Já Leu?

Que tal uma indicação de Leitura? Aqui você encontra várias dicas de livros pra você conhecer!

          Se eu te perguntar qual é a língua oficial do Brasil o que você diria?

          Português é claro, certo? E se eu te contar que desde 2002 nosso país foi oficialmente nominado como um país bilíngue? Calma que eu te explico tudo!

           Quando somos crianças, começamos a ser estimulados a aprender as primeiras palavras, começa uma briga pra saber se a criança vai falar “papai” ou “mamãe” primeiro, mas e quando essa criança é uma pessoa surda?

          O Português é uma língua falada e escrita, portanto pessoas com deficiência auditiva precisam de outras maneiras de se comunicar é então que surge a LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais, que, ao contrário do que muitos acham, não é uma linguagem ou um dialeto, e sim um idioma completo, com todas as suas regras e lógicas de comunicação.

Por muito tempo, as pessoas surdas foram perseguidas e proibidas de sinalizar, tendo inclusive suas mãos amputadas. Já pensou que absurdo viver numa sociedade assim? Pois isso aconteceu! Graças a muita luta, hoje a LIBRAS é reconhecida como um dos idiomas oficiais do Brasil.

Em 26 de setembro de 1857, chega no Rio de Janeiro o INES, o Instituto Nacional de Educação de Surdos, uma instituição ativa até hoje que atende cerca de 600 alunos atualmente. Por conta disso, em 2008 esta data passou a ser oficialmente o Dia nacional do surdo.

Para celebrar essa data, a Rede de Leitura indica o projeto Conta um Conto, desenvolvido pela Fundação Dorina e que produziu 12 livros falados com tradução em LIBRAS.

Confira todos eles aqui em baixo:

 

CONTA UM CONTO – FUNDAÇÃO DORINA NOWILL

Descrição de Imagem: Fundo azul, ao centro uma ilustração de uma criança negra de cabelos crêspos sentada de pernas cruzadas. Ela usa ou Rédi Sete amarelo, e lê um livro de capa azul claro. A esquerda dois livros empilhados. Ao fundo duas ondas do mar. No topo em letras brancas com contornos coloridos o Texto Conta um conto. Fim da Descrição
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  1. A Nuvem Dragão
  2. O Monstro Invisível
  3. Beto, o Passarinho fora da Gaiola
  4. Os Óculos do Zeca
  5. Zeca e o Mamão
  6. Uma equipe muito veloz
  7. Viva a Chuva
  8. Uma história com Cheiro de Amizade
  9. Sombrinha, Guardachuva, guardasol
  10. Álbum de Família
  11. Guto e o Grande Portal
  12. O que você vai ser quando crescer
  13. Créditos

 

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           Quando estamos com uma dor de garganta vamos correndo para o hospital para tomar aquela injeção para melhorar logo. Se é um problema cardíaco, fazemos vários exames, acompanhamento médico e tudo mais. Enxaqueca então nem se fala, se não cuidamos, ela não nos deixa viver em paz. Agora me diz, por que quando o assunto é saúde mental a gente acha que é só se esforçar que tudo se resolve magicamente, ou que não é tão grave?

           “Pense positivo”, “veja o lado bom da vida”, “Se esforce”, quantas vezes já não ouvimos essas frases quando o assunto é depressão ou ansiedade. No entanto, só isso será suficiente? Em 2015, foi lançada a campanha do Setembro Amarelo, o mês de conscientização contra o suicídio. A Ideia desta campanha é fomentar o debate sobre o assunto e tratar as questões de saúde mental com o respeito e cuidado que elas merecem.

           Caso você esteja passando por uma fase que parece ser impossível continuar, você deve procurar ajuda o quanto antes. Não deixe para depois. Quanto antes você pedir ajuda, mais cedo você poderá superar esse momento, pois acredite, tudo isso vai passar com os cuidados certos.

              Terapia salva vidas! Tratamento Psiquiátrico salva vidas! Saúde mental é coisa séria!
              Se precisar de ajuda você pode ligar para o Centro de Valorização da Vida – no número 188, um serviço especializado na prevenção ao suicídio.

Você não está sozinho e existem profissionais que podem te ajudar.

Fazendo eco a essa campanha, hoje a Rede de Leitura Inclusiva indica uma obra incrível:

O demônio do meio-dia : uma anatomia da depressão (Andrew Solomon)

Descrição de Capa: Ocupando toda a imagem, um recorte do quadro noite estrelada de Van Gogh. No quadro, num céu azul, uma lua e algumas estrelas amarelas. Abaixo algumas casas, árvores e montanhas. no canto superior esquerdo em branco, o texto: Com epílogo inédito escrito pelo autor para a nova edição brasileira. Ao centro num fundo preto e letras brancas o título: O demônio do Meio-dia: Uma anatomia da Depressão. Abaixo o nome do autor Andrew Sólomon. No Rodapé o logo da Companhia das letras. Fim da descrição
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SINOPSE: Entremeando o relato de sua própria batalha contra a doença com o depoimento de vítimas da depressão e a opinião de especialistas, Solomon desconstrói mitos, explora questões éticas e morais, descreve as medicações disponíveis, a eficácia de tratamentos alternativos e o impacto que a depressão tem nas várias populações demográficas (sejam crianças, homossexuais ou os habitantes da Groenlândia). No epílogo inédito escrito exclusivamente para a nova edição brasileira, conhecemos o que aconteceu com Solomon, com os entrevistados e com os tratamentos da depressão desde a publicação de ‘O demônio do meio-dia’. A inteligência, a curiosidade e a empatia do autor nos permitem conhecer não só as doenças mentais, mas a profundidade da experiência humana.

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              Nada melhor que chegar num fim de tarde, pegar um livro que te encante e ler comendo algum petisco gostoso. Porém, não é todo mundo que pode fazer isso, porque infelizmente, o Brasil ainda enfrenta um número gigante de pessoas que ainda não foram alfabetizadas.

              Segundo dados do IBGE, 11,3 milhões de brasileiros não sabiam ler em 2018. Além disso, no Brasil, a cada dez pessoas, três não conseguem escrever corretamente, ler e interpretar textos simples ou fazer conta, a isso chamamos de Analfabetismo Funcional.

              Esses números se repetem em diferentes partes do mundo. Pensando nisso, em 1967 a ONU declara o dia 08 de setembro como o Dia internacional da Alfabetização. A data busca chamar a atenção para a importância da Leitura para o desenvolvimento social e econômico no mundo inteiro.

              Em 2015, a ONU estipulou diversos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, conhecidos como ODS, que são metas que os país devem cumprir até 2030. Educação de Qualidade é a ODS número 4, que tem como a meta 4.6 “garantir que todos os jovens e adultos estejam alfabetizados, tendo adquirido os conhecimentos básicos em leitura, escrita e matemática. ”

              Se a alfabetização é um desafio mundial, imagina quando falamos de pessoas com deficiência visual. O acesso a um ensino de braile, pessoas que não veem a importância da inclusão dessas pessoas na educação básica ou a dificuldade do acesso a livros acessíveis são alguns dos motivos que podem impactar na dificuldade de alfabetização de crianças cegas.

              Para incentivar a discussão sobre esse assunto, separamos alguns livros da Série Dorina Nowill para você ler, esperamos que inspire debates poderosos.

A Criança cega vai à escola: Preparando para a alfabetização

DESCRIÇÃO DE CAPA: Uma imagem de um menino de costas segurando um corrimão ocupa toda a capa. O menino é branco de cabelos curtos e pretos, ele usa uma camiseta preta de mangas compridas, calça azul, tênis preto e carrega uma mochila azul e preta com estampas de carros. A sua frente um corretor. Toda a imagem está verde, apenas o menino está colorido. No topo da página centralizado num retângulo amarelo e preto o nome “Série Dorina Nouíl”, abaixo em vermelho e preto o título “A criança cega vai à escola: Preparando para a alfabetização” em duas linhas. No Rodapé no canto esquerdo os nomes Célia Maria Araújo de Amorim e Maria Glicélia Alves, no canto direito o logo da fundação Dorina Nouíll para cegos. FIM DA DESCRIÇÃO.
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SINOPSE: Incluir a criança cega na escola não significa apenas colocá-la em uma classe junto com todas as outras crianças. É preciso integrá-la, garantindo-lhe seus direitos e deveres de ser como é, aceitando suas dificuldades, compreendendo suas necessidades e capacidades, corrigindo seus erros e encaminhando o desenvolvimento de sua potencialidade. Este livro tem por intenção facilitar a compreensão das características e necessidades da criança cega no importante período dos 3 a 6 anos, e de que forma a intervenção da Educação Infantil pode ajudá-la a tornar-se tão preparada para o desafio do ensino fundamental como a criança vidente.

 

Escola e deficiência visual: Como auxiliar seu filho

Descrição de capa: Num fundo amarelo uma colagem com diversos objetos escolares misturados aparece em destaque. Entre os objetos temos, canetinhas coloridas, lápis de cor, letras e números em alfabeto romano,  alguns desenhos da representação de letras em braile, um zíper e alguns arabêscos. No topo da página centralizado num retângulo amarelo e preto o nome “Série Dorina Nouíl”, abaixo em Laranja e Verde o título “Escola e deficiência visual: Como auxiliar seu filho” em duas linhas. No Rodapé no canto esquerdo os nomes Célia Maria de Amorim, Maria Cristina Nassif e Maria Glicélia Alves, no canto direito o logo da fundação Dorina Nouíll para cegos. FIM DA DESCRIÇÃO.
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SINOPSE: Educar os filhos, prepará-los para a vida, torná-los pessoas bem-sucedidas e responsáveis; essas preocupações fazem parte do cotidiano de toda família que coloca em primeiro plano a educação. O livro “Escola e Deficiência Visual: Como Auxiliar Seu Filho” se propõe a oferecer esclarecimentos e orientações aos pais para que participem do processo de escolarização de seus filhos com deficiência visual com maior tranquilidade.

 

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           Desde que estamos na escola, celebramos o dia 22 de agosto como o Dia do Folclore Brasileiro, mas você sabe o que é “Folclore” e por que essa data existe?

              Tudo começou com uma carta de um escritor inglês chamado William John Thoms que em 22 de agosto de 1846 criou o termo para definir os conhecimentos de um povo.  Durante a Ditadura militar brasileira, essa data foi instituída para valorizar os saberes populares.

              Segundo Trudruá Dorrico, escritora indígena brasileira, de etnia Macuxi, a antropologia do início no século passado, insistia que as culturas dos povos originários eram inferiores e não civilizadas, e que precisavam da ajuda do Estado para se desenvolverem de fato e saírem de seu estágio inicial de civilização.  

              Para ela, o Folclore brasileiro foi criado por um olhar de fora, dos europeus e descendentes e “não reconhece os indígenas e negros como autores das suas narrativas, espiritualidades e propriedades intelectuais, reduzindo-as à ‘tradição popular’” como ela disse em matéria para o UOL.

              Então eu te pergunto: e se a gente começasse a pensar nos mitos brasileiros não como “história da Carochinha” e sim como sabedorias e espiritualidades de todo um povo? Olhando por esse lado, você não acha que a Cultura Popular Brasileira é ainda mais incrível? É tanta coisa boa que vai ser difícil indicar só alguns livros hoje!

              Em 2017, a Fundação Dorina Nowill para Cegos com o apoio de diversos parceiros da Rede Nacional de Leitura Inclusiva, criou a Coleção Regionais que é uma verdadeira viagem ao Brasil com todas suas riquezas culturais de forma acessível.

             Você ainda não conhece? Fica aqui com algumas dicas:

Boto-cor-de-rosa : região norte (Regina Drummond)

Descrição de imagem: capa do livro. Em um fundo verde, há em destaque ao centro, a silhueta do mapa do Norte do Brasil. Dentro deste mapa, aparece o um boto cor de rosa, dentro da água. Na parte superior, centralizado, em preto em duas linhas, o título: Boto-Cor-de-Rosa. Logo abaixo, em preto: Região Norte. Abaixo o nome da autora Regina Drummond. No canto inferior esquerdo há um círculo Branco escrito “Edição em Braille e em fonte ampliada”. No canto inferior direito, em duas linhas, Ilustração Caique PL. No Rodapé a esquerda o logo da Fundação Dorina Nowill para cegos e no canto esquerdo o logo da Coleção Regionais. Fim da descrição

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SINOPSE: O Boto vive no rio, mas se transforma em homem e aparece nas festas para beber e dançar com a garota mais bonita. Nessa história, porém, Tainá prova que é esperta e não cai na conversa macia de ninguém. É ela quem engana o Boto.

Bumba Meu Boi: Região Nordeste (Nireuda Longobardi)

Descrição de imagem: capa do livro. Em um fundo laranja, há em destaque ao centro, a silhueta do mapa do nordeste do Brasil. Dentro deste mapa, um boi preto com adereços coloridos aparece a frente de um céu azul e uma grama alaranjada. Na parte superior, centralizado, em preto, o título: Bumba Meu Boi. Logo abaixo, em preto: Região Nordeste. Abaixo o nome da autora Nireuda Longobardi. No canto inferior esquerdo há um círculo Branco escrito “Edição em Braille e em fonte ampliada”. No canto inferior direito, em duas linhas, Ilustração Larissa Ribeiro. No Rodapé a esquerda o logo da Fundação Dorina Nowill para cegos e no canto esquerdo o logo da Coleção Regionais. Fim da descrição

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SINOPSE: Essa é a história de um boi muito especial, ele foi encomendado lá do Egito pelo coroné Bento. Todo mundo adorava esse boi, mas um dia a Mãe Catirina, grávida e cheia dos desejos, falou que tava com vontade de comer a língua do boi e se não comesse seu filho ia nascer com cara de boi.

Minhocão do Pari: Região Centro-Oeste (Simone Pedersen)

Descrição de imagem: capa do livro. Em um fundo amarelo, há em destaque ao centro, a silhueta do mapa do Centro-Oeste do Brasil. Dentro deste mapa, aparece uma minhoca marrom com dentes amarelos que está debaixo da água. Na parte superior, centralizado, em preto, o título: Minhocão do Pari. Logo abaixo, em preto: Região Centro-Oeste. Abaixo o nome da autora Simone Pedersen. No canto inferior esquerdo há um círculo Branco escrito “Edição em Braille e em fonte ampliada”. No canto inferior direito, em duas linhas, Ilustração Taynã de Freitas. No Rodapé a esquerda o logo da Fundação Dorina Nowill para cegos e no canto esquerdo o logo da Coleção Regionais. Fim da descrição

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SINOPSE: Tiago sempre conta a história do Minhocão do Pari para sua prima Leca que mora no Rio de Janeiro, mas ela acha que é história pra boi dormir. Ele estava cansado da zombaria da prima. Só porque ela não acreditava em algo, isso não significa que esse algo não existisse. Ele decidiu então provar que o Minhocão do Pari existia sim.

CUCA: Região Sudeste (Elias Sperandio)

Descrição de imagem: capa do livro. Em um fundo Azul, há em destaque ao centro, a silhueta do mapa do Sudeste do Brasil. Dentro deste mapa, aparece Cuca, ela é verde com cara de jacaré, cabelos loiros e veste uma blusa roxa, na sua frente há um caldeirão borbulhante. Na parte superior, centralizado, em preto, o título: Cuca. Logo abaixo, em preto: por Elias Sperandio, mais abaixo Região Sudeste. No canto inferior esquerdo há um círculo Branco escrito “Edição em Braille e em fonte ampliada”. Centralizado no Rodapé, em duas linhas, Ilustração Larissa Ribeiro. Ainda no Rodapé a esquerda o logo da Fundação Dorina Nowill para cegos e no canto esquerdo o logo da Coleção Regionais. Fim da descrição.

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SINOPSE: Luana era uma menina linda de oito anos que vivia numa casinha perto de uma floresta. Quando seus pais saíam, ela ficava cuidando de seu irmãozinho que era um bebê ainda. Tudo estava bem, até que um dia eles receberam uma surpresa assustadora.

Negrinho do Pastoreiro: Região Sul (Maurício Veneza)

Descrição de imagem: capa do livro. Em um fundo vermelho, há em destaque ao centro, a silhueta do mapa do Sul do Brasil. Dentro deste mapa, um menino negro de cabelos pretos, olhos redondos e lábios grossos, ele está sobre um cavalo branco que aparece apenas um pedaço do pescoço. Na parte superior, centralizado, em preto, o título: Negrinho do Pastoreiro. Logo abaixo, em preto: Região Sul. Abaixo o nome do autor Maurício Veneza. No canto inferior esquerdo há um círculo Branco escrito “Edição em Braille e em fonte ampliada”. No canto inferior direito, em duas linhas, Ilustração Marcos Cezion. No Rodapé a esquerda o logo da Fundação Dorina Nowill para cegos e no canto esquerdo o logo da Coleção Regionais. Fim da descrição

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SINOPSE: Esta história aconteceu há muito tempo, nos dias infelizes em que ainda existia escravidão no Brasil. Existia um menino muito franzino que foi escravizado por um senhor muito cruel. Se ele tinha nome, nem ele mesmo lembrava. Todo Mundo só o chamava de Negrinho. Uma coisa que ele tinha certeza é que era afilhado de Nossa Senhora.

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     Ainda ontem era carnaval e num piscar de olhos já estamos no meio de agosto. São trinta e um dias sem nenhum feriadinho para dar aquela descansada, então nada como um bom livro para nos acompanhar, não é mesmo? E claro, em formato digital acessível.

     Desde 2016, agosto é o mês que celebramos o mês da primeira infância graças a uma lei que coloca a vida de crianças de 0 a 6 anos como pautas prioritárias nas intervenções de políticas, serviços e programas governamentais.

     Para celebrar esse mês a Rede de Leitura Inclusiva indica:


Alice no Jardim da Infância (Lewis Carroll)

Descrição de Imagem: Capa do Livro com Ilustração colorida de alguns seres fantásticos ao redor de uma menina. A menina está de pé e segura um dos cotovelos com as mãos, enquanto a outra mão coça o braço. Ela está quase de lado com o rosto virado para trás onde está a maioria dos seres fantásticos. Ela tem a pele clara, cabelos loiros, com um laço azul, usa um avental branco com detalhe azul, vestido amarelo e meia calça azul com sapatos pretos. Atrás dela aparecem da esquerda para a direita um lagarto verde de barriga amarela acima de uma chaminé vermelha de onde sai fumaça escura, três homenzinhos com corpos de cartas de baralho e meias azuis, que pintam de vermelho algumas rosas brancas, uma lagarta azul que fuma narguilé sobre um cogumelo bem largo e um coelho branco de olhos rosados apoiados sobre as patas traseiras com o olhar virado para um relógio de bolso. O coelho veste um casaco xadrez marrom com lenço vermelho no bolso colete amarelo, gravata azul no pescoço e segura um guarda-chuva comprido e azul debaixo do braço. Próximo ao rodapé duas ratazanas aparecem em cada margem após um espaço de chão amarelo onde está Alice. No topo da página, em vermelho, está o nome do autor Lewis Caroll, abaixo em vermelho e azul, as anotações ilustrações de sir. John Tenniel e tradução Sergio Medeiros. O título Alice no Jardim de Infância aparece em duas linhas com Alice em azul com letras maiúsculas em uma linha só, “no jardim de infância” aparece em vermelho. O logo da editora com os dizeres livros da ilha iluminuras aparece centralizado no rodapé. Fim da descrição

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SINOPSE: Concebido e escrito entre 1889 e 1890, o livro Alice no jardim de infância é uma obra de Lewis Carroll que se propõe a recontar, para crianças de zero a cinco anos, as aventuras da menina Alice no País das Maravilhas. O autor inglês escreveu o livro com um olho em vinte ilustrações coloridas de Tenniel, que já haviam aparecido em preto e branco no livro original. O leitor brasileiro saberá agora que Alice usava meias azuis… e verá essas meias e outros detalhes importantes da personagem se destacarem nas páginas deste livro, que revela novas e saborosas facetas da maior heroína de Carroll.

 

       Mas não é só isso, em 07 de agosto de 2006, foi instaurada no Brasil, a Lei Maria da Penha para proteger mulheres de agressões domésticas. Por conta disso, esse também é o mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

       Em 2021, segundo dados do Observatório da Mulher contra a violência, houve um aumento de 30% no número de mulheres que afirmaram ter sofrido violência física. Já no caso de violência psicológica os números subiram 165% e violência moral ultrapassou os 200%. Se você precisa de ajuda, você não está sozinha! Ligue para 180 e denuncie.

       Como sugestão de leitura para compor essa campanha, você pode ler:


Outros jeitos de usar a boca (Rupi Kaur)

Descrição de imagem: Capa do Livro. Sobre o fundo preto, alinhado à direita, na parte superior até o rodapé uma silhueta linear na cor branca de um rosto feminino até os ombros, alinhado à esquerda da capa, está escrito o nome do livro, Outros Jeitos de Usar a Boca, em branco e o nome da autora, Rupi Kaur, em vermelho no rodapé na margem inferior direita um círculo vermelho escrito que o livro ficou em primeiro lugar na lista de mais vendidos do the new York times, na margem inferior esquerda o logo da editora planeta. Fim da descrição.

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SINOPSE: Maior fenômeno de poesia dos EUA na última década, há mais de 40 semanas no topo das listas de best-sellers. “Outros jeitos de usar a boca” é um livro de poemas sobre a sobrevivência. Sobre a experiência de violência, o abuso, o amor, a perda e a feminilidade. O volume é dividido em quatro partes, e cada uma delas serve a um propósito diferente. Lida com um tipo diferente de dor. Cura uma mágoa diferente. Outros jeitos de usar a boca transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida e encontra uma maneira de tirar delicadeza deles. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia – e que também assina as ilustrações presentes neste volume –, o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.

 

      Acha que acabou? Ainda tem mais! Esse mês está cheio de ações incríveis!

      Agosto também é conhecido como o mês dos povos indígenas, criado pela ONU para marcar ações de vários ativistas para garantia de direitos para comunidades originárias, que mais tarde resultaram na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

     Para mergulhar de cabeça nesse universo, que tal ler algumas obras do Daniel Mundukuru, autor de 62 livros que tem tema principal a diversidade cultural de seu povo?

O sinal do Pajé (Daniel Mundukuru)

Descrição de imagem: Capa de fundo azul, no centro há o desenho de traços simples de uma ave com asas abertas ela está com a cabeça inclinada para a direita, na parte superior o título, Sinal do Pajé, em letras rosas e em três níveis. Centralizada na parte inferior, está o nome do autor Daniel Munduruku, em letras pequenas e brancas, seguido por, ilustrações Thaisa borges, em letras menores, à esquerda, lôgo da sala de leitura da Secretaria da Educação do Governo de são Paulo, seguido pelo logo da editora Peirópolis. Fim da descrição

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SINOPSE: Curumim vive desde que nasceu na aldeia, imerso nos costumes, danças, rituais e crenças de seu povo. Mas ele está crescendo e logo terá que passar pelo grande ritual que transforma os meninos em adultos. Mas os jovens vivem seus conflitos. A cidade, grande luz branca, está cada vez mais próxima, e há aqueles que desejam abandonar a aldeia e arriscar seu futuro na terra dos brancos. Os pajés fazem o alerta: aquele é seu mundo, e os jovens não podem abrir mão da sabedoria de seus antepassados para navegar em águas de dúvidas. Com a história de Curumim, você vai aprender a ouvir o que vem de seu coração; aquela voz interior que nos indica sempre o melhor caminho a ser seguido.

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      Almoço pronto, presente comprado, todo mundo reunido, que tal um bom livro para celebrar esse Dia dos Pais? E o melhor de tudo, em formato digital acessível e disponível lá na Dorinateca.

       A Rede de Leitura inclusiva está aqui para te indicar mais três títulos que tratam da paternidade de diferentes maneiras para você ler junto com o paizão.

        Desejamos que esse dia seja muito feliz e com muitos livros para vocês mergulharem juntos.
Ah, e não podemos esquecer de celebrar as famílias que o papai é sua mãe, o avô ou avó, o tio ou a tia. Que nesse dia o abraço da família seja bem apertado e quentinho, independente de como ela é.  

OLÍVIA TEM DOIS PAPAIS (Márcia Leite)

Descrição da Imagem: Fundo vermelho, no topo o nome da autora Márcia Leite, abaixo o título Olívia tem dois papais. Ilustrações de Taline Schubach. Em destaque, Olivia abraçando um gato branco, ela é uma menina negra, tem cabelo black power com uma tiara vermelha de bolinhas brancas, usa um vestido azul e uma capa verde que está sendo mordida por um cachorro branco. No canto inferior direito, o logo da editora Companhia das Letrinhas

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SINOPSE: Olívia é uma menina esperta, que sabe bem o que quer e tem plena noção de como usar algumas palavras para conseguir o que deseja. Quando tem de ficar sozinha enquanto os pais trabalham, ela diz que está muito “entediada”. Como não gosta de ver a filha “entediada”, papai Raul para imediatamente de trabalhar e, quando percebe, já está deitado no chão ao lado dela, brincando de filhinho e mamãe, ou cercado por um monte de bonecas. Para chamar a atenção de seu pai Luís, Olívia fala que está “desfalecendo”, afinal de contas, desfalecer de fome é uma coisa muito séria, e Luís é o melhor cozinheiro da família.

O FILHO ETERNO (Cristóvão Tezza)

Descrição da Imagem: Fundo vermelho, o nome do autor Cristovão Tezza em cor bordô. Abaixo, em branco, o título do livro O Filho Eterno. No canto inferior direito o logo da editora Record

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SINOPSE: Em “O Filho Eterno”, Tezza expõe as dificuldades, inúmeras, e as saborosas pequenas vitórias de criar um filho com síndrome de Down. Aproveita as questões que aparecem pelo caminho nestes 26 anos de seu filho Felipe para reordenar sua própria vida: a experimentação da vida em comunidade quando adolescente, a vida como ilegal na Alemanha para ganhar dinheiro, as dificuldades de escritor com trinta e poucos anos e alguns livros na gaveta, a pretensa estabilidade com o cargo de professor em universidade pública.

AQUELE ESTRANHO COLEGA, O MEU PAI (Moacyr Scliar)

Descrição de Imagem: Ocupando toda a capa, o desenho de um homem representado do peito para cima, ele está de perfil para direita, tem a pele clara, cabelos grisalhos, bigode e usa um óculos de lente azul. Veste uma camisa branca e terno roxo com gravata do Mickey Mouse. No Reflexo das lentes de seus óculos há um homem de braços cruzados e cabelo preto. Sobre o Desenho na parte de baixo há um retângulo preto. Centralizado dentro Moacyr Scliar em letras rosas e pequenas, seguido pelo título Aquele estranho colega, o meu pai em dois níveis com letras laranjas e grandes. Abaixo Ilustrações: Angelo Abu, em letras brancas e menores. A esquerda um círculo com entrelinhas adolescência dividido em duas partes.

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SINOPSE: O pai de Pedro era vereador numa cidade pequena. Cassado por corrupção, é obrigado a mudar de Estado e começar vida nova. A contragosto, Pedro o acompanha, deixando os amigos e a namorada. Só que, aquilo que para o garoto parecia o inferno na terra – uma convivência forçada com o pai, com quem não se dava e de quem se afastara havia anos – se transforma num reencontro. De um lado, o pai, sinceramente arrependido e decidido a mudar; de outro, Pedro, que reconhece, ao final, que o pai lhe deixa uma bela lição sobre a arte de viver. Palavra do autor: É uma questão universal, por mais idade que a gente tenha, e mesmo que não se tenha mais o pai presente, no fundo seremos sempre aquele garotinho diante do pai; é um referencial, uma figura muito importante. Entender essa relação é fundamental tanto para pai quanto para filho, basta ver a quantidade de conflitos que dela resultam. Isso me interessa como escritor, médico, cidadão e pai, conta Moacyr Scliar.

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A Rede de Leitura Inclusiva quer saber: aproveitaram bem as férias?

Agosto começa e a criançada está voltando para agitar a sala de aula, os jovens se preparando para encontrar os amigos e o pessoal da faculdade já está pensando no TCC.

E para este recomeço deixamos algumas dicas de leitura sobre as escolas para acompanhar a volta aos trabalhos.

Ah, já ia esquecendo! Todos os livros estão disponíveis em formato digital acessível na Dorinateca. Leia tudo, e depois queremos saber o que você achou dessa experiência digital, viu?

Malala : a menina que queria ir para escola – (Adriana Carranca)

Descrição da Imagem: Em um fundo amarelo vemos a ilustração de Malala, ela é uma uma menina que usa véu magenta sobre a cabeça e uma bata bege no corpo, ela segura um livro de capa verde. Ao fundo morros, casas e uma arvore a direita. Acima da imagem, lemos o título da obra “Malala: a menina que queria ir para a escola” em magenta e preto, abaixo do título lemos “Ilustrações – Bruna Assis Brasil”, acima do título lemos o nome da autora “Adriana Carranca”. Na parte inferior da imagem vemos o logo da editora Companhia das Letrinhas. Ao redor da imagem vemos uma margem verde claro com arabescos magenta.

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SINOPSE: Malala Yousafzai quase perdeu a vida por querer ir para a escola. Ela nasceu no vale do Swat, no Paquistão, uma região de extraordinária beleza, cobiçada no passado por conquistadores como Gengis Khan e Alexandre, o Grande, e protegida pelos bravos guerreiros pashtuns – os povos das montanhas. Foi habitada por reis e rainhas, príncipes e princesas, como nos contos de fadas. Malala cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista chamado Talibã. Armados, eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar. Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. Ela fez das palavras sua arma. Em 9 de outubro de 2012, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. A jornalista Adriana Carranca visitou o vale do Swat dias depois do atentado, hospedou-se com uma família local e conta neste livro tudo o que viu e aprendeu por lá. Ela apresenta às crianças a história real dessa menina que, além de ser a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz, é um grande exemplo de como uma pessoa e um sonho podem mudar o mundo.

 Poemas para ler na escola – (João Cabral de Melo Neto)

Descrição da Imagem: Em um fundo preto vemos a foto de João Cabral de Melo Neto em preto e branco, ele é um homem branco de cabelos curtos penteados para o lado, um nariz largo e arredondado e lábios finos. Ele aparece da cintura para cima e veste uma camisa social branca com uma gravata preta. Acima lemos em bege o nome “João Cabral de Melo Neto” e logo a baixo em bege e branco “Poemas para ler na escola. Seleção - Regina Zilberman”. Mais abaixo lemos um trecho de um poema “E o Verso Nascido/ De tua manhã viva/ De teu sonho extinto/ Ainda leve, quente/ E fresco como o pão.”. Abaixo no canto inferior esquerdo vemos o logo da editora Objetiva

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SINOPSE: Donos de livros premiados, João Cabral de Melo Neto, João Ubaldo Ribeiro, Carlos Heitor Cony e Ignácio de Loyola Brandão fazem parte da recém-lançada coleção Para Ler na Escola, desenvolvida pela Editora Objetiva e que tem como meta aproximar alunos do ensino médio das obras de nomes fundamentais das letras brasileiras. Com um projeto gráfico pop, que facilita a leitura, os livros reúnem textos sobre temas relacionados à juventude, como colégio, vestibular, infância, esporte e cinema. A seleção do material ficou a cargo de professores renomados, especializados em educação e literatura. O resultado dessa combinação são livros saborosos, que vão entreter os estudantes e ao mesmo tempo enriquecer a sua formação.

Comédias para se ler na escola (Luís Fernando Veríssimo)


Descrição da Imagem: Em um fundo laranja, vemos no canto inferior direito uma caricatura de Luís Fernando Veríssimo, ele é um homem branco de cabelo calvo e grisalho e veste um pulôver verde musgo com uma camisa bege por baixo, suas calças são caramelo e um sapato social marrom, ele está sentado numa carteira escolar com materiais escolares sobre a mesa, ele está segurando um aviãozinho de papel. No chão há vários papeis amassados. Ao centro lemos em azul “Comédias para se Ler na Escola”. No topo do livro lemos em preto e amarelo “Luís Fernando Veríssimo”. Abaixo no canto esquerdo lemos em branco “Apresentação e seleção de Ana Maria Machado”. Na parte inferior vemos o logo editora Objetiva.

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SINOPSE: Uma seleção de crônicas de Luís Fernando Verissimo apresentada pela escritora Ana Maria Machado. A seleção permite ao leitor mergulhar no universo das histórias e personagens de Verissimo, prestando atenção nos múltiplos recursos deste artesão das letras. Textos curtos, fáceis e divertidos, onde o autor, com originalidade e humor, revela suas obsessões, mergulha em lembranças de infância e adolescência, preocupa-se com o social e o ético.

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         No dia 25 de julho, celebra-se o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Essa data remonta ao ano de 1992, quando ocorreu o primeiro encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas em Santo Domingo, República Dominicana. O objetivo principal desse encontro foi promover a união entre as mulheres negras e denunciar os desafios enfrentados por conta do racismo e do machismo, não somente nas Américas, mas também em âmbito global.

A importância desse encontro foi tão significativa que, ainda em 1992, a ONU reconheceu oficialmente o dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

          Elza Soares, Conceição Evaristo, Liniker, Carolina Maria de Jesus, Dandara dos Palmares, Tereza de Benguela, Marielle Franco, Maria Clara Araújo são alguns poucos nomes das milhares de Mulheres Pretas que fazem e fizeram História na construção de um Brasil mais justo. Aproveitando essa data estamos aqui para perguntar: Você costuma ler mulheres negras?       

        Reverenciando a importância da trajetória de cada mulher negra, latina e caribenha na literatura, aqui estão algumas indicações de livros indispensáveis, e a melhor parte é que estão todos disponíveis na Dorinateca em formato acessível para pessoas com deficiência visual. (www.dorinateca.org.br) .

HIBISCO ROXO  – (Chimamanda Ngozi Adichie)

Descrição da Imagem: Na imagem temos a capa do livro Hibisco Roxo, num fundo roxo vemos a silhueta de uma mulher preta de perfil com um turbante vermelho na cabeça. Na parte de cima lemos o título da obra e acima o nome da autora Chimamanda Ngozi Adichie, a direita no canto superior vemos o logo da editora companhia das letras

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SINOPSE: Em um romance que mistura autobiografia e ficção, Chimamanda Ngozi Adichie – uma das mais aclamadas escritoras africanas da atualidade – traça, de forma sensível e surpreendente, um panorama social, político e religioso da Nigéria atual. Protagonista e narradora de Hibisco roxo, a adolescente Kambili mostra como a religiosidade extremamente “branca” e católica de seu pai, Eugene, famoso industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família. O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora universitária esclarecida, temendo o inferno. Mas, apesar de sua clara violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o jornal mais progressista do país. Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.

EU SEI POR QUE O PÁSSARO CANTA NA GAIOLA  (Maya Angelou)

Descrição da Imagem: Na imagem temos a capa do livro Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, num fundo laranja vemos a silhueta de uma mulher preta de perfil com tranças amarradas por um lenço branco, ela veste uma camisa branca e em frente dela há um galho de árvore com um pássaro amarelo pousado. No lado lemos o título da obra e acima o nome da autora Maya Angelou, a direita no canto inferior vemos o logo da editora Astral

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 SINOPSE: A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.

 QUARTO DE DESPEJO – DIÁRIO DE UMA FAVELADA (Carolina Maria de Jesus)

Descrição da Imagem: Na imagem temos a capa do livro Quarto de despejo – Diário de uma favelada, num fundo amarelo lemos o título da obra e abaixo o nome da autora Carolina Maria de Jesus, abaixo vemos uma ilustração com uma mulher negra sentada, na frente dela uma criança está encostada em sua perna e atrás dois meninos conversam. No canto inferior direito vemos o logo da editora Ática.

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SINOPSE: O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus deu origem a este livro, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas contundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos.

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