Teresina – PI recebe a Rede de Leitura Inclusiva com programação de 02 dias

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No dia 19 de setembro a assistente social e articuladora Maria Melo participou do Encontro Anual do Grupo de Trabalho da Rede de Leitura Inclusiva Piauí, que aconteceu na Biblioteca Comunitária Jornalista Carlos Castelo Branco – UFPI. O encontro discutiu estratégias de atuação com base nas pesquisas sobre espaços de bibliotecas, público leitor e acessibilidade arquitetônica. O grupo analisou as ações realizadas em 2023 e também definiu o cronograma de atuação para 2024.

Raffaela Santiago é integrante do GT Piauí e ela definiu o encontro da seguinte forma: “foi maravilhoso por possibilitar a troca de saberes, a soma de ideias e de possibilidades no universo da leitura. Contamos com relatos variados que somaram muito para todos. Demonstrando que é possível sim fazer muito com poucos recursos e mais ainda com a vontade de fazer. Foi um momento rico e que fortaleceu muito a rede piauiense, em especial os novos integrantes.”

Foto com que mostra 8 mulheres e 1 homem em pé, lado a lado, sorrindo. Atrás do grupo de pessoas há uma parede preta a direita e uma parede bege à esquerda com uma projeção de slide contendo a logo da Fundação Dorina.

Já no dia 20 de setembro de manhã aconteceu a oficina Levando a Leitura a Todos os Lugares, falando sobre audiodescrição e iniciativas de bibliotecas móveis. Entre os participantes estava Márcia Cristina, uma mulher com baixa visão que atua como articuladora de projetos na ONG Comradio. Para ela o momento mais relevante da oficina foi a roda de conversa onde houveram partilhas sobre as demandas de inclusão e os desafios que as bibliotecas enfrentam para acessibilizar espaço e acervo: “Com a roda de conversa tive a oportunidade de trocar conhecimentos. Hoje estou na ONG Comradio, mas sou beneficiária do Projeto Mulheres de Visão: Olhando Além dos Limites, que capacita profissionalmente mulheres com deficiência visual. O projeto me resgatou de uma depressão e hoje trabalho nele. Meu sonho é trazer uma sala de leitura e acessível para nossa ONG e depois dessa conversa já estou colocando em prática essa ideia. Iniciei com o cadastro na Dorinateca e estou trabalhando para que isso se realize”.

Márcia tem trocado experiências com os parceiros no GT Teresina – PI e trabalhado em conjunto pela causa da acessibilidade e inclusão.

O período da tarde foi reservado para visitar a Biblioteca Comunitária Ler é Preciso – Angelim e a Biblioteca Pública Estadual Desembargador Cromwell de Carvalho, dois espaços inspiradores.

Biblioteca Comunitária Ler é Preciso – Angelim

As ações em Teresina – PI são parte do projeto PRONAC 20: Ler para Ser, Literatura como Cidadania.


Texto de Amanda Silva – educadora na Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos, tendo como base o relatório de atuação produzido por Maria Melo, assistente social e articuladora da Rede de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
Publicado em 17/10/2023 às 18h25