Iniciativa nasceu do projeto Luz & Autor em Braille, que incentiva pessoas com deficiência visual a criar as próprias obras literárias. Em 22 anos de atuação, já foram produzidos mais de 800 textos As ações desenvolvidas na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, ganharam um peso maior neste ano. A primeira Academia Inclusiva de Autores Brasilienses foi fundada com o intuito de promover a obra literária de pessoas com deficiência visual no País e no mundo. A iniciativa nasceu do projeto Luz & Autor em Braille, desenvolvido há 22 anos na biblioteca. Com mais de 800 trabalhos produzidos, o local não só proporciona acesso à leitura para os que não enxergam ou têm baixa visão, como também os estimula a produzir os próprios textos. Desde a criação da biblioteca, em 1995, o projeto já integra 83 autores com deficiência visual com outros escritores que
Jogo de tabuleiro para crianças aprenderem braille permite alfabetização e desenvolvimento de habilidades táteis. Segundo o Portal Correio, pesquisadoras da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveram um dispositivo para auxiliar no aprendizado de crianças cegas ou com baixa visão. Por meio da ferramenta lúdica, é possível alfabetizar em Braille, explorar habilidades táteis e reconhecer formas 2D (em duas dimensões). A tecnologia associativa, patenteada pela Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova) e criada em parceria com o Instituto de Cegos da Paraíba, em João Pessoa, é constituída de um tabuleiro com espaços quadriculares para o encaixe de peças que representam coisas do cotidiano. Cada peça contém o nome da respectiva forma, tanto em Braille, para crianças cegas, quanto em caixa alta e em alto-contraste, para crianças com baixa visão. O jogo de tabuleiro para crianças é feito de polímero ABS, um
Praia, cidade, serra ou campo. Quem é que não quer ter o direito de “ir e vir” garantido e ser atendido em suas necessidades independentemente de onde esteja? Foi pensando nisso que o empresário Arthur Minitti, que é de São Paulo, mas mora em Curitiba, criou a Viagem Acessível, uma agência de viagens específica para pessoas com algum tipo de deficiência física ou intelectual, e tem ajudado a construir boas memórias. A ideia surgiu quase três anos atrás, depois de sua própria experiência tendo deficiência visual, mas mantendo uma rotina de viagens. “Eu sempre viajei muito, tanto com a minha família quanto a trabalho e as pessoas tinham curiosidade em saber como eu fazia para comprar as passagens, reservar hotel e tudo mais. Aí eu percebi que existia uma carência no mercado de turismo voltado a esse público”, diz. Arthur conta
Um grupo de costureiras de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, está em plena atividade na pandemia de covid-19. O trabalho na crise provocada pelo coronavírus é centralizado na produção de 100 mil máscaras com uma característica importante e específica. Os modelos em algodão têm na região da boca uma lâmina transparente, o que permite ver durante a fala movimentos do rosto, expressões e até sorrisos. É uma dinâmica fundamental para pessoas com deficiência auditiva que fazem leitura labial. Com o uso obrigatório das máscaras de proteção em todo o País, a leitura dos lábios, única maneira para muitos surdos entenderem o que outras pessoas estão falando, se tornou impossível, especialmente nos telejornais, com repórteres de rosto coberto do nariz ao queixo. Desde o começo da pandemia, surgiram em vários países ideias para confecção de itens transparentes que mantêm
A UFBA – Universidade Federal da Bahia – está abrindo 550 vagas em três curso de Graduação em EAD. São duzentas (200) vagas para Bacharelado em Biblioteconomia distribuídas por 05 Polos, duzentas (200) vagas para Licenciatura em Matemática, em 05 Polos e cento e cinquenta (150) vagas para Licenciatura em Teatro em 05 Polos. A forma de ingresso é diferenciada e voltada para servidores do campo da Educação, além de professores da Educação. O bacharelado em Biblioteconomia visa o público que tenha obrigatoriamente concluído o Ensino Médio e, preferencialmente atuaram, atuam ou podem vir atuar em ambientes voltados à informação. Polos: Brumado, Ilhéus, Juazeiro, Santo Amaro e Vitória da Conquista. A licenciatura em Matemática tem como público-alvo professores da rede pública e candidatos que tenham concluído o ensino médio e tenham realizado o ENEM em qualquer edição entre 2015 a
O Grupo Retina São Paulo está com inscrições abertas para o curso de Inglês gratuito à distância para pessoas com deficiência visual, com ênfase na conversação. As aulas serão ministradas virtualmente, com carga horária de 2 horas semanais, totalizando 20 horas ao final do módulo. Não perca a chance de aprimorar seu inglês! Pré-requisitos: Ter conhecimento prévio no nível básico Inscrições até dia 30 de agosto de 2020 Para se inscrever e participar do processo seletivo, envie seu nome completo e telefone para o email [email protected]

Há 73 anos atrás, nascia um sonho em páginas brancas cheias de pontinhos. Ele foi crescendo e se transformando em sons e em tecnologias. Em 2019, ele já é uma realidade e congrega muitos outros sonhadores pelo Brasil, conectados pela Rede Nacional de Leitura Inclusiva. Para conhecer mais sobre essa história, a Fundação Dorina Nowill para Cegos realiza o 2º Encontro Nacional de Leitura Inclusiva, reunindo os parceiros promotores da leitura das cinco regiões brasileiras que participam deste projeto iniciado em 2013. O evento é gratuito, acontece entre os dias 7 e 9 de agosto em São Paulo e traz em sua programação o lançamento da pesquisa Cenários sobre a Leitura Acessível no Brasil, desenvolvida junto com o Instituto Data Folha, além de painéis inspiradores sobre leitura inclusiva em diferentes territórios e conversas com escritores convidados. A programação aberta ao público será

“Temos que mostrar as nossas capacidades.”, diz o paraibano Robson Silva acerca do universo da pessoa com deficiência e, mais especificamente, da deficiência visual. Não por acaso, já que nasceu com retinose pigmentar e, aos quinze anos, perdeu completamente a visão. A retinose hereditária também afetou seus três irmãos. Natural da cidade interiorana de Bananeiras, o quarteto encontrou dificuldades na escola. “Eu sabia responder às questões, mas assinalava no lugar errado e o professor não entendia”, lembra Silva. O problema persistiu até os anos 2000, quando ele completou quinze anos. “Fiquei totalmente cego e acompanhava as aulas só de ouvido, enquanto respondia às questões oralmente. Era horrível, mas daí viram que eu sabia as respostas e finalmente comecei a avançar nos estudos.”, relata. O atraso fez com que, em 2008, o rapaz decidisse migrar sozinho para João Pessoa. Lá, além

Qual o papel do bibliotecário na sociedade? Essa é a pergunta que impulsiona a atuação de Adriana Ferrari, presidente da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB), inclusive no ativismo pelo acesso à leitura. A mesma pergunta que a inspirou, por exemplo, a idealizar e coordenar o projeto da Biblioteca de São Paulo, que abre em finais de semana e feriados. “Quando falamos na leitura para todos, além de um acervo gratuito e em formatos acessíveis temos de pensar nas condições de deslocamento do público até esse material.”, diz a bibliotecária. Foi com naturalidade, portanto, que Adriana esteve à frente da nona edição do Seminário Nacional de Bibliotecas Braille (SENABRAILLE), promovido pela FEBAB nos dias 12 e 13 de julho, em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Iniciado em 1995, o SENABRAILLE busca a troca de experiências e

Casinhas acolchoadas e uma grande árvore baobá esculpida em madeira, típica do continente africano, embaixo da qual, tradicionalmente, os mestres griôs sentam para contar histórias. Estes elementos se destacam na ambientação da Biblioteca Maria Firmina dos Reis, que fica em Cidade Tiradentes, na capital paulista, uma região marcada pela luta histórica por habitação – abriga o maior complexo de conjuntos da América Latina, beirando a 40 mil unidades – e é composta por uma população predominantemente negra e nordestina. Foi mantendo a decoração simbólica que, no dia 29 de junho, a biblioteca comemorou mais uma conquista para a comunidade, com a inauguração de um acervo acessível de livros em Braille e em fonte ampliada para pessoas com deficiência visual. O material foi doado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, que enviou uma representante da Rede de Leitura Inclusiva e um

História e arte povoam o cotidiano do pedagogo Almir Rogério Ferraz, 35. Ele é Coordenador Pedagógico na Escola Estação Municipal de Apoio ao Atendimento Integral à Criança (EMAIC), pela Rede Municipal de Pirassununga. A escola desenvolve atividades recreativas e lúdicas para alunos da Rede, como teatro, dança e contação de histórias. Um dos atrativos da Estação é o EMAIC-Castelinho, construção de 80 anos que imita um castelo medieval. É nesse ambiente que Ferraz também desempenha sua formação como ator. “Adoro a relação humana que a educação envolve e um bom exemplo disso é interpretar a leitura de uma história”, declara o pedagogo. Foi essa relação com os livros que levou Ferraz até a oficina sobre Leitura Digital Acessível, promovida pela Rede de Leitura da Fundação Dorina Nowill para Cegos, em parceria com a Secretaria de Educação de Mogi-Mirim, cidade localizada

Seja em um filme, nas poucas linhas de um blog, jornal, revista ou mesmo ao longo das páginas de um livro, encontramos recortes narrativos da vida de alguém, de um certo episódio ou evento histórico, visando o que há de mais importante a ser dito. No caso deste texto, por exemplo, poderíamos dizer que o encontro das histórias do pedagogo com deficiência visual total, Cristian Sehnem, 42, e da Fundação Dorina Nowill para Cegos começou na ação da Rede de Leitura Inclusiva realizada no dia 8 de maio, com o apoio do Grupo de Leitura Inclusiva RS/Centro, durante a 45ª Feira do Livro de Santa Maria. A verdade, porém, é que uma história passou a fazer parte da outra ainda em 2001, quando Sehnem começou a trabalhar na Biblioteca Central da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), cidade onde
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