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REDE DE LEITURA INCLUSIVA: 10 ANOS COMPARTILHANDO HISTÓRIAS E CONHECIMENTOS

A Rede de Leitura Inclusiva foi criada, inicialmente, com o objetivo de promover o acesso à leitura, literatura e informação para pessoas cegas e com baixa visão. O projeto foi mobilizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, em 2013, e desde então já ampliou a sua função para outras deficiências, reforçando o propósito de termos uma sociedade cada vez mais acessível e inclusiva. Além de oferecer livros em formatos acessíveis para bibliotecas, instituições e pessoas físicas, a Rede de Leitura Inclusiva busca, também, engajar profissionais que atuam como mediadores da leitura, permitindo que o público com deficiência seja contemplado nas atividades promovidas. A Rede atua em âmbito nacional com a mobilização de Grupos de Trabalho (GTs) -nos estados para que as ações promovidas atendam às necessidades de cada local. Os GTs são formados por bibliotecários, professores, educadores sociais, gestores, audiodescritores, tradutores, interpretes de libras e qualquer pessoa interessada em promover acesso à leitura inclusiva.   LINHA DO TEMPO DA REDE DE LEITURA     O QUE CONQUISTAMOS NESSES 10 ANOS?   Ao longo dos últimos 10 anos realizamos atividades importantes para o cenário da inclusão: foram dois encontros nacionais; duas edições da Pesquisa de Leitura Acessível e Inclusiva; produção de duas coleções literárias sobre a cultura brasileira (Regionais e Dorinha pelo Brasil), contando com a contribuição de parceiros com informações sobre lendas, culinária, brincadeiras e músicas de cada uma das 5 regiões. As nossas atividades também permitiram mapear autores e contadores de histórias parceiros para a produção de novos livros e projetos da Fundação Dorina. Além de instituições que atendem ao público leitor dos livros produzidos. Atualmente temos  50 Grupos de Trabalhos (GTs), organizados em todas as regiões do Brasil, com quase todos os estados tendo ao menos um grupo organizado, totalizando 993 pessoas em articulação ao redor do país.     PARA O FUTURO   Ainda temos muita coisa para fazer e vidas para impactar. Com projetos a serem colocados em prática, sabemos que os próximos 10 anos nos reservam muitas experiências em mais cidades do nosso Brasil. Pensando nisso, lançamos o nosso novo logotipo, que representa a nossa atividade ao redor do país, unindo as pessoas por meio de conhecimentos e culturas:  

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Rede de Leitura Inclusiva na Bahia – Leitura para todos

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia (SEBP-BA), vinculado a Fundação Pedro Calmon/SECULT, preocupado com as questões que envolvem a acessibilidade nos ambientes de suas oito Bibliotecas Públicas no Estado, além de uma Biblioteca Virtual, procura estabelecer ações e políticas  voltadas para minimizar as questões de inacessibilidade presente no SEBP-BA. Em 2013, demos início a um grupo de trabalho para tratar diretamente do segmento da acessibilidade nas Bibliotecas, motivado pela parceria com a Fundação Dorina Nowill, que se solidifica a cada ano e propiciou este trabalho. Foram realizados encontros com representante da referida Fundação, além de outros atores locais que lidam com os mais diversos tipos de deficiências, no sentido de estabelecermos um diálogo que assegure a inclusão real e necessária que estes usuários merecem e já possuem através de direitos estabelecidos em leis, sejam federais ou estaduais. Todos os encontros foram realizados na Biblioteca Pública do Estado da Bahia (BPEB), espaço cultural de referência do SEBP-BA, e a primeira biblioteca pública do Brasil e da América Latina. Posteriormente, os membros deste grupo que fazem parte do quadro de servidores do SEBP-BA e representantes do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (COEDE), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, foram nomeados na Portaria nº 02/2014, que “Institui Comissão de Trabalho para elaborar uma Política de Leituras Inclusivas para o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas – Bahia (SEBP-BA)”. O produto final desta Comissão é a publicação “Diretrizes de Leituras para todos do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Estado da Bahia”, que estabelece parâmetros voltados para o público de deficientes no que diz respeito à acessibilidade arquitetônica, atitudinal,  acervo, etc. Este será um marco na história do SEBP e trará mudanças significativas na sua gestão, no que tange as políticas de  inclusão das pessoas com deficiência.  Em continuidade ao trabalho da Comissão, foi realizado nos dias 9 e 10 de outubro de 2014, o “I Seminário de Leitura para Todos do SEBP-Ba – Acessibilidade: novos rumos para inclusão”,  com palestras que contemplaram várias questões ligadas à acessibilidade, além de oficinas que de como auxiliar um deficiente visual no quesito mobilidade, até em como disponibilizar/utilizar os acervos através das tecnologias assistivas.

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I Jornada de Leitura Inclusiva de Pará de Minas

A I Jornada de Leitura Inclusiva de Pará de Minas é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Comunicação Institucional de Pará de Minas em uma ação da Biblioteca Pública Municipal professor Mello Cançado e teve como objetivo provocar uma reflexão sobre o “Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência” e sobre acessibilidade. O encontro aconteceu nos dias 17 e 18 de setembro de 2014 no Teatro Municipal Geraldina Campos de Almeida e contou com a parceria da Secretaria Municipal de Educação de Pará de Minas, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais e Fundação Dorina Nowill. No dia 17 de setembro de 2014 tivemos a apresentação do relato de experiências do Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, com o seu diretor, Glicélio Ramos, a bibliotecária Gildete Santos e o professor de letras Alessandro Alves de Lima. Tivemos também a presença da diretora da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Alessandra Gino, apresentando o edital de Acessibilidade em Bibliotecas Públicas da Fundação Biblioteca Nacional. Contamos também com a presença da professora de LIBRAS Téris Sávia Anunciação que apresentou a palestra “LIBRAS e a responsabilidade social”. Já dia 18 de setembro de 2014 tivemos a presença  de profissionais do Centro de Referência em Educação de Pará de Minas com a participação das especialistas em educação inclusiva Kênia Augusta Marques e Maria Stela Lino, presentando a palestra “Fazendo uma leitura da educação especial numa perspectiva da educação inclusiva”. Nesse mesmo dia tivemos também uma palestra com o procurador e advogado da Apae de Pará de Minas, Alexandre Keuffer, apresentando uma palestra sobre o “Dia Nacional de Luta pelos Direitos da Pessoa com Deficiência”. O encontro reuniu em seus dois cerca de 280 pessoas, sendo a sua grande maioria educadores de Pará de Minas e região. 

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Case Fundação Regina Cunha – FURC Para Blog da "Rede De Leitura Acessível"

ACESSÍVEL E ITINERANTE A Fundação Regina Cunha faz parte da Rede de Leitura Inclusiva da Bahia, mantendo uma Biblioteca Acessível para Deficientes Visuais com títulos diversificados em Braille, audiolivros, livros falados e em fonte ampliada. A Biblioteca Acessível também é itinerante e leva os livros adaptados para os bairros, escolas, serviços e eventos. PUBLICAÇÃO PRÓPRIA: Além do acervo disponibilizado, a FURC já publicou um título próprio: Cartilha de Atenção à Saúde Ocular: a infância, a família e a escola.  Com orientações para prevenção da cegueira e promoção da saúde ocular, a cartilha aproxima o conhecimento médico-científico da realidade dos jovens e dos saberes tradicionais da região sul da Bahia. A cartilha foi realizada de forma lúdica a partir de mais de 16 horas de oficinas, com médicos e a artista plástica Flávia Bomfim. Os 16  jovens participantes tornaram-se os ilustradores e co-autores da cartilha. E levaram essa aprendizagem para a vida. O material já está na 2ª edição e 3a reimpressão, já foi distribuído em escolas, instituições de saúde e em eventos sobre Saúde Ocular em Brasília e na Índia, sendo reconhecida como uma experiência inédita a serviço da educação em saúde. Em breve a Cartilha terá sua terceira edição, com versão acessível e um Cd-rom com sugestões de atividades didáticas a partir do seu conteúdo.

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Curitiba já começou a se unir para montar a rede de leitura inclusiva local

Aconteceu em Curitiba a primeira reunião com representantes de instituições como CAP-PR, Sesi, Fesp, Facel, IPC (Instituto Paranaense de Cegos), FCC (Fundação Cultural de Curitiba), Associção Hellen Keller (município de Pinhais) e a Biblioteca Pública do Estado. Na oportunidade, foi possível trocar experiências e refletir sobre caminhos para fortalecer a leitura inclusiva no Paraná. As principais demandas que surgiram foram: – o acesso a arquivos primários junto às editoras para que as universidades possam dispor de bibliografia em formato acessível; – dicas de como montar um núcleo de acessibilidade em faculdades e universidades; – necessidade de capacitação de professores e profissionais que trabalham com equipamentos culturais, especialmente as bibliotecas. – baixo número de usuários com deficiência nas bibliotecas.

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Conheça mais sobre o trabalho realizado em Minas Gerais

O trabalho da Rede de Leitura Inclusiva em Minas Gerais já conta com a mobilização e envolvimento dos participantes com a causa. O primeiro momento desta equipe foi produtivo. Eles apresentaram o projeto para diversas instituições como o APDV, Instituto Louis Braille, CAP, a Secretaria de Cultura,o espaço braille da Biblioteca Luiz Bessa e o Instituto São Rafael, uma grande referência na inclusão das pessoas com deficiência visual no Estado. Lá, o grupo foi recebido por Juarez, que mostrou diversas curiosidades sobre o acervo, como um dicionário braille da década de 60 doado pela Fundação Dorina e a coleção “O tempo e Vento” formada por cerca de 60 volumes. Os principais pontos abordados neste encontro foram: – Os pais tem um papel importante para despertar o gosto pela leitura desde cedo nos filhos que estão aprendendo o braille. Os livros infantis só em braille são muito importantes pois quando são em tinta-braille os pais acabam lendo para os filhos e não os estimulam a ler sozinhos; – O acesso à cultura letrada para a pessoa com deficiência visual é difícil, há esforço das organizações e poder público mas não é suficiente para suprir as necessidades; Há uma carência de livros em braille para iniciantes, com um maior espaçamento entre as linhas e sem braille no verso. Também, de livros que sejam mais da escola, paradidáticos; – Sentem falta de literatura infanto-juvenil como Clarisse Lispector, Alan Poe, Ana Maria Machado, etc. Por isso, sugeriram fazer reedições de livros já produzidos pela Fundação Dorina, a partir de um levantamento das necessidades das bibliotecas e escolas.

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Fórum SC marcou o início do grupo de leitura inclusiva em Santa Catarina

O encontro do Fórum SC para dar continuidade à construção do Plano Estadual do Livro e da Leitura de Santa Catarina (PELL) foi o melhor momento para começar a montar o grupo de trabalho da Rede de Leitura Inclusiva em Santa Catarina. Na primeira reunião, nos aproximamos e refletimos sobre o cenário no Estado de maneira mais ampla. Já no segundo encontro, pensamos em ações mais concretas. Alguns pontos levantados foram: – O impacto social das bibliotecas e espaços de leitura nas comunidades (relato da Biblioteca Barreiro Filho); – Dificuldade em compartilhar conteúdo acessível e de ter acesso aos arquivos de livros para transcrição para formato acessível; – Necessidade de ter informações mais sistematizadas, como diagnósticos das bibliotecas quanto à acessibilidade; – Este GT fazer um trabalho convergente com o do Fórum de Livro e Leitura, o grupo ser uma referência no Fórum no tema da acessibilidade e vice versa; – Buscar parcerias com organizações e outras Secretarias (como Saúde, Educação e Assistência Social). – Mapeamento de organizações e iniciativas de promoção da inclusão. – Ações de mobilização/divulgação do público final – Mapeamento de pessoas com deficiência – Biblioteca Barreiro Filho foi contemplada por edital de acessibilidade em bibliotecas públicas.  Como potencializar os aprendizados e recursos para outras bibliotecas do estado?

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