziam que a única esperança  estava localizada a muitos quilômetros, mais precisamente em São Paulo, e nenhum tratamento existente na época garantiria a sua cura. De família católica, Verônica teve seu primeiro contato a um ensino ainda em sua infância através da catequese, onde absorvia todo o conteúdo passado por sua catequista através de uma atenta escuta de tudo o que era dito. Mas por lidar desde cedo com o trabalho do campo Verônica nunca teve oportunidade de estudar, mesmo que tivesse não haviam escolas com estrutura para a receberem, uma vez que os professores além de não terem preparo não tinham também materiais em acessíveis. Da infância, a adolescência e tão logo Verônica já era uma mulher, guerreira e trabalhadora mas sem ter acesso a informação e tão pouco a educação, a cura de sua deficiência era ainda mais difícil. Certo dia, após uma consulta um médico falou para sua mãe que não havia mais o que ser feito pela medicina local, mais uma vez a solução se mostrava presente em São Paulo, mas as chances de cura eram de no máximo 10% e ainda assim a visão seria parcial. Foi então que Verônica disse a sua mãe que não queria correr mais atrás de tratamentos para seu problema, uma vez que ela veio ao mundo assim então aceitava aquilo como seu destino. O tempo passou, Verônica era sempre rodeada por amigos e familiares sempre dispostos a ajudarem quando ela precisasse, mas ainda lhe faltava algo, e aquilo que lhe faltava por mais incrível que pudesse parecer não era a sua visão, mas sim a oportunidade de conhecer o mundo mesmo que de maneira lúdica através da leitura. Foi então que ela conheceu uma senhora evangélica, que a estimulou a aprender a ler pois nunca era tarde para o Saber. Essa senhora então, mesmo sem também saber ler em braile, conseguiu algumas cartilhas que ensinavam o alfabeto braile e juntas elas aprenderam a decorar cada uma das letras,

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Leitura inclusiva, representatividade negra e educação sexual são temas da Semana da Diversidade e Inclusão, em João Pessoa

“Use as mãos para o bem!”, foi o tema da Semana da Diversidade e Inclusão, que aconteceu entre os dias 25 e 29 de setembro, no Instituto Federal Paraíba, em João Pessoa. Na programação questões sobre gênero, autismo, oficina de modas em libras, braile e saúde sexual entraram em pauta. Para abrir a edição o Centro de Atividades Especiais Helena Holanda, envolveu e comoveu, com uma dança, que expôs: cada pessoa pode ultrapassar seus limites apesar das limitações físicas, mentais e emocionais. Já na mesa sobre Saúde Sexual, a enfermeira Eva Nascimento, do Núcleo de Prevenção em Educação e Saúde,  discorreu sobre gravidez na adolescência e métodos contraceptivos. Segundo a enfermeira, o objetivo da atividade fortalece as ações educativas e preventivas, além de trazer reflexão sobre autocuidado. Entre as ações relacionadas a inclusão literária, a participação foi da articuladora Angelita Garcia, da Rede de Leitura, que levou a Coleção Regionais com objetivo estimular conhecimento e diversidade inclusiva. “As atividades foram muito ricas, após as apresentações foi feita a entrega simbólica da Coleção Regionais à Valéria Marques, da Coordenação de Assistência às Pessoas com Necessidades Específicas. A partir disso, discutimos sobre a importância da leitura e o direito à informação para as pessoas com deficiência”, conta Angelita. Antes da roda de leitura os alunos do Instituto de Cegos da Paraíba, fizeram a apresentação do Boi e, logo em seguida, veio a narração de Bumba Meu Boi, obra da Coleção. Após a ação, todos os presentes conversaram sobre o material e experimentaram os livros da coletânea. Outro momento importante foi a performance dos alunos do curso de Instrumento Musical. Os estudantes interpretaram versos sobre a condição social das mulheres cisgêneros e transgêneros, denunciando o machismo e os preconceitos relativos à diversidade sexual, contra os quais estas minorias lutam diariamente. Em seguida, na mesa “Você pode ser o que você quiser!  Antônio Eduardo de Oliveira recitou uma poesia de sua autoria ”, conduzida pelo bacharel em Direito, deficiente visual e representante do Instituto dos Cegos da Paraíba, Robson Santos. “Estamos conseguindo cada vez mais ocupar os lugares que nos são de direito. Aqui em João Pessoa, a acessibilidade ainda é muito precária. Onde existe respeito, existe acessibilidade”, finaliza, Robson. E a gente completa, onde existe respeito, existe inclusão. Fonte: IFBP, Instituto Federal da Paraíba

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Virado à paulista, tecnologia assistiva e literatura inclusiva são pautas da 4ª Semana Acadêmica do Curso de Letras da Unilago

A Rede de Leitura Inclusiva aportou dessa vez na IX Semana Acadêmica do Curso de Letras da Unilago, em São José do Rio Preto. O evento que teve como tema “Inclusão com todas as letras”, aconteceu entre os dias 25 a 29 de Setembro colocou em pauta discussões sobre soluções relacionadas a inclusão na área da educação. Entre as atividades a Rede participou da mesa: Leitura Inclusiva e Tecnologias Assistivas, mediada pela profa. Dra. Janara Barbosa e compartilhadas pelas articuladoras Perla Assunção, representando a Fundação Dorina Nowill e Thiare  Brito, Regiane Pires e Fernanda Calixto, do Centro de Reabilitação Visual de São José do Rio Preto. A programação também foi marcada com uma apresentação cultural protagonizada por Graça Aristóteles que soltou a voz, cantou em inglês e conversou com alunos de letras e de assistência social, sobre a vida com deficiência visual, uma ação que entende ser necessária para preparar os educandos para essa realidade. LITERATURA INCLUSIVA Durante a Semana Acadêmica aproveitamos e colocamos na roda a Coleção Regionais. Por lá, desenvolvemos três atividades, uma delas deficientes visuais foram para cozinha e tiraram das caçarolas uma das receitas do livro de culinária da Coleção – Virado à Paulista. “Foi um atividade muita dinâmica, enquanto o pessoal estava nos preparativos na cozinha, acontecia outras ações, no caso, uma banda de cegos tocava e contava a história da moda de viola. Eles puxaram uns clássicos e todo mundo cantarolava junto”, conta Perla Assunção. Já na última atividade, foi a vez de uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro entrar em cena, a famosa Cuca. A obra foi lida pela atriz Mariana da Cruz Martins Bressan, que fez a narração pela primeira vez para um público cego e recriou uma nova construção através da leitura. Essas ações criam pautas sobre a emergente necessidade de se construírem espaços sociais e ações educacionais menos excludentes, e as transformações que um processo como este provocam. “Tanto a coleção, quanto a Roda, são de extrema importância para alavancarmos a inclusão. Sabemos que por mais que a inclusão esteja em pauta, na prática ela ainda é um bebê recém nascido. Trabalho com esse público há 12 anos, no entanto, vejo o quanto os profissionais envolvidos no assunto pecam em relação as pessoas com deficiência. Em uma roda e com a Coleção podemos vivenciar ações e na prática conseguir trocar essas experiências. Com isso todos ganham”, explica Milena Bertoni Romera, pedagoga e organizadora da Semana Acadêmica. O evento teve a participação do Sesi, Senac, Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, Secretaria da Mulher, Secretaria Municipal da Educação, Biblioteca Pública AMICC, Universidade UNILAGO, APAE e Rodobéns.  

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Biblioteca Municipal de Imbituba, Santa Catarina, recebe a Coleção Regionais

A Biblioteca Pública Municipal Cônego Itamar Luiz da Costa, na cidade de Imbituba, Santa Catarina, recebeu um conjunto da Coleção Regionais. As obras já estão disponíveis para empréstimo e consulta. Os livros detalham a diversidade cultural brasileira em formatos acessíveis às pessoas cegas e com baixa visão – braille, impressão em fonte ampliada, digital acessível Daisy e áudio. A Biblioteca começou o contato com a Fundação Dorina em 2011, quando começou a receber materiais que compõem o acervo acessível formado por livros em braille e livros em áudio. Em 2014, a relação se intensificou quando a biblioteca passou a participar dos encontros da Rede Leitura Inclusiva, integrando o Grupo de Trabalho de Santa Catarina – GT SC. No mesmo ano, Imbituba recebeu a Oficina de Leitura Inclusiva e o Encontro da Rede de Leitura Inclusiva GT SC, incentivado pela Fundação Dorina, o que impulsionou o início dos encontros do GT na cidade. Em 2016, o GT SC participou, em São Paulo, do I Encontro Nacional da Rede de Leitura Inclusiva e também do Seminário Educação Inclusiva: Avanços e Possibilidades, que oportunizou uma vivência única e transformadora aos profissionais que atuam no grupo. Já em 2017, o GT SC contou com a realização de uma Roda de Conversa Leitura e inclusão com Educadores da Rede Municipal de Ensino e participantes do GT Imbituba. E na mesma sintonia, a Rede Leitura Inclusiva SC e a Fundação Dorina realizaram na Tenda Literária a vivência Leitura com Sentidos: conhecendo os formatos de livros acessíveis para leitores com deficiência visual. No próximo dia 03 de outubro, terça-feira, o GT Imbituba fortalece o lançamento da Coleção Regionais em conjunto com a Fundação Dorina e levará cerca de 40 alunos de educação especial para uma atividade na comunidade tradicional dos Areais da Ribanceira. A Acordi – Associação Comunitária Rural de Imbituba receberá os participantes com seus agricultores e agricultoras, que apresentarão o contato com a sua cultura local, fazendo manuseio e tendo interação diretamente com a colheita de mandioca. Haverá também uma condução por uma trilha sensitiva do Coletivo TaiáTerra de Condução Ambiental Local. Para o GT Imbituba, estes serão momentos diferenciados de contato e entrega à natureza tanto para os profissionais da leitura, bibliotecários e professores que atuam no grupo de trabalho quanto para os alunos convidados para esta atividade. Lançamento da “Coleção Regionais – a cultura brasileira em suas expressões” Data: 03/10/2017 Horário: das 14h às 18h Local: Acordi – Associação Comunitária Rural de Imbituba Preparamos um mapa para você chegar na Acordi, confira: http://bit.ly/enderecoacordi    

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Coleção Regionais ganha destaque no 2º Encontro da Rede de Leitura Inclusiva de Sergipe

No último dia, 20/09, foi a vez de Aracaju receber nossa Roda de Leitura e a Coleção Regionais – A inclusão através da cultura brasileira em suas expressões, durante a segunda edição do Encontro de Leitura Inclusiva de Sergipe, no mirante da Treze de Julho. Com a participação da nossa articuladora Ana Paula Silva, o evento fez um mergulho no diálogo e experiências literárias inclusivas, como rodas de leitura com audiodescrição e interpretação em libras e atividades como a trilha da inclusão, além disso, a edição proporcionou um estande sensorial, um jardim com plantas, sementes, frutos e atividades que auxiliaram à desenvolver os sentidos dos participantes. Segundo organizadores, cerca de 150 pessoas com deficiência participaram do evento, dentre elas Maria Verônica Esteves, 62 anos, que compartilhou suas recentes experiências com a leitura e história de vida, e encheu o público de emoção. “Mesmo sem professor de braille, comecei a aprender há cerca de oito anos, em Boquim, minha comunidade (cidade ao sul de Sergipe, cerca de 84 km da capital Aracaju), com livros religiosos, ao lado dos meus amigos e familiares. Foi muito bom saber que eu poderia contar com eles, e hoje eu conto as histórias que consigo ler para todos”, explica. “A Verônica é uma mulher de um senso de humor e garra que me impressiona. Ela aprendeu braile aos 54 anos, mas não sabe escrever, só ler. No evento ela ganhou um curso e vai aprender a escrever agora. E graças a Fundação Dorina Nowill e ao projeto Rede de Leitura Inclusiva temos a oportunidade de ampliar o acervo de livros para ela e outros aqui em Boquim, e, podemos explorar nossa cultura. Ah, posso contar? Quando vi a caixa da Coleção Regionais até pulei de alegria”, conta  empolgada Maria Caitana Lima Mota da Biblioteca Pública Municipal Hermes, de Boquim. O RESPEITO À DIVERSIDADE Um dos principais objetivos do encontro além de ampliar o acesso a leitura foi respeitar toda a diversidade humana, colocar em pauta e apresentar as formas, como os livros com texturas e a audiodescrição, que são partes de um processo de construção de imagens através das palavras para as pessoas cegas. Porque mesmo no braile, as ilustrações precisam ser ditas. “Vejo essas ações como uma grande colaboração para acessibilidade ao conhecimento, não apenas para as pessoas com deficiência visual, mas para toda a sociedade”, conta a Professora Dra. Rita de Cácia Santos Souza, da Universidade Federal de Sergipe. E completa. “O que mais me chamou atenção na edição foi a forma como jovens e crianças se encantaram com a leitura acessível, pois durante a contação de história havia o contador em português, o intérprete de libras, o livro em braile e recursos pedagógicos táteis de elementos da história”, finaliza.

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Coleção Regionais é lançada com o tema Diversidade cultural brasileira e tem sua primeira roda de leitura

Depois de muito trabalho, horas de reuniões e ajustes, lançamos na última semana, aqui na Fundação Dorina Nowill, em São Paulo, a Coleção Regionais, a cultura brasileira acessível a todos. O projeto vai distribuir 63 mil livros (para instituições, organizações, escolas e bibliotecas que atendem pessoas com deficiência visual) em formatos acessíveis e interativos: braile, impressão em fonte ampliada, ilustrações, áudio e digital acessível Daisy, sobre a literatura, folclore, culinária, música e turismo brasileiros. Cada conjunto da coletânea é composto por 21 títulos que expõem a cultura popular nacional. As obras de culinária e folclore são em fonte ampliada e braile; as de literatura tem adaptação para versão em áudio de títulos já existentes no mercado editorial; o de turismo em digital acessível Daisy; e os de música oferecem as informações em fonte ampliada e braile, além de partituras acessíveis. Com a participação dos membros da Rede Nacional de Leitura Inclusiva mais de 300 organizações que constroem coletivamente ações culturais em todas as regiões brasileiras foram colaboradores e indicaram personagens folclóricos, receitas típicas e músicas de suas regiões. “A Rede Nacional de Leitura Inclusiva é um projeto da Fundação Dorina tem um papel muito importante na disseminação de conhecimento e garantia do direito à leitura da pessoa com deficiência”, afirma Ana Paula Silva, coordenadora deste projeto. “Além de nortear sobre as demandas de cada região, que muito contribuíram para a construção do projeto, atuam como multiplicadoras locais, disseminam práticas de leitura inclusiva e sensibilizam a sociedade, e ampliam as oportunidades de leitura das pessoas com deficiência visual em todo o Brasil”, explica. CONFIRA ABAIXO O VÍDEO SOBRE A COLEÇÃO REGIONAIS COM AUDIODESCRIÇÃO: Círculo cultural Como forma de estimular a literatura inclusiva, serão realizadas rodas de leitura em 20 municípios brasileiros com a utilização da Coleção. “Cada roda de leitura é desenhada considerando a riqueza e diversidade local, com o apoio dos Grupos de Trabalho da Rede Nacional de Leitura Inclusiva, proporcionará aos participantes uma rica experiência cultural, com livros para leitura sem barreiras à pessoa com deficiência visual, incentivando os presentes a serem promotores e disseminadores da inclusão”, explica Ana Paula Silva. A primeira roda já aconteceu, foi no dia do lançamento, na quarta-feira, 30/08. Quem compartilhou com a gente dessa primeira propagação foi a Biblioteca Maria Firmina dos Reis, temática em Direitos Humanos, da Cidade Tiradentes, extremo leste da capital paulista. A leitura proposta foi umas das mais conhecidas da nossa cultura, Bumba Meu Boi, no círculo a escritora Nireuda Longobardi leu a obra para alunos, pais e educadores, enquanto uma das articuladoras do projeto , Perla Assunção, fazia a audiodescrição e convidou todos os participantes a fechar os olhos e vivenciar essa construção de imagens com palavras. “Foi um momento lindo! Esse projeto abre muitas possibilidades. A mais importante é transmitir a relação livro, leitura e deficiência visual, em seguida, a exploração da leitura sensorial, agora vou conseguir trabalhar a leitura com mais riqueza, utilizando outros sentidos, especialmente por esse

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XXI Semana da Pessoa com Deficiência

Dia 29 de agosto de 2017, a Escola Estadual Adriano Jorge participou XXI Semana da Pessoa com Deficiência em Arapiraca – AL. O evento foi organizado pela 5ª Gerência Regional de Ensino da Secretaria da Educação do Estado de Alagoas. Realizado no período de 8h às 15h, no auditório da Escola Estadual Professora Izaura Antônia Lisboa-EPIAL. No decorrer do evento aconteceram: entrevistas, apresentações, palestras e exposições, para profissionais da área da inclusão e alunos. Durante a exposição, Eu, Maria Silvana Maranhão da Costa (Transcritora e Ledora Braille) apresentei os recursos utilizados para o atendimento aos alunos com deficiência visual na sala de AEE da Escola Estadual Adriano Jorge. Os equipamentos utilizados para alfabetização, a escrita e a leitura do Sistema Braille: a máquina Perkins Braille; a reglete tradicional; o punção; a borracha; o papel e as lupas. Os materiais doados pela Fundação Dorina Nowill à Escola: os livros em Braille; livros com letras ampliadas e áudio livros em cd’s. Apresentei o soroban, o Communicare, o quadro sensitivo e outros materiais adaptados. Foi mais um dia em prol da disseminação da educação inclusiva. A Escola Estadual Adriano Jorge parabeniza a toda equipe da 5ª Gere pelo evento, em nome da Gerente Regional, Eliete Rocha e agradece a grande parceria com a Fundação Dorina Nowill. Maria Silvana Maranhão da Costa Transcritora e Ledora Braille Escola Estadual Adriano Jorge Arapiraca-AL

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GTParaíba da Rede de Leitura: ações em João Pessoa e Campina Grande

No dia 16 de agosto, o GTPB realizou duas atividades para compartilhar as experiências na área de livro, leitura e inclusão da pessoa com deficiência.A primeira foi uma roda de conversa no Instituto Federal da Paraíba – Campus João Pessoa, que contou com membros do GT e parceiros do IF. Esse encontro também contou com a parceria do GTPE, que veio de Recife para compartilhar saberes e estratégias de atuação em rede. Na roda de conversa foram abordados temas na área do direito à informação e leitura; disponibilização de livros acadêmicos em formato acessível; articulação entre instituições de ensino e de atendimento aos jovens com deficiência e o fortalecimento de práticas esportivas; e uma agenda temática a ser construída pelo GT. Durante o encontro foi feita uma articulação para o lançamento do projeto Regionais na capital João Pessoa. A segunda agenda foi uma visita ao Instituto de Educação e Assistência aos Cegos do Nordeste, na cidade de Campina Grande. Nessa atividade parceiros do GTPB,do GTPE, do Instituto, da Universidade, do IFPB (Campus João Pessoa) dialogaram com crianças, jovens e adultos, profissionais e participantes dos projetos do Instituto, sobre a importância da leitura e da produção de materiais acessíveis para as pessoas com deficiência visual.  

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