Acontece

REDE DE LEITURA INCLUSIVA: 10 ANOS COMPARTILHANDO HISTÓRIAS E CONHECIMENTOS

A Rede de Leitura Inclusiva foi criada, inicialmente, com o objetivo de promover o acesso à leitura, literatura e informação para pessoas cegas e com baixa visão. O projeto foi mobilizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, em 2013, e desde então já ampliou a sua função para outras deficiências, reforçando o propósito de termos uma sociedade cada vez mais acessível e inclusiva. Além de oferecer livros em formatos acessíveis para bibliotecas, instituições e pessoas físicas, a Rede de Leitura Inclusiva busca, também, engajar profissionais que atuam como mediadores da leitura, permitindo que o público com deficiência seja contemplado nas atividades promovidas. A Rede atua em âmbito nacional com a mobilização de Grupos de Trabalho (GTs) -nos estados para que as ações promovidas atendam às necessidades de cada local. Os GTs são formados por bibliotecários, professores, educadores sociais, gestores, audiodescritores, tradutores, interpretes de libras e qualquer pessoa interessada em promover acesso à leitura inclusiva.   LINHA DO TEMPO DA REDE DE LEITURA     O QUE CONQUISTAMOS NESSES 10 ANOS?   Ao longo dos últimos 10 anos realizamos atividades importantes para o cenário da inclusão: foram dois encontros nacionais; duas edições da Pesquisa de Leitura Acessível e Inclusiva; produção de duas coleções literárias sobre a cultura brasileira (Regionais e Dorinha pelo Brasil), contando com a contribuição de parceiros com informações sobre lendas, culinária, brincadeiras e músicas de cada uma das 5 regiões. As nossas atividades também permitiram mapear autores e contadores de histórias parceiros para a produção de novos livros e projetos da Fundação Dorina. Além de instituições que atendem ao público leitor dos livros produzidos. Atualmente temos  50 Grupos de Trabalhos (GTs), organizados em todas as regiões do Brasil, com quase todos os estados tendo ao menos um grupo organizado, totalizando 993 pessoas em articulação ao redor do país.     PARA O FUTURO   Ainda temos muita coisa para fazer e vidas para impactar. Com projetos a serem colocados em prática, sabemos que os próximos 10 anos nos reservam muitas experiências em mais cidades do nosso Brasil. Pensando nisso, lançamos o nosso novo logotipo, que representa a nossa atividade ao redor do país, unindo as pessoas por meio de conhecimentos e culturas:  

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Teresina – PI recebe a Rede de Leitura Inclusiva com programação de 02 dias

No dia 19 de setembro a assistente social e articuladora Maria Melo participou do Encontro Anual do Grupo de Trabalho da Rede de Leitura Inclusiva Piauí, que aconteceu na Biblioteca Comunitária Jornalista Carlos Castelo Branco – UFPI. O encontro discutiu estratégias de atuação com base nas pesquisas sobre espaços de bibliotecas, público leitor e acessibilidade arquitetônica. O grupo analisou as ações realizadas em 2023 e também definiu o cronograma de atuação para 2024. Raffaela Santiago é integrante do GT Piauí e ela definiu o encontro da seguinte forma: “foi maravilhoso por possibilitar a troca de saberes, a soma de ideias e de possibilidades no universo da leitura. Contamos com relatos variados que somaram muito para todos. Demonstrando que é possível sim fazer muito com poucos recursos e mais ainda com a vontade de fazer. Foi um momento rico e que fortaleceu muito a rede piauiense, em especial os novos integrantes.” Já no dia 20 de setembro de manhã aconteceu a oficina Levando a Leitura a Todos os Lugares, falando sobre audiodescrição e iniciativas de bibliotecas móveis. Entre os participantes estava Márcia Cristina, uma mulher com baixa visão que atua como articuladora de projetos na ONG Comradio. Para ela o momento mais relevante da oficina foi a roda de conversa onde houveram partilhas sobre as demandas de inclusão e os desafios que as bibliotecas enfrentam para acessibilizar espaço e acervo: “Com a roda de conversa tive a oportunidade de trocar conhecimentos. Hoje estou na ONG Comradio, mas sou beneficiária do Projeto Mulheres de Visão: Olhando Além dos Limites, que capacita profissionalmente mulheres com deficiência visual. O projeto me resgatou de uma depressão e hoje trabalho nele. Meu sonho é trazer uma sala de leitura e acessível para nossa ONG e depois dessa conversa já estou colocando em prática essa ideia. Iniciei com o cadastro na Dorinateca e estou trabalhando para que isso se realize”. Márcia tem trocado experiências com os parceiros no GT Teresina – PI e trabalhado em conjunto pela causa da acessibilidade e inclusão. O período da tarde foi reservado para visitar a Biblioteca Comunitária Ler é Preciso – Angelim e a Biblioteca Pública Estadual Desembargador Cromwell de Carvalho, dois espaços inspiradores. As ações em Teresina – PI são parte do projeto PRONAC 20: Ler para Ser, Literatura como Cidadania. Texto de Amanda Silva – educadora na Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos, tendo como base o relatório de atuação produzido por Maria Melo, assistente social e articuladora da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Publicado em 17/10/2023 às 18h25

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Teresina – PI recebe a Rede de Leitura Inclusiva com programação de 02 dias

No dia 19 de setembro a assistente social e articuladora Maria Melo participou do Encontro Anual do Grupo de Trabalho da Rede de Leitura Inclusiva Piauí, que aconteceu na Biblioteca Comunitária Jornalista Carlos Castelo Branco – UFPI. O encontro discutiu estratégias de atuação com base nas pesquisas sobre espaços de bibliotecas, público leitor e acessibilidade arquitetônica. O grupo analisou as ações realizadas em 2023 e também definiu o cronograma de atuação para 2024. Raffaela Santiago é integrante do GT Piauí e ela definiu o encontro da seguinte forma: “foi maravilhoso por possibilitar a troca de saberes, a soma de ideias e de possibilidades no universo da leitura. Contamos com relatos variados que somaram muito para todos. Demonstrando que é possível sim fazer muito com poucos recursos e mais ainda com a vontade de fazer. Foi um momento rico e que fortaleceu muito a rede piauiense, em especial os novos integrantes.” Já no dia 20 de setembro de manhã aconteceu a oficina Levando a Leitura a Todos os Lugares, falando sobre audiodescrição e iniciativas de bibliotecas móveis. Entre os participantes estava Márcia Cristina, uma mulher com baixa visão que atua como articuladora de projetos na ONG Comradio. Para ela o momento mais relevante da oficina foi a roda de conversa onde houveram partilhas sobre as demandas de inclusão e os desafios que as bibliotecas enfrentam para acessibilizar espaço e acervo: “Com a roda de conversa tive a oportunidade de trocar conhecimentos. Hoje estou na ONG Comradio, mas sou beneficiária do Projeto Mulheres de Visão: Olhando Além dos Limites, que capacita profissionalmente mulheres com deficiência visual. O projeto me resgatou de uma depressão e hoje trabalho nele. Meu sonho é trazer uma sala de leitura e acessível para nossa ONG e depois dessa conversa já estou colocando em prática essa ideia. Iniciei com o cadastro na Dorinateca e estou trabalhando para que isso se realize”. Márcia tem trocado experiências com os parceiros no GT Teresina – PI e trabalhado em conjunto pela causa da acessibilidade e inclusão. O período da tarde foi reservado para visitar a Biblioteca Comunitária Ler é Preciso – Angelim e a Biblioteca Pública Estadual Desembargador Cromwell de Carvalho, dois espaços inspiradores. As ações em Teresina – PI são parte do projeto PRONAC 20: Ler para Ser, Literatura como Cidadania. Texto de Amanda Silva – educadora na Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos, tendo como base o relatório de atuação produzido por Maria Melo, assistente social e articuladora da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Publicado em 17/10/2023 às 18h25

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Taguatinga – DF realiza a II Feira de Acessibilidade

O Distrito Federal recebeu no dia 13 de setembro uma ação do PRONAC 20, o projeto Ler para Ser – Literatura como Cidadania. Na ocasião a assistente social e articuladora da Rede de Leitura Inclusiva, Maria Melo, foi recepcionada pela diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha do Rosário. Marmenha trabalha com a criação de novos serviços relacionados a atividades de incentivo à leitura, à promoção da cultura e iniciou a implementação do Espaço de Leitura Inclusiva na BNB. Tendo consciência de que uma equipe de bibliotecários atuando de forma inclusiva e acessível é fundamental, recebeu a Rede de Leitura para a realização do Encontro de Mediação de Leitura Inclusiva. “Os bibliotecários ficaram sensibilizados com o conteúdo da oficina, a partir dela fizemos algumas adequações no serviço de áudioteca. Mesmo depois de alguns dias os servidores ainda comentavam sobre a riqueza do conteúdo abordado”. No dia 14 de setembro a Rede de Leitura Inclusiva  participou da II Feira de Acessibilidade de Taguatinga na Biblioteca Braille Dorina Nowill, um verdadeiro evento cultural com música ao vivo, bazar, artesanato, sarau, teatro e poesia. Para a realização do evento uniram-se a Secretaria de Educação do Distrito Federal, Secretaria da Cultura do Distrito Federal, Administração Regional de Taguatinga e Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga, além de diversas instituições parceiras e da presença do Secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira. Muitas pessoas que estiveram na oficina formativa do dia 13 prestigiaram o evento, aproveitando para praticar a autodescrição. Durante o evento representantes de diversas instituições e gestores públicos trocaram experiências com Maria Melo e ressaltavam a importância da Fundação para que a inclusão esteja sempre em pauta, sobretudo voltada a pessoas com deficiência visual. Essa é a força motriz que nos leva a viajar pelo Brasil, falando sobre inclusão e estabelecendo parcerias que garantam acesso à leitura inclusiva. Texto de Amanda Silva – educadora na Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos, tendo como base o relatório de atuação produzido por Maria Melo, assistente social e articuladora da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Publicado em 09/10/2023 às 15h35

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Tatuí recebe a primeira ação do projeto PROAC: ‘Conta um Conto’

A Rede de Leitura Inclusiva iniciou, no dia 05 de setembro, o projeto do PROAC: ‘Conta um Conto’. O projeto propõe a produção e distribuição de 3 títulos infanto-juvenis para crianças de 7 a 11 anos, em formato multiacessível (tinta-braille e falado). Este formato permite a leitura compartilhada por crianças cegas, baixa-visão e videntes. Por acreditarmos no potencial da leitura como ferramenta de diálogo e transformação social trabalhamos em busca de parceiros que estejam dispostos a promover a acessibilidade atitudinal. Assim conhecemos e nos conectamos a Vade Manoel. Vade é atleta medalhista, palestrante e coordenador da Associação das Pessoas com Deficiência de Tatuí (APODET). Em 2016 Vade sofreu um acidente e tornou-se uma pessoa com deficiência, amputado bilateralmente dos membros superiores. Foi a partir deste momento que passou a observar as questões voltadas para pessoas com deficiência. Atuando como membro do conselho da pessoa com deficiência desde 2019, Vade lembra que quando havia alguma ação voltada para questões de acessibilidade, não havia público. Porém, isso não foi um fator determinante para que a luta por consciência e acessibilidade fosse interrompida: “De lá pra cá nós trabalhamos dentro do conselho, na sociedade, falamos muito sobre a questão da inclusão e do respeito, a importância que tem abraçar as pessoas com deficiência. Sempre procurei ter um bom diálogo e um bom trânsito em todas as esferas, tanto do poder público, quanto da sociedade civil, com as organizações. Então não tivemos tantas dificuldades e desafios porque temos pessoas que abraçaram e compraram essa ideia há bastante tempo. Entramos em contato com a Rosângela, coordenadora da Educação Especial e com a Elisângela, secretária da Educação, fizemos reuniões e foi tudo organizado com o pessoal da APODET. Tanto é que tivemos que parar as inscrições ou teríamos superlotação do espaço. Não teríamos como colocar todos nas oficinas. Nossa dificuldade foi superada porque temos construído, desde 2019, a consciência. Hoje, em tudo que fazemos, sempre temos um público considerável. Temos trabalhado e nos esforçado a muitos anos. ” De fato, a roda de conversa do dia 05 contou com 64 pessoas dispostas a dialogar e desconstruir mitos acerca do convívio com pessoas com deficiências. Para Vade o desafio maior a ser enfrentado já não é reunir um público aliado às pautas anticapacitistas, mas desenvolver na prática tudo o que é aprendido nos encontros. No dia 06, a articuladora e assistente social Maria Melo reuniu mediadores de leitura para uma oficina formativa, discutindo sobre leitura inclusiva e sua importância. Jorge Soares, é um homem com baixa-visão e também discente em serviço social. Ele escolheu estudar e atuar no serviço social por conhecer na prática as falhas existentes na sociedade quando o assunto é acessibilidade para pessoas com deficiência. Em se tratando do acesso à literatura, materiais de estudo e oportunidades de emprego, Jorge é categórico: “A concorrência é desleal em relação às pessoas com deficiência.” A Rede

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1ª Jornada Inclusiva em Arapiraca – AL

Nos dias 30 e 31 de agosto a cidade de Arapiraca – AL sediou a 1ª Jornada Inclusiva e contou com a presença do prefeito Luciano Barbosa dando abertura à programação. Foram dois dias intensos, com oficinas gratuitas sobre audiodescrição, orientação e mobilidade, LIBRAS, tecnologias assistivas para a leitura, além das rodas de conversa com temas que abordavam a importância da leitura inclusiva, as desigualdades de oportunidade e acesso aos livros, culminando no debate acerca das potências da leitura para os públicos com deficiência visual e comunidade surda. O lema “Nada sobre nós sem nós” nunca se fez tão real quanto na realização desta Jornada. Lucas Bruno de Farias é cego, empresário de projetos de acessibilidade da Lebraille, gerente do setor braille da Casa da Cultura de Arapiraca e idealizador do evento. Para ele a realização da 1ª Jornada Inclusiva de Arapiraca foi algo extraordinário e realmente necessário. “Um evento onde aprendemos muito. Todos ficaram maravilhados com o que foi feito. Espero que venham outras oportunidades como esta”. A Jornada aconteceu no Senac Arapiraca possibilitando a participação dos jovens com idade entre 16 e 19 anos, das turmas de aprendizagem em serviços administrativos e em vendas. Para Carol Rivero, instrutora da área de gestão, é de suma importância fazer com que os alunos sejam inclusivos no mercado de trabalho: “Esse é um grande desafio para eles e para as empresas”. Reunir pessoas cegas, videntes, surdas, ouvintes e baixa-visão em prol de um debate tão importante que é tornar a sociedade inclusiva e acessível é uma luta que não se faz sozinho. Ewerton Correia é articulador, ator, diretor teatral e arte-educador na Fundação Dorina Nowill para Cegos. Ele compôs a programação do evento e levou provocações sobre o acesso à educação e utilização de recursos de acessibilidade, mas principalmente sobre a importância da acessibilidade atitudinal. Entre o público participante destacamos a presença da professora Maria Vicentina Oliveira, pioneira na educação de pessoas cegas e baixa visão da rede pública estadual de Alagoas e municipal de Campo Grande – AL e uma das maiores mobilizadoras da educação inclusiva na região. A nova geração de educadores também esteve presente. Maria Victória é discente no curso de psicologia e participou pela primeira vez de uma oficina formativa sobre inclusão de pessoas com deficiência visual. “Foi uma experiência muita rica e positiva! Em breve me formo e pretendo trabalhar na área de acessibilidade/inclusão. Participar do evento me fez querer estudar e aprender mais, foi uma vivência e partilha enriquecedora. Ewerton, foi muito assertivo em sua fala e didático. Também pude conhecer sobre a Fundação e a história da dona Dorina, que até então não conhecia. Fiquei emocionada com a grandeza do trabalho da Fundação, espero em breve conhecer pessoalmente”. Esta ação é parte do PRONAC 20, ‘Projeto Ler para Ser: Literatura com Cidadania’. Ao todo 21 cidades receberão oficinas formativas gratuitas. O projeto também prevê

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Visita a Xanxerê é marcada pela formação do primeiro GT de Leitura Inclusiva do Oeste Catarinense

Xanxerê é município de Santa Catarina e nos dias 23, 24 e 25 de agosto, recebeu pela primeira vez a equipe da Rede de Leitura Inclusiva que há um ano articula parceiros na região. Já no dia 23/09 a articuladora e assistente social Maria Melo e a coordenadora de produção acessível com foco em braille Bárbara Carvalho visitaram a APAE da cidade e a Biblioteca Municipal Caldas Júnior para fortalecer vínculos e conhecer a diversidade das comunidades. No dia 24/09 aconteceu a Oficina Completa de Leitura Inclusiva, com duração de 8 horas, no auditório da Coordenadoria Regional de Educação de Xanxerê. Leonardo Geuda é DJ e homem cego, ele entende a importância de levar inclusão e informação às pessoas videntes e também às pessoas cegas que moram em regiões remotas, tendo pouco ou nenhum acesso às tecnologias assistivas e ao braille: “É bem bacana que a gente possa ter acesso à literatura e a livros, como as pessoas videntes”. Leonardo possui em seu celular um aplicativo capaz de ler livros em tinta e incentiva que haja mais atividades formativas visando a popularização de recursos para pessoas cegas e baixa-visão. Em um momento da oficina os participantes receberam máscaras para os olhos, ouviram a leitura de uma obra literária acessível e a partir desta provocação compartilharam sensações. A estratégias usadas na oficina tornaram a experiência ainda mais proveitosa, como pontua Indianara Tonello que é professora na cidade: “Maria e Bárbara possuem uma experiência significativa, uma maneira didática para passar o conteúdo de forma lúdica, auxiliando e incentivando o trabalho em grupo e o pensamento”. Estreitando parcerias pela inclusão A manhã do dia 25/09 foi marcada pela visita à APADAVIX (Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos e Visuais de Xanxerê), uma ONG com a finalidade de promover o esporte, lazer, orientação familiar, pedagógica, psicológica e convívio social e inclusão do cidadão: surdo, cego, baixa-visão e surdo-cego no contexto social. Patrícia Machado tem baixa-visão, é discente em educação especial na UNOPAR e esteve presente nos dois dias de oficinas da Rede de Leitura. Patrícia conta que na infância foi alfabetizada em braille e que os cálculos matemáticos eram feitos mentalmente ou na máquina braille. Em 2022 mudou-se para Xanxerê, começou a frequentar a APADAVIX e teve contato com o Soroban, ábaco japonês utilizado por pessoas com deficiência visual como recurso educativo específico para aprendizagem de cálculos matemáticos: “É a calculadora do cego. Até o momento aprendi as quatro operações básicas e agora estou aprendendo a raiz quadrada. Todo o conhecimento que tenho com o Soroban adquiri com o professor Ricardo”. A atividade da Rede de Leitura no período da tarde teve como objetivo principal a Formação do Grupo de Trabalho de Leitura Inclusiva do Oeste Catarinense e contou com um momento onde Patrícia Machado compartilhou seu saber sobre Soroban, enriquecendo ainda mais o encontro. Brenda Veleda atua como bibliotecária na Coordenadoria

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Agenda com circuito de visitas e rodas de conversa movimenta Londrina – PR

Na terça-feira (15/08) pela manhã a assistente social e articuladora Maria Melo visitou o Instituto Roberto Miranda. Lá conheceu e conversou com o grupo de atletas de esportes adaptados – goalball – discutindo a importância do esporte para a inclusão social de pessoas com deficiência visual e todos os desdobramentos que essa socialização lhes proporciona. À tarde aconteceu a Roda de Conversa sobre Tecnologias Assistivas na Biblioteca Municipal de Londrina Pedro Viriato Parigot de Souza. Tecnologia Assistiva é um termo novo utilizado para identificar recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, permitir que tenham autonomia. Nesta ocasião discutiu-se sobre os desafios e benefícios do OrCam, dispositivo portátil de visão artificial que, quando acoplado a armação de óculos, permite que pessoas com deficiência visual compreendam textos, reconheçam rostos, identifiquem produtos, notas de dinheiro e cores. Visitando parceiros A ADEVILON (Associação de Deficientes Visuais de Londrina) recebeu a Rede na manhã da quarta-feira (16/08) para articulação, fortalecimento de vínculos com os parceiros do território e iniciar o projeto que prevê a produção de materiais inclusivos dos autores londrinenses. No período da tarde conhecemos o Instituto Federal do Paraná e seu curso Técnico em Massoterapia. Gederson Agripino é um homem surdo-cego, aluno no curso de massoterapia do Instituto e participou de alguns encontros em que a Rede de Leitura Inclusiva esteve presente. “Fiquei muito feliz em saber que a Fundação Dorina está fazendo parcerias aqui em Londrina, participando de eventos na região, vindo orientar e auxiliar os profissionais”. Manhã, tarde e noite em prol da inclusão A quinta-feira (17/08) começou no Sesc Londrina Centro, juntamente com a consultora educacional Valéria Pellicano, participando da Roda de Conversa sobre Longevidade da Pessoa com Deficiência. Valéria trabalha especificamente com pessoas com deficiência visual e é parceira da Rede de Leitura Inclusiva: “Penso que a partir da primeira visita no ano passado e com as ações deste ano, a Rede de Leitura Inclusiva no nosso município e região vai se ampliar. Aliás, é uma certeza”. Para o orientador de atividades da biblioteca do Sesc Londrina, Tiago de Souza, a Roda de Conversa foi o início de uma ampla reflexão acerca do papel social que visa garantir qualidade de vida às pessoas com deficiência: “Esta conversa nos desafiou a considerar nosso papel na promoção da inclusão e na criação de um ambiente acessível para todos. Pequenos gestos de adaptação e também de compreensão podem fazer uma grande diferença nas vidas das pessoas com deficiência”. No período da tarde a Biblioteca Municipal Eugênia Monfranati sediou a oficina ‘Leitura Braille, Vamos Experimentar?’ onde os participantes tiveram uma vivência da leitura braille seguida de uma conversa sobre o tema. Para finalizar o circuito realizamos a roda de conversa Cultura Inclusiva e Acessível através do Livro e da Literatura no Sesc Cadeião com a presença e apresentação do cantor Fabiano Gimenez. Fabiano

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São Luís do Maranhão recebe a Rede de Leitura Inclusiva

No mês de julho a Rede de Leitura Inclusiva retornou à cidade de São Luís – MA, numa programação de dois dias, para dar continuidade às parcerias em prol da leitura para todos os públicos com deficiência. A oficina Conversa Sobre Meus Livros aconteceu no dia 26 (quarta-feira) na Biblioteca Pública Benedito Leite. O evento contou com a presença do jornalista e escritor, Ednilson Sacramento, da audiodescritora Cristina Kenne e da educadora, jornalista e articuladora Perla Assunção, falando sobre (des)igualdade de oportunidade e de acesso ao livro, leitura e informação. Narjarah Paz é audiodescritora, esteve na oficina e conta que se apaixonou pela audiodescrição após conhecer os trabalhos de Ednilson Sacramento e Cristina Kenne. Na opinião de Narjarah ainda há muito a avançar na garantia dos direitos das pessoas cegas e com baixa visão. “Muitas pessoas videntes (que não possuem deficiência visual) não sabem que para acessibilizar o conteúdo do livro existem livros falados, livros em braille e que é difícil encontrá-los. Perla nos deixou muitas informações acerca do acervo disponível na Dorinateca. Foi um prazer saber que a Fundação Dorina Nowill tem livros acessíveis com títulos variados”. Sobre sua atuação como audiodescritora, Narjarah destacada que um dos maiores desafios que identifica nas tentativas de acessibilização é a falta de objetividade. É comum encontrar instituições cheias de boa vontade, mas sem orientação e preparo, que ao tentar acessibilizar um conteúdo que possui muita informação gráfica, preocupam-se em descrever os mínimos detalhes da imagem e esquecem do que de fato é importante comunicar: o tipo de evento, local, data, hora. Ela conta já ter ouvido de uma pessoa cega sobre alguns profissionais da área adicionando tantas informações que confudem o público alvo, principalmente quando trata-se de audiodescrição ao vivo. No Sesc São Luis aconteceu, durante os dias 24, 25 e 26 de julho, a Oficina de Audiodescrição para Redes Sociais, uma ação do projeto Mãos à Obra: Múltiplas Acessibilidades Culturais. A Rede de Leitura contribuiu para o debate na tarde do dia 26, com a proposta de trazer noções básicas de como audiodescrever imagens em diversos contextos. Já na quinta (27) a Biblioteca Pública Municipal José Sarney sediou a Roda de Leitura Inclusiva, onde apesar de ser período de férias escolares diversos parceiros estiveram presentes, somando e fortalecendo a conversa sobre obras literárias em formatos acessíveis e infinitas possibilidades existentes nos livros. A produção de livros em formatos acessíveis é respaldada pela lei 13.146/2015 que garante o direito de acesso às obras intelectuais nestes formatos. Entende-se como formatos acessíveis para pessoas cegas e com baixa visão: ampliação de caracteres, diferentes contrastes,  impressão em braille, arquivos que podem ser reconhecidos e acessados por softwares leitores de telas ou outras tecnologias assistidas, permitindo leitura em voz sintetizada. Uma das ferramentas fundamentais para a mediação de leitura inclusiva é a audiodescrição, comumente direcionada a pessoas deficiência visual, pode beneficiar outros públicos com outras deficiências e

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Rede de Leitura Inclusiva participa da ‘2ª Jornada de Literatura Infanto-Juvenil’ de Agudo-RS

Aconteceu, nos dias 12 a 14 de julho, a 2ª Jornada de Literatura Infanto-juvenil na cidade de Agudo, Rio Grande do Sul. A jornada é parte do Projeto Nos Trilhos dos Livros e da Leitura que envolveu 10 escolas municipais e a APAE da cidade. O evento foi gratuito, pensado para educadores da rede municipal e contou com espetáculos teatrais e oficinas que discutiam a importância da leitura, o acervo acessível, poesia, ilustração, a formação de leitores, criação de festivais e espaços de leitura nas escolas. A Rede de Leitura Inclusiva foi convidada a participar, no dia 14 de julho, da mesa redonda: ‘Livros e Leituras para o público infanto-juvenil’ que discutia também a importância do acervo acessível na formação literária. Cerca de 200 pessoas reuniram-se nesta manhã fria de inverno para partilhar experiências, anseios e conquistas, para pensar a valorização da leitura em todas as suas formas. A mesa contou com a participação da professora Eliana Yunes, do escritor e professor Léo Cunha, da escritora e ilustradora Mafalda Milhões, da escritora e professora Lúcia Fidalgo e da educadora social, jornalista e articuladora Perla Assunção, que representou a Fundação Dorina Nowill e a luta pela autonomia e inclusão das pessoas cegas e com baixa visão na sociedade e em ambiente literários. Os livros são materiais indispensáveis no processo de educação e fazem parte da vida de todos os indivíduos. Louis Braille disse que “sem livros o cego não pode aprender”. As publicações acessíveis às pessoas com deficiência visual, entretanto não são encontradas facilmente em livrarias, sebos e lojas virtuais. Os formatos acessíveis como braille, áudio e formatos digitais acessíveis hoje são produzidos por instituições que distribuem gratuitamente para escolas, bibliotecas e instituições que recebem leitores cegos e com baixa visão. Lisiane Weber, professora da rede municipal, destaca uma informação que ela desconhecia e lhe chamou atenção: a autodescrição, feita por nossa articuladora, Perla Assunção, e a importância de falar fora do microfone para que a pessoa cega e com baixa visão consigam localizar sua posição no palco, uma vez que ao usar o microfone a voz do interlocutor será emitida por caixas de som distribuídas pelo espaço. A autodescrição consiste em descrever suas características físicas para que pessoas cegas e com baixa visão tenham maior entendimento de quem é o interlocutor, além de autonomia em ambientes socioculturais, e é parte da áudiodescrição, um recurso fundamental para que pessoas cegas ou com baixa visão possam compreender conteúdos audiovisuais, como filmes e eventos. Lisiane completa: “Sobre a Fundação Dorina, excelente iniciativa de proporcionar o acesso às escolas públicas garantindo acessibilidade aos alunos com deficiência visual ou com baixa visão, oportunizando a qualquer professor e aluno ter o contato com as obras acessíveis, uma área de pouco conhecimento ainda por parte dos educadores.” A Rede de Leitura Inclusiva existe para que as pessoas com deficiência em todo o Brasil tenham oportunidades diversificadas de

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‘Projeto Ler para Ser: Literatura com Cidadania’ chega em Santa Maria

No último dia 13 de julho, a equipe da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill viajou para a cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, pelo Projeto PRONAC 20 – Ler para Ser – Literatura com Cidadania. No período da manhã nossa equipe esteve em reunião com representantes da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, para estreitar laços e fortalecer parcerias que tem como prioridade a popularização do acesso à literatura e ampliação de materiais adaptados e espaços acessíveis. A Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Maria conta com a Sala de Desenho Acessível, um espaço localizado no piso térreo da Biblioteca Central que possui características acessíveis para receber pessoas cegas, baixa-visão, cadeirantes, obesos, TDAH e com dislexia. Para tanto tomam alguns cuidados: mobiliário em alto contraste para facilitar a identificação e locomoção de pessoas com baixa visão; cadeiras especiais para pessoas obesas; estação de trabalho que atende pessoas em cadeira de rodas; computadores com telas de 20 polegadas com acesso à internet; lupas eletrônicas conectadas a monitores de 32 polegadas que permitem ampliar a imagem em 200%; acervo diverso com cerca de 200 títulos em braille composto por obras da literatura nacional e estrangeira, além de biografias, atlas, obras de filosofia, infantis e também sobre música e culinária. O espaço encanta pela organização em suas adaptações, mas principalmente pela proposta, que é mostrar que todos os ambientes são direito de todos. À tarde aconteceu, no Itaimbé Palace Hotel, a Oficina de Leitura Acessível e Inclusiva que contou com a participação de 30 profissionais da rede municipal de educação. A proposta foi desmistificar a ideia de que não é possível leitores cegos e videntes se beneficiarem do convívio em ambiente de leitura escolar acessando os mesmos livros e conteúdo.                   Fernanda Taschetto é técnica administrativa na UFSM e pessoa cega. Ela esteve presente nos dois momentos do dia e reconhece o potencial na parceria entre a UFSM e Fundação Dorina Nowill, uma vez que durante os anos da pandemia por corona vírus, houve uma redução considerável de estudantes com deficiência nos ambientes acadêmicos e formativos. Fernanda destaca a importância da áudio descrição das imagens em sala de aula para as pessoas cegas e enfatiza que o estímulo à leitura necessita da acessibilidade dos materiais, não podendo ser substituído só por recursos de contação de histórias e encerra afirmando: “Para nós, pessoas cegas, a áudio descrição é extremamente importante. Perla e a Maria (articuladoras da Fundação Dorina Nowill) conseguiram mostrar essa importância de maneira extremamente didática através dos exercícios que elas propuseram durante o encontro, de uma maneira que todos se sentiram à vontade, e foi o star para quem quiser dar continuidade.” A Rede de Leitura não para e muitos outros encontros estão para acontecer pelo Brasil afora, estreitando laços, capacitando e acolhendo pessoas, levando literatura e tecendo redes.

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Imagem mostra Perla Assunção, articuladora da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina
Acontece

Rede de Leitura Inclusiva promove oficinas em Ribeirão Preto

A equipe que desenvolve práticas de leitura inclusiva ao redor do Brasil visitou a cidade localizada no interior de São Paulo. No último dia 25 de abril, a equipe da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina visitou a cidade de Ribeirão Preto, localizada no interior de São Paulo. Neste evento houve Roda de Leitura Inclusiva com os kits da Coleção Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem Barreiras. Ao todo participaram 20 alunos acompanhados das professoras da sala de recursos da Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto (ADEVIRP) e por algumas mães das crianças e jovens presentes. Cada criança recebeu um kit da coleção. Diego – que aparece na foto – fez a leitura em braille e segundo ele, o livro em que mais adorou foi o que faz referências a região Nordeste do Brasil, pois nele falava de seu Estado de nascença, Piauí. Essa atividade está vinculada ao PRONAC 19, o Programa Nacional de Apoio à Cultura.     Para Marlene, a articulação da Rede de Leitura foi frutuosa, pois segundo ela os kits da Coleção Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem Barreiras contribuem para o desenvolvimento da perspectiva lúdica da criança cega ou com baixa visão. Marlene também cita a importância do braille para alfabetização de pessoas com deficiência visual. Ela acredita na imortalidade do braille como método de alfabetização universal. E que apesar das tecnologias assistivas disponíveis para todos nós, o braille pode ser complementado, mas não insubstituível. Marlene Taveira Cintra é Psicopedagoga, formada pela Universidade de Franca (UNIFRAN) e idealizou em 1998 uma associação para promover a integração e inclusão do Deficiente Visual e com o apoio de professores e amigos fundaram a ADEVIRP – Associação Dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região e atua como Presidente desde a sua fundação até a presente data, atendendo atualmente a 40 municípios da região de Ribeirão Preto se estendendo até o Sul de Minas e com atendimentos de 216 deficientes visuais. Para a pedagoga Lucimara Ariza da Silva Padua, as ações da Rede de Leitura Inclusiva produziram a inclusão de todos os participantes da oficina. Além disse, ressalta a importância de instituições como a ADEVIRP e a Fundação Dorina que produzem um ecossistema integrado de apoio à pessoa com deficiência visual. “Temos parcerias de bibliotecas e universidades para fazer com que a inclusão atinja a todos. Que estas ações não sejam pontuais. Estamos disponíveis para ceder espaços para a realização de outros eventos, como o Teatro Municipal, o nosso anfiteatro e até acionar os professores da Rede Municipal para nos apoiar”, analisa a secretária executiva da ADEVIRP. Esta atividade da Rede de Leitura Inclusiva faz parte dos objetivos específicos do projeto Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem Barreiras. Ao todo, 30 cidades brasileiras abrangendo todos os Estados receberão as rodas de Leitura Inclusiva.

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Imagem mostra Perla Assunção da Fundação Dorina e outros articuladores das redes de inclusão
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Fundação Dorina Nowill para Cegos inaugura em Parintins atividades da Coleção Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem Barreiras

A cidade do estado do Amazonas foi palco do lançamento oficial das ações da Rede de Leitura Inclusiva. Ao longo dos três dias de atividades, as ações contaram com visitas às salas de recursos, diálogo virtual entre as redes do Piauí e Parintins, Roda de Leitura com famílias, professores e crianças e oficina de leitura acessível e inclusiva para professores das redes Municipal e Estadual. Quanto ao público registrado, houve um total de 392 pessoas com destaque para a participação de professores e alunos de escolas distantes que pegaram mais de 3 horas de barco. União das diferentes Redes de Ensino e da Universidade Estadual do Amazonas. No primeiro dia de evento aconteceu a distribuição dos materiais da coleção. Perla Assunção, Articuladora de Rede da Fundação Dorina levou para as equipes de Educação Inclusiva e para todas as crianças com deficiência visual que participaram do evento um kit do projeto. No segundo dia, houve um evento com as integrantes da Faculdade do Piauí por meio de videoconferência em que falaram do projeto de acessibilidade que desenvolvem na universidade. Esse evento contou com os professores da sala de recurso multifuncionais das escolas tanto municipais quanto estaduais de Parintins e no terceiro dia nós tivemos um encontro da rede de leitura inclusiva com 400 participantes. Para Márcio Augusto Silva da Silva, a experiência com relação à vinda da Rede no município de Parintins foi contributiva, pois apesar dele ter acompanhado as atividades e ações da Fundação Dorina anteriormente em outros contextos, os eventos se resumiam à um grupo de poucas pessoas, mas desta vez a experiência se deu de maneira diferente pela unificação da Rede Municipal de Parintins, a Rede Estadual e a Universidade do Estado do Amazonas, a UEA. Ele conta que o diferencial desta ação da Rede de Leitura Inclusiva foi a parceria entre as secretarias estadual, municipal e as universidades de Parintins. “Neste evento, nós levamos mais de 400 pessoas para participar. A fala da Perla direcionada a pessoas cegas, pessoas com deficiência visual foi muito legal e a Rede de Leitura também direcionada a este público também foi muito legal. Tivemos a participação muito grande dos alunos, dos familiares, das pessoas que acompanham estes alunos nas salas de aula regular. Um momento em que eu achei muito diferenciado aqui, foi a participação da família. Eles fizeram muita questão de estar presente na formação quando souberam que era a Fundação Dorina que estaria em Parintins. É muito gratificante a gente estar recebendo vocês. A gente recebe o material de vocês na nossa sala de recursos multifuncionais e nós começamos a receber o livro em tinta braille para algumas escolas que tenham alunos com deficiência visual, então esse foi o ponto marcante, a participação da família”, diz o Coordenador de Educação Inclusiva da Rede Municipal de Educação. Durante a conversa, Marcio ressalta a importância da existência de atividades como as

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Pra Todo Mundo Ver – 9º Semana Aracajú Acessível

Aconteceu , na quarta-feira (22/09) 9º Semana Aracajú  Acessível – Sergipe. Primeiramente agradecer a todos os envolvidos, para que esse evento pudesse acontecer e chegar a vários Estados. Abertura foi com Lucas Aribé (Jornalista, radialista, comentarista esportivo, consultor de áudio descrição, professor, músico e cantor). O encontro debateu a importância das ferramentas no ambiente virtual para promoção da acessibilidade, foi um tema pensado em cada vez mais conscientizar toda a sociedade, que quando faz uma ação inclusiva individualmente está contribuindo de forma coletiva, pois assim não precisaremos mais falar a palavra inclusão, acessibilidade. O evento contou com as participações de Perla Assunção (Fundação Dorina Nowill) – Representando a Rede Nacional de leitura inclusa. Juntos desde 2015 fortalecendo a pauta de leitura acessível. Falou brevemente sobre a fundação Dorina Nowill e por meio da Rede de Leitura aprendemos e dividimos, para que toda parcela da população que esta apartada. Todos são muito bem vindos com ou sem deficiência, promovemos 2 encontros nacionais reunindo esses parceiros. Desenvolvemos 02 pesquisa para o cenário leitura acessível. Fica o convite para que todos conheçam mais dessa iniciativa. Telma de Carvalho (DCI/UFS) Nos explanou como seriam as apresentações. Disse das grandes ações e encontros que eram feitos presencialmente em Sergipe, como as panfletagens com alfabeto em Braille, a roda de conversa, apresentações, contação de histórias, trilha sensorial e muito mais… Há 02 anos é feito de forma online e conseguimos alcançar todos os estados! Esse Encontro está gravado e podemos acessar pelo Youtube. Confira na íntegra como foi este encontro por meio dos links: (Manhã) https://www.youtube.com/watch?v=H4H_ovoT5x4 Programação manhã: apresentação cultural da Raissa, vídeo da escritora, compositora, atora cantora Sara Bentes. Workshop  Memoria auto biográfica lançamento do E-book “Além das Lentes e o Fotografia Contanto História – Saulo Coelho Nunes   (Tarde): https://www.youtube.com/watch?v=ncXeybWVb9o A tarde tivemos uma mesa redonda abordando o tema “Como se lê” multiformatos de livros, para abordar esse tema foram convidadas Alda Valéria, Barbará Alves de Carvalho , Clemilda do santos Souza e o Dr. Gustavo Martins. Tivemos um bate papo “Eu leitor”, conversas sobre meus livros com Maria Veronica Esteves, Gabriel Batista, Maria Rubia Andrade de carvalho e Ricardo Mesquita Barbosa. Foi um evento com todos na mesma sintonia, vale a pena conferir!!! =)

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IV Seminário Leitura para Todos apresentou temática da acessibilidade dentro de âmbitos tecnológicos e virtuais.

Aconteceu nesta quinta-feira (23), o IV Seminário Leitura para Todos. Realizado pela Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa), através do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia (SEBP), o encontro debateu a importância das ferramentas no ambiente virtual para promoção da acessibilidade. O evento contou com as participações de Perla Assunção, Daiane Pina, Ednilson Sacramento, Luciene Gomes e Nelijane Campos, além de atividades culturais. O IV Seminário teve mediação de Marcos Viana, diretor da Biblioteca Central do Estado da Bahia (BCEB) e de Carmen Azevedo, coordenadora do SEBP. Pela manhã, a educadora, jornalista e pós-graduanda em projetos sociais e políticas públicas, Perla Assunção apresentou a pesquisa Cenários da leitura acessível (2019). O trabalho é focado em leituras, leitores e literatura acessível. Luciene pauta como se tornar uma pessoa com deficiência reformulou sua vida acadêmica, “por conta de toda a limitação que meu corpo passou a ter, eu fui impedida de continuar meu curso (enfermagem) por não ser vista como uma pessoa capaz”. De tal forma, ela reforçou a necessidade de inclusão, e a importância do NETAA e demais projetos dentro do universo acadêmico para os alunos com deficiência. Pela tarde, os especialistas em audiodescrição, Ednilson Sacramento e Daiane Pina, participaram de uma roda de conversa sobre “A audiodescrição e as possibilidades de acessibilidade para as redes sociais”. Para Carmen Azevedo, as bibliotecas públicas são espaços de inclusão, por isso temos o compromisso de romper barreiras. “Precisamos dar acesso e incluir. Sem o compromisso e sem a adesão e participação da pessoa com deficiência, não poderemos romper barreiras e nem pensar numa sociedade igualitária, sem inclusão”. Quer conferir na integra o que rolou? Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=7rkRiDRUHn8&t=71s paratodosverem #descriçãodasimagens Carrosel com três cards de fundo azul, sobre a programação do IV Seminário Leitura para todos. Tema: Uso e apropriação das TIC’s e do ambiente virtual para promoção da acessibilidade. O primeiro traz as fotos dos palestrantes convidados. Perla Assunção. Daiane Pina. Ednilson Sacramento. Luciane Gomes e Neijane Campos. O segundo e o terceiro as oficinas que irão ocorrer: Dia 23 de setembro Horário: 09 às 16:15 Onde: YouTube e Facebook da Fundação Pedro Calmon. No rodapé as logomarcas dos apoiadores: Fundação Pedro Calmon. Governo do Estado da Bahia. UFRB. APAE Salvador- BA. SIBI- UFBA. Fundação Dorina Nowill para Cegos. Projeto Era Uma Vez.

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Descrição da imagem: banner virtual de fundo preto e branco com texto destacado em amarelo "Cenários da Leitura Acessível", além do smile da Fundação Dorina e um livro aberto.
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Saiba mais sobre a pesquisa “Cenários da Leitura Acessível”

Por meio do projeto Leitura em Todos os Cantos, viabilizado a partir da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério do Turismo via Secretaria Especial da Cultura, a Fundação Dorina produziu em 2019 a pesquisa Cenários da Leitura Acessível como forma de subsidiar a Rede na elaboração de novas estratégias de atuação. Realizada pelo Instituto Datafolha entre 02 de julho e 16 de agosto, a pesquisa reuniu dados de entrevistas por telefone, nos formatos quantitativo e qualitativo. Foram ouvidos 38 intermediários de leitura, que planejam e desenvolvem projetos, eventos ou ações de leitura acessível. Todos são profissionais, clientes ou ativistas de instituições parceiras da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos. O Instituto Datafolha também realizou outras 523 entrevistas com colaboradores de instituições que recebem livros acessíveis da organização e pessoas com deficiência visual, nem todos usuários de livros acessíveis. O grau de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 16 pontos percentuais e representatividade em todas as regiões do país. Clique AQUI para ler a pesquisa completa.

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Jornalista lança livro virtual sobre provérbios da cultura brasileira

O jornalista, escritor e produtor cultural baiano Ednilson Sacramento lança, na segunda-feira (29) o livro virtual sobre provérbios da cultura brasileira “Casa de ferreiro, espeto de pau: provérbios e seus possíveis significados”, que reúne mais de 350 expressões da tradição oral. Lançamento será pelo Youtube, a partir das 19h. Ednilson Sacramento é formado no Bacharelado Interdisciplinar de Humanidades e em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), onde atualmente estuda Produção em Comunicação e Cultura. Ele nasceu em em São Roque do Paraguaçu, distrito de Maragojipe. Produtor de conteúdo digital, há 25 anos ele perdeu a visão com o agravamento de uma retinose pigmentar e hoje atua como ativista pelos direitos da pessoa com deficiência. O seu livro traz expressões populares que que ouviu muitas vezes ao longo da vida. Todo o evento contará com recursos de audiodescrição e tradução simultânea em Língua Brasileira de Sinais (Libras). No chat da live, o público será convidado a compartilhar suas histórias com os provérbios e poderá fazer perguntas. Após o evento, o livro ficará disponível para download no site do autor, onde leitores também podem sugerir outros dizeres para serem futuramente incorporados à segunda edição da obra. A publicação conta com uma versão digital em formato pdf, acessível para pessoas cegas e com baixa visão que fazem uso de leitores de tela, e também uma versão em audiolivro com narração da atriz e locutora Márcia Caspary. Além de ideal para que é cego ou possui baixa visão, os audiolivros também atendem pessoas com dislexia, déficit de atenção e até mesmo pessoas sem deficiência. Leia a notícia na íntegra no site do G1

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Saiba como pessoas com deficiência usam as redes sociais e o que fazer para ser mais inclusivo

Cegos e pessoas com baixa visão estão online. Fazem lives, postam vídeos no YouTube, formam inúmeros grupos de conversa no WhatsApp, tuítam e, não duvide, postam muitas fotos. O ambiente é vibrante. Estou em grupos de bate-papo formados por pessoas com deficiência com centenas de pessoas em que mandar áudio de “Bom dia” é liberado. Também há outros sobre tecnologia assistiva avançada e discussão sobre direitos das pessoas com deficiência, filmes com audiodescrição, educação inclusiva, moda e maquiagem. Aos poucos começo a descobrir quem está fazendo vídeos para contar sobre os desafios que enfrentam e as descobertas que têm feito sem enxergar. Já há pessoas com deficiência visual colocando no cartão de visita “influencer”. As conexões fluem com cada vez mais facilidade. Os celulares estão vindo cada vez mais preparados, os aplicativos das grandes empresas vêm se tornando mais acessíveis, apesar de ainda poderem melhorar em muitos casos, e o conhecimento sobre como usá-los está se disseminando entre diversas gerações. Além disso, o universo virtual está livre das barreiras físicas que, para muitos, podem dificultar o ir e vir e ser um empecilho para novos encontros. A inteligência artificial também ganha espaço nas redes, principalmente no Facebook e no Instagram. Com frequência, os algoritmos conseguem identificar quantas pessoas estão na foto, se alguém está sorrindo, e se há um animalzinho, por exemplo. Mas, apesar de todas as novas possibilidades, a conexão nas redes por vezes ainda é falha e excludente. E talvez você possa fazer algo a respeito. Vale lembrar. Pessoas com deficiência visual usam o celular com o apoio de leitores de tela, programas que leem o que é exibido pelo aparelho. Com isso, tudo fica bem fácil. Se estou vendo um post em uma rede social e deslizo o dedo para a direita, passo para o seguinte. vamos testar juntos. Abro meu Instagram. Na primeira foto, o algoritmo de reconhecimento da rede diz que a imagem pode ser de um drinque. Não há nenhum texto escrito pelo meu amigo acompanhando ela. Passo. Próxima. Uma prima postou algo que o robô só conseguiu dizer que era uma imagem de texto. Ela escreveu como comentário “Assim é mais divertido”. Assim o quê? Não me diverti dessa vez. Chego agora em uma imagem que, diz o robô da rede social, pode ter duas pessoas e um texto. O comentário da usuária diz “se inscreva”. Como não sei de que se trata, não me senti convidado. O leitor de telas tem dificuldade para identificar para mim os textos que estão em imagens. Um meme. A inteligência artificial da rede diz que há um texto escrito “Planeta ficou doente porque está com a humanidade baixa”. Curti. Ponto para os robôs. Mais uma. A moça conta no texto que acompanha a foto que está de bíquini na imagem. Explica porque é importante para ela dividir o clique e sobre os avanços na busca gradual

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DF ganha primeira Academia Inclusiva de Autores Brasilienses

Iniciativa nasceu do projeto Luz & Autor em Braille, que incentiva pessoas com deficiência visual a criar as próprias obras literárias. Em 22 anos de atuação, já foram produzidos mais de 800 textos As ações desenvolvidas na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, ganharam um peso maior neste ano. A primeira Academia Inclusiva de Autores Brasilienses foi fundada com o intuito de promover a obra literária de pessoas com deficiência visual no País e no mundo. A iniciativa nasceu do projeto Luz & Autor em Braille, desenvolvido há 22 anos na biblioteca. Com mais de 800 trabalhos produzidos, o local não só proporciona acesso à leitura para os que não enxergam ou têm baixa visão, como também os estimula a produzir os próprios textos. Desde a criação da biblioteca, em 1995, o projeto já integra 83 autores com deficiência visual com outros escritores que atuam como voluntários. Em 2010, o projeto lançou o livro Revelando Autores em Braille, que traz um compilado de histórias e poemas escrito de forma inclusiva. Coordenadora da biblioteca, Leonilde Fontes acredita que a criação da academia é o coroamento do trabalho de 22 anos. “É a efetivação do projeto que vem sendo desenvolvido ao longo desses anos”, diz. Fundadora e presidente da academia inclusiva, Dinorá Couto não esconde o entusiasmo de poder levar reconhecimento aos autores com deficiência visual, que muitas vezes não têm a oportunidade de mostrar seu trabalho. “Nunca pensei que eu tivesse um poder tão grande e fácil de resolver nas mãos, que é dar alegria a essas pessoas.” Umas das 83 escritoras do projeto, Noeme Rocha equipara a Academia Inclusiva de Autores Brasilienses, da qual é vice-presidente, a qualquer instituição acadêmica literária. Dinorá conta que até pelerines foram confeccionados para a posse dos membros. “Fizemos a logo bordada para que os deficientes possam sentir e saber o que está ali”, comenta. Outra novidade é que a academia inclusiva não ficará restrita a participantes do DF. A fundadora conta que tem membros do País inteiro e até participantes internacionais vindos dos Estados Unidos, Portugal, Itália e França. Uma biblioteca inclusiva e cidadã A Biblioteca Braille Dorina Nowill surgiu em 1995, após a Secretaria de Cultura receber 2 mil livros em braille da Fundação Dorina Nowill. No entanto, para atender a esse tipo de público, precisava de um atendimento especial à altura da assistência que um deficiente visual necessita. Criada com base nessa necessidade, a biblioteca, no primeiro momento, foi instalada em uma sala de aula na Escola Classe 6 de Taguatinga. Com o intuito de promover acesso à literatura de pessoas com necessidades especiais, o espaço também oferece mais de 900 áudios de livros. Os deficientes visuais têm ainda à disposição aulas de reforço, informática, dança e braille. A coordenadora da biblioteca, Leonilde Fontes, conta que o trabalho impacta diretamente a vida dos frequentadores. “É um ambiente de transformação”. Para ela, o espaço promove novos despertares de

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Governo inclui população com deficiência no grupo prioritário de vacinação contra covid

  O governo federal incluiu a população com deficiência na lista de grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19. O Plano Nacional está publicado na página do Ministério da Saúde, com atualizações feitas nesta sexta-feira, 19. “Além dos indivíduos com maior risco para agravamento e óbito devido às condições clínicas e demográficas, existem ainda grupos com elevado grau de vulnerabilidade social e, portanto, suscetíveis a um maior impacto ocasionado pela covid-19”, diz o ministério. “Pessoas com deficiência têm encontrado diversas barreiras para adesão a medidas não farmacológicas”, ressalta a pasta. Na tabela atualizada do plano, 6.472 pessoas com deficiência que vivem em instituições e 7.749.058 com deficiências permanentes foram incluídas. Plano atualizado nesta sexta-feira, 19, contempla 7,7 milhões de pessoas, entre surdos, cegos, indivíduos que vivem em instituições e também com deficiências intelectuais. Documento do Ministério da Saúde não cita autistas. “Pessoas com deficiência que vivem em residência inclusiva (RI), que é uma unidade ofertada pelo Serviço de Acolhimento Institucional, para jovens e adultos com deficiência”, esclarece o documento. “Deficiência autodeclarada e documento que comprove a residência. Orienta-se a vacinação no local, contemplando também os trabalhadores desses locais”, ressalta o ministério. “Para fins de inclusão na população-alvo para vacinação, serão considerados indivíduos com deficiência permanente aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações: 1 – Limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas. 2 – Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo. 3- Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos. 4- Indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc”, detalha o ministério. O Ministério da Saúde manifestou nesta semana a intenção de compra de mais 30 milhões de doses da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan. A expectativa é de receber o novo lote entre outubro e dezembro. Essa remessa se somará aos 100 milhões de doses já compradas do imunizante. O instituto paulista diz que a proposta está sob análise. Até agora, o Butantan já entregou 9,8 milhões. A previsão é de entregar até abril, ao todo, 46 milhões. Outros 54 milhões de unidades restantes serão enviados até o fim de agosto. As previsões, no entanto, podem ser alteradas por causa da dificuldade de o Butantan conseguir os insumos para fabricar a vacina, que vêm da China. Em janeiro, a demora de Pequim para a liberação dessa matéria-prima atrasou o cronograma. A gestão João Doria (PSDB) culpou a falta de organização do ministério e de habilidade diplomática do governo Jair Bolsonaro pelo atraso na liberação dos insumos, que só chegaram ao Brasil no dia 3. A partir do próximo dia 23 está prevista a entrega de 3,4 milhões de doses, em oito entregas diárias de 426 mil. Com isso, a previsão é entregar só 30% das vacinas previstas para

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Idoso cego conseguiu recuperar a visão após primeiro transplante de córnea artificial do mundo

O paciente faz parte de estudos clínicos realizados pela startup israelense CorNet Vision Um idoso cego de 78 anos conseguiu recuperar a visão após se tornar a primeira pessoa a passar por cirurgia de transplante de córnea artificial do mundo. Jamal Furani tinha perdido a visão há mais de 10 anos. O procedimento foi feito em Israel e faz parte dos estudos clínicos da startup CorNet Vision. “O procedimento cirúrgico foi direto e o resultado superou todas as nossas expectativas. O momento em que tiramos as bandagens foi emocionante e significativo. Momentos como este são o cumprimento de nossa vocação de médicos”. O médico Irit Bahar, chefe do Departamento de Oftalmologia do Rabin Medical Center Bahar, que realizou o procedimento, disse ao jornal Israel Hayom: “Temos orgulho de estar na vanguarda desse empolgante e um projeto significativo que sem dúvida impactará a vida de milhões”. O idoso cego que conseguiu recuperar a visão faz parte de estudos clínicos realizados pela startup israelense CorNet Vision, que criou um tipo de córnea sintética que se biointegra ao olho humano. O procedimento é recomendado apenas em casos de córneas deformadas, com cicatrizes ou opacificadas. O dispositivo tem uma lente projetada para se integrar com o tecido ocular usando nanofibra não degradável sintética, que é colocada sob a conjuntiva. O implante KPro é considerado revolucionário devido a rapidez nos resultados e o pós-cirúrgico, que não exige tantas limitações como os procedimentos atuais porque praticamente não requer cortes e pontos. Além disso, com o KPro, haverá uma redução na fila de pacientes para transplante. Como o tratamento se tornará acessível, não será mais necessário um doador do tecido. A CorNeat fez um vídeo mostrando como funciona a cirurgia e os resultados que ela trará para o paciente implantado. Assista ao vídeo em inglês neste link do YouTube. Há no momento outros 10 pacientes na fila para passar pela mesma cirurgia, todos em caráter de teste clínico.

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